Nova
temporada do auxílio ao Evangelho no lar, com estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo
- Capítulo 16 (Não se pode servir a Deus e a Mamon), item 4 (Jesus na casa de
Zaqueu)
Maiores esclarecimentos pelo whatsapp do Sérgio (21) 99247-5631
Nos textos do Evangelho e da página de preparo, colocamos o significado das palavras mais difíceis na cor vermelha, ao lado das mesmas.
1ª parte: Prece de
abertura:
2ª parte: Leitura da
página de preparo:
Página de preparo: Cap 109 - A exemplo do
Cristo (Livro “Fonte Viva”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
"Ele bem sabia o que havia no homem." – (João,
2:25)
Sim, Jesus
não ignorava o que existia no homem, mas nunca se deixou impressionar negativamente.
Sabia que
a usura (interesse, de ser interesseiro) morava
com Zaqueu, contudo, trouxe-o da sovinice para a benemerência (mérito).
Não
desconhecia que Madalena era possuída pelos gênios do mal, entretanto,
renovou-a para o amor puro.
Reconheceu
a vaidade intelectual de Nicodemos, mas deu-lhe novas concepções da grandeza e
da excelsitude (elevação) da vida.
Identificou
a fraqueza de Simão Pedro, todavia, pouco a pouco instala no coração do
discípulo a fortaleza espiritual que faria dele o sustentáculo do Cristianismo
nascente.
Vê as
dúvidas de Tomé, sem desampará-lo.
Conhece a
sombra que habita em Judas, sem negar-lhe o culto da afeição.
Jesus
preocupou-se, acima de tudo, em proporcionar a cada alma uma visão mais ampla
da vida e em quinhoar (dar, favorecer) cada
espírito com eficientes recursos de renovação para o bem.
Não
condenes, pois, o próximo porque nele observes a inferioridade e a imperfeição.
A exemplo
do Cristo, ajuda quanto possas.
O Amigo
Divino sabe o que existe em nós... Ele não desconhece a nossa pesada e escura
bagagem do pretérito (passado), nas dificuldades
do nosso presente, recheado de hesitações e de erros, mas nem por isso deixa de
estender-nos amorosamente as mãos.
3ª parte: Estudo do Evangelho:
Capítulo 16 (Não se pode servir a Deus e a
Mamon), item 4 (Jesus na casa de Zaqueu)
(Mamon é um termo, derivado da Bíblia, usado para descrever riqueza
material ou cobiça, na maioria das vezes, mas nem sempre, personificado como
uma divindade. Como ser, Mamon representa o terceiro pecado, a Ganância,
Avareza, ou obsessão pelo dinheiro.)
Jesus
em casa de Zaqueu
4. Tendo
Jesus entrado em Jericó, passava pela cidade - e havia ali um homem chamado
Zaqueu, chefe dos publicanos e muito rico, - o qual, desejoso de ver a Jesus,
para conhecê-lo, não o conseguia devido à multidão, por ser ele de estatura
muito baixa. - Por isso, correu á frente da turba e subiu a um sicômoro (um tipo de árvore), para o ver, porquanto ele tinha
de passar por ali. - Chegando a esse lugar, Jesus dirigiu para o alto o olhar
e, vendo-o, disse-lhe: Zaqueu, dá-te pressa em descer, porquanto preciso que me
hospedes hoje em tua casa. - Zaqueu desceu imediatamente e o recebeu jubiloso (alegre). Vendo isso, todos murmuravam, a dizer: Ele
foi hospedar-se em casa de um homem de má vida. (Veja-se:
"Introdução", artigo - Publicanos.)
Entretanto,
Zaqueu, pondo-se diante do Senhor, lhe disse: Senhor, dou a metade dos meus
bens aos pobres e, se causei dano a alguém, seja no que for, indenizo-o com
quatro tantos. Ao que Jesus lhe disse: Esta casa recebeu hoje a salvação,
porque também este é filho de Abraão; visto que o Filho do Homem veio para
procurar e salvar o que estava perdido. (S. LUCAS, cap. XIX, vv. 1 a 10.)
