Tira-dúvidas.
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Nos textos do Evangelho e da página de preparo, colocamos o significado das palavras mais difíceis na cor vermelha, ao lado das mesmas.
1ª parte: Prece de
abertura:
2ª parte: Leitura da página de preparo:
Página de preparo: Cap 110 – Caridade essencial (Livro “Vinha
de luz”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
"E a caridade é esta: que andemos segundo os seus
mandamentos. Este é o mandamento, como já desde o princípio ouvistes; que
andeis nele." - João (II João, 6)
Em todos
os lugares e situações da vida, a caridade será sempre a fonte divina das
bênçãos do Senhor.
Quem dá o
pão ao faminto e água ao sedento, remédio ao enfermo e luz ao ignorante, está
colaborando na edificação (construção) do Reino
Divino, em qualquer setor da existência ou da fé religiosa a que foi chamado.
A voz
compassiva (que indica compaixão) e fraternal
que ilumina o espírito é irmã das mãos que alimentam o corpo.
Assistência,
medicação e ensinamento constituem modalidades santas da caridade generosa que
executa os programas do bem. São vestiduras diferentes de uma virtude única.
Conjugam-se e completam-se num todo nobre e digno.
Ninguém
pode assistir a outrem, com eficiência, se não procurou a edificação de si
mesmo; ninguém medicará, com proveito, se não adquiriu o espírito de
boa-vontade para com os que necessitam, e ninguém ensinará, com segurança, se
não possui a seu favor os atos de amor ao próximo, no que se refira à
compreensão e ao auxílio fraternais.
Em razão disso,
as menores manifestações de caridade, nascidas da sincera disposição de servir
com Jesus, são atividades sagradas e indiscutíveis. Em todos os lugares, serão
sempre sublimes luzes da fraternidade, disseminando (espalhando)
alegria, esperança, gratidão, conforto e intercessões benditas.
Antes,
porém, da caridade que se manifesta exteriormente nos variados setores da vida,
pratiquemos a caridade essencial, sem o que não poderemos efetuar a edificação
e a redenção de nós mesmos. Trata-se da caridade de pensarmos, falarmos e
agirmos, segundo os ensinamentos do Divino Mestre, no Evangelho. É a caridade
de vivermos verdadeiramente n’Ele para que Ele viva em nós. Sem esta, poderemos
levar a efeito grandes serviços externos, alcançar intercessões valiosas, em
nosso benefício, espalhar notáveis obras de pedra, mas, dentro de nós mesmos,
nos instantes de supremo testemunho na fé, estaremos vazios e desolados, na
condição de mendigos de luz.
3ª parte: Estudo do Evangelho:
Capítulo 13 (Não saiba a vossa mão esquerda o
que dê a vossa mão direita), item 11 (INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS - A
beneficência)
INSTRUÇÕES DOS
ESPÍRITOS
A
beneficência
11. A beneficência (prática da caridade), meus amigos, dar-vos-á nesse
mundo os mais puros e suaves deleites, as alegrias do coração, que nem o
remorso, nem a indiferença perturbam. Oh! pudésseis compreender tudo o que de
grande e de agradável encerra a generosidade das almas belas, sentimento que faz
olhe a criatura as outras como olha a si mesma, e se dispa (de despir-se), jubilosa (com
alegria), para vestir o seu irmão! Pudésseis, meus amigos, ter por única
ocupação tornar felizes os outros! Quais as festas mundanas que podereis
comparar às que celebrais quando, como representantes da Divindade, levais a
alegria a essas famílias que da vida apenas conhecem as vicissitudes (dificuldades, revéses) e as amarguras, quando vedes
nelas os semblantes macerados (tristes, machucados)
refulgirem