4ª parte: Prece
pelas pessoas queridas, amigos ou inimigos, encarnados ou desencarnados:
Nova temporada do auxílio ao Evangelho no lar, com estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 16 (Não se pode servir a Deus e a Mamon) , item 3 (Preservar-se da avareza)
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Nos textos do Evangelho e da página de preparo, colocamos o significado das palavras mais difíceis na cor vermelha, ao lado das mesmas.
1ª parte: Prece de
abertura:
2ª parte: Leitura da página de preparo:
Página de preparo: Cap 35 - Que pedes? (Livro “Vinha de
luz”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
"Louco,
esta noite te pedirão a tua alma." - Jesus (Lucas, 12:20)
Que pedes
à vida, amigo?
Os
ambiciosos reclamam reservas de milhões.
Os
egoístas exigem todas as satisfações para si somente.
Os
arbitrários (que só pensam em si, sem critérios)
solicitam atenção exclusiva aos caprichos que lhes são próprios.
Os
vaidosos reclamam louvores.
Os
invejosos exigem compensações que lhes não cabem.
Os
despeitados (que tem ressentimentos) solicitam
considerações indébitas.
Os ociosos
(desocupados, preguiçosos) pedem prosperidade
sem esforço.
Os tolos
reclamam divertimentos sem preocupação de serviço.
Os
revoltados reclamam direitos sem deveres.
Os
extravagantes exigem saúde sem cuidados.
Os
impacientes aguardam realizações sem bases.
Os insaciáveis
pedem todos os bens, olvidando (esquecendo) as
necessidades dos outros.
Essencialmente
considerando, porém, tudo isto é verdadeira loucura, tudo fantasia do coração
que se atirou exclusivamente à posse efêmera (temporária)
das coisas mutáveis.
Vigia,
assim, cautelosamente, o plano de teus desejos.
3ª parte: Estudo do Evangelho:
Capítulo 16 (Não se pode servir a Deus e a
Mamon), item 3 (Preservar-se da avareza)
(Mamon é um termo, derivado da Bíblia, usado para descrever riqueza
material ou cobiça, na maioria das vezes, mas nem sempre, personificado como
uma divindade. Como ser, Mamon representa o terceiro pecado, a Ganância,
Avareza, ou obsessão pelo dinheiro.)
Preservar-se da
avareza
3. Então, no meia
da turba (multidão), um homem lhe disse: Mestre,
dize a meu irmão que divida comigo a herança que nos tocou. - Jesus lhe disse:
Ó homem! quem me designou para vos julgar, ou para fazer as vossas partilhas? -
E acrescentou: Tende o cuidado de preservar-vos de toda a avareza, seja qual
for a abundância em que o homem se encontre, sua vida não depende dos bens que
ele possua.
Disse-lhes a
seguir esta parábola: Havia um rico homem cujas terras tinham produzido
extraordinariamente - e que se entretinha a pensar consigo mesmo, assim: Que
hei de fazer, pois já não tenho lugar onde possa encerrar tudo o que vou
colher? -Aqui está, disse, o que farei: Demolirei os meus celeiros e
construirei outros maiores, onde porei toda a minha colheita e todos os meus
bens. - E direi a minha alma: Minha alma, tens de reserva muitos bens para
longos anos; repousa, come, bebe, goza. Mas, Deus, ao mesmo tempo, disse ao
homem: Que insensato és! Esta noite mesmo tomar-te-ão a alma; para que servirá
o que acumulaste?
É o que acontece àquele que acumula tesouros para si próprio e que não é rico diante de Deus. (S. LUCAS, cap. XII, vv. 13 a 21.)
4ª parte: Prece pelas
pessoas queridas, amigos ou inimigos, encarnados ou desencarnados:
Nova
temporada do auxílio ao Evangelho no lar, com estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo
- Capítulo 16 (Não se pode servir a Deus e a Mamon) , itens 1 e 2 (Salvação dos
ricos)
Maiores esclarecimentos pelo whatsapp do Sérgio (21) 99247-5631
Nos textos do Evangelho e da página de preparo, colocamos o significado das palavras mais difíceis na cor vermelha, ao lado das mesmas.
1ª parte: Prece de
abertura:
2ª parte: Leitura da
página de preparo:
Página de preparo: Cap 149 - Propriedade
(Livro “Caminho, verdade e vida”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
“E o mancebo (jovem rapaz),
ouvindo esta palavra, retirou-se triste, porque possuía muitas propriedades.” -
(Mateus, 19:22)
(No item 1 do estudo de hoje, Cap 16 do Evangelho
Segundo o Espiritismo, esta passagem é explicada mais detalhadamente)
O instinto
de propriedade tem provocado grandes revoluções, ensanguentando os povos. Nas
mais diversas regiões do planeta respiram homens inquietos pela posse material,
ciosos (ávido, insaciável) de suas expressões
temporárias e dispostos a morrer em sua defesa.
Isso
demonstra que o homem ainda não aprendeu a possuir.
Com esta
argumentação, não desejamos induzir a criatura a esquecer a formiga previdente,
adotando por modelo a cigarra descuidosa. Apenas convidamos, a quem nos lê, a
examinar a precariedade das posses efêmeras (temporárias,
de curta duração).
Cada
conquista terrestre deveria ser aproveitada pela alma, como força de elevação.
O homem
ganhará impulso santificante, compreendendo que só possui verdadeiramente
aquilo que se encontra dentro dele, no conteúdo espiritual de sua vida. Tudo o
que se relaciona com o exterior — como sejam: criaturas, paisagens e bens
transitórios - pertence a Deus, que lhos concederá de acordo com os seus méritos.
Essa
realidade sentida e vivida constitui brilhante luz no caminho, ensinando ao
discípulo a sublime lei do uso, para que a propriedade não represente fonte de
inquietações e tristeza, como aconteceu ao jovem dos ensinamentos de Jesus.
3ª parte: Estudo do Evangelho:
Capítulo 16 (Não se pode servir a Deus e a
Mamon) , itens 1 e 2 (Salvação dos ricos)
(Mamon é um termo, derivado da Bíblia, usado para descrever riqueza
material ou cobiça, na maioria das vezes, mas nem sempre, personificado como
uma divindade. Como ser, Mamon representa o terceiro pecado, a Ganância,
Avareza, ou obsessão pelo dinheiro.)
Salvação
dos ricos
1. Ninguém
pode servir a dois senhores, porque ou odiará a um e amará a outro, ou se
prenderá a um e desprezará o outro. Não podeis servir simultaneamente a Deus e
a Mamon. (S. LUCAS, cap. XVI, v. 13.)
2. Então,
aproximou-se dele um mancebo (jovem rapaz) e
disse: Bom mestre, que bem devo fazer para adquirir a vida eterna? - Respondeu
Jesus: Por que me chamas bom? Bom, só Deus o é. Se queres entrar na vida,
guarda os mandamentos. - Que mandamentos? retrucou o mancebo. Disse Jesus: Não
matarás; não cometerás adultério; não furtarás; não darás testemunho falso. -
Honra a teu pai e a tua mãe e ama a teu próximo como a ti mesmo.
O
moço lhe replicou: Tenho guardado todos esses mandamentos desde que cheguei à
mocidade. Que é o que ainda me falta? -Disse Jesus: Se queres ser perfeito,
vai, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois,
vem e segue-me.
Ouvindo
essas palavras, o moço se foi todo tristonho, porque possuía grandes haveres (riquezas). - Jesus disse então a seus discípulos: Digo-vos
em verdade que bem difícil é que um rico entre no reino dos céus. - Ainda uma
vez vos digo: É mais fácil que um camelo passe pelo buraco de uma agulha, do
que entrar um rico no reino dos céus (1). (S. MATEUS, cap. XIX, vv. 16 a
24. - S. LUCAS, cap. XVIII, vv. 18 a 25. - S. MARCOS, cap. X, vv. 17 a 25.)
(1) Esta arrojada figura pode parecer um pouco
forçada, pois que não se percebe que relação possa existir entre um camelo e
uma agulha. Acontece, no entanto, que, em hebreu, a mesma palavra serve para
designar um camelo e um cabo. Na tradução, deram-lhe o primeiro
desses significados; mas é provável que Jesus a tenha empregado com a outra
significação. É, pelo menos, mais natural.
4ª parte: Prece
pelas pessoas queridas, amigos ou inimigos, encarnados ou desencarnados:
Nova temporada do auxílio ao Evangelho no
lar, com estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 15 (Fora da
caridade não há salvação), itens 8 ao 10 (Fora da Igreja não há salvação. Fora
da verdade não há salvação. Fora da caridade não há salvação)
Maiores esclarecimentos pelo whatsapp do Sérgio (21) 99247-5631
Nos textos do Evangelho e da página de preparo, colocamos o significado das palavras mais difíceis na cor vermelha, ao lado das mesmas.
1ª parte: Prece de
abertura:
2ª parte: Leitura da página de preparo:
Página de preparo: Cap 110 - Dar (Livro “Vinha de luz”,
de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
"E
a caridade é esta: que andemos segundo os seus mandamentos. Este é o
mandamento, como já desde o princípio ouvistes; que andeis nele." - João
(II João, 6)
Em todos
os lugares e situações da vida, a caridade será sempre a fonte divina das
bênçãos do Senhor.
Quem dá o
pão ao faminto e água ao sedento, remédio ao enfermo e luz ao ignorante, está
colaborando na edificação (construção) do Reino
Divino, em qualquer setor da existência ou da fé religiosa a que foi chamado.
A voz
compassiva (que indica compaixão) e fraternal
que ilumina o espírito é irmã das mãos que alimentam o corpo.
Assistência,
medicação e ensinamento constituem modalidades santas da caridade generosa que
executa os programas do bem. São vestiduras diferentes de uma virtude única.
Conjugam-se e completam-se num todo nobre e digno.
Ninguém
pode assistir a outrem, com eficiência, se não procurou a edificação de si
mesmo; ninguém medicará, com proveito, se não adquiriu o espírito de
boa-vontade para com os que necessitam, e ninguém ensinará, com segurança, se
não possui a seu favor os atos de amor ao próximo, no que se refira à
compreensão e ao auxílio fraternais.
Em razão
disso, as menores manifestações de caridade, nascidas da sincera disposição de
servir com Jesus, são atividades sagradas e indiscutíveis. Em todos os lugares,
serão sempre sublimes luzes da fraternidade, disseminando (espalhando) alegria, esperança, gratidão, conforto e
intercessões benditas.
Antes,
porém, da caridade que se manifesta exteriormente nos variados setores da vida,
pratiquemos a caridade essencial, sem o que não poderemos efetuar a edificação
e a redenção de nós mesmos. Trata-se da caridade de pensarmos, falarmos e
agirmos, segundo os ensinamentos do Divino Mestre, no Evangelho. É a caridade
de vivermos verdadeiramente n’Ele para que Ele viva em nós. Sem esta, poderemos
levar a efeito grandes serviços externos, alcançar intercessões valiosas, em
nosso benefício, espalhar notáveis obras de pedra, mas, dentro de nós mesmos,
nos instantes de supremo testemunho na fé, estaremos vazios e desolados, na
condição de mendigos de luz.
3ª parte: Estudo do Evangelho:
Capítulo 15 (Fora da caridade não há
salvação), itens 8 ao 10 (Fora da Igreja não há salvação. Fora da verdade não
há salvação. Fora da caridade não há salvação)
Fora da Igreja não
há salvação. Fora da verdade não há salvação
8. Enquanto a
máxima - Fora da caridade não há salvação - assenta num princípio
universal e abre a todos os filhos de Deus acesso à suprema felicidade, o dogma
(preceitos, em geral religiosos, considerados
inquestionáveis)- Fora da Igreja, não há salvação -se estriba (baseia-se, fundamenta-se), não na fé fundamental em
Deus e na imortalidade da alma, fé comum a todas as religiões, porém numa fé
especial, em dogmas particulares; é exclusivo e absoluto. Longe de unir os
filhos de Deus, separa-os; em vez de incitá-los ao amor de seus irmãos,
alimenta e sanciona a irritação entre sectários (seitas,
crenças, religiões) dos diferentes cultos que reciprocamente se
consideram malditos na eternidade, embora sejam parentes e amigos esses
sectários. Desprezando a grande lei de igualdade perante o túmulo, ele os
afasta uns dos outros, até no campo do repouso. A máxima - Fora da caridade
não há salvação consagra o princípio da igualdade perante Deus e da
liberdade de consciência. Tendo-a por norma, todos os homens são irmãos e,
qualquer que seja a maneira por que adorem o Criador, eles se estendem as mãos
e oram uns pelos outros. Com o dogma - Fora da Igreja não há salvação, anatematizam-se
(amaldiçoam-se) e se perseguem reciprocamente,
vivem como inimigos; o pai não pede pelo filho, nem o filho pelo pai, nem o
amigo pelo amigo, desde que mutuamente se consideram condenados sem remissão (absolvição, perdão). É, pois, um dogma essencialmente
contrário aos ensinamentos do Cristo e à lei evangélica.
9. Fora da
verdade não há salvação equivaleria ao Fora da Igreja não há salvação e
seria igualmente exclusivo, porquanto nenhuma seita existe que não pretenda ter
o privilégio da verdade. Que homem se pode vangloriar de a possuir integral,
quando o âmbito dos conhecimentos incessantemente se alarga e todos os dias se
retificam (corrigem) as
idéias? A verdade absoluta é patrimônio unicamente de Espíritos da categoria
mais elevada e a Humanidade terrena não poderia pretender possuí-la, porque não
lhe é dado saber tudo. Ela somente pode aspirar a uma verdade relativa e
proporcionada ao seu adiantamento. Se Deus houvera feito da posse da verdade
absoluta condição expressa da felicidade futura, teria proferido uma sentença
de proscrição geral, ao passo que a caridade, mesmo na sua mais ampla acepção (interpretação, sentido), podem todos praticá-la. O
Espiritismo, de acordo com o Evangelho, admitindo a salvação para todos,
independente de qualquer crença, contanto que a lei de Deus seja observada, não
diz: Fora do Espiritismo não há salvação; e, como não pretende ensinar
ainda toda a verdade, também não diz: Fora da verdade não há salvação, pois
que esta máxima separaria em lugar de unir e perpetuaria (tornar eterno) os antagonismos (rivalidades, oposições).
INSTRUÇÕES DOS
ESPÍRITOS
Fora
da caridade não há salvação
10. Meus filhos, na
máxima: Fora da caridade não há salvação, estão encerrados os destinos
dos homens, na Terra e no céu; na Terra, porque à sombra desse estandarte eles
viverão em paz; no céu, porque os que a houverem praticado acharão graças
diante do Senhor. Essa divisa é o facho (luz)
celeste, a luminosa coluna que guia o homem no deserto da vida, encaminhando-o
para a Terra da Promissão. Ela brilha no céu, como auréola santa, na fronte dos
eleitos, e, na Terra, se acha gravada no coração daqueles a quem Jesus dirá:
Passai à direita, benditos de meu Pai. Reconhecê-los-eis pelo perfume de
caridade que espalham em torno de si. Nada exprime com mais exatidão o
pensamento de Jesus, nada resume tão bem os deveres do homem, como essa máxima
de ordem divina. Não poderia o Espiritismo provar melhor a sua origem, do que
apresentando-a como regra, por isso que é um reflexo do mais puro Cristianismo.
Levando-a por guia, nunca o homem se transviará. Dedicai-vos, assim, meus
amigos, a perscrutar-lhe (averiguar, descobrir)
o sentido profundo e as consequências, a descobrir-lhe, por vós mesmos, todas as
aplicações. Submetei todas as vossas ações ao governo da caridade e a
consciência vos responderá. Não só ela evitará que pratiqueis o mal, como
também fará que pratiqueis o bem, porquanto uma virtude negativa não basta: é
necessária uma virtude ativa. Para fazer-se o bem, mister (indispensável) sempre se torna a ação da vontade;
para se não praticar o mal, basta as mais das vezes a inércia e a
despreocupação.
Meus amigos,
agradecei a Deus o haver permitido que pudésseis gozar a luz do Espiritismo.
Não é que somente os que a possuem hajam de ser salvos; é que, ajudando-vos a
compreender os ensinos do Cristo, ela vos faz melhores cristãos. Esforçai-vos,
pois, para que os vossos irmãos, observando-vos, sejam induzidos a reconhecer
que verdadeiro espírita e verdadeiro cristão são uma só e a mesma coisa, dado
que todos quantos praticam a caridade são discípulos de Jesus, sem embargo (impedimentos, obstáculos, restrições) da seita a que
pertençam. Paulo, o apóstolo. (Paris, 1860.).
4ª parte: Prece pelas
pessoas queridas, amigos ou inimigos, encarnados ou desencarnados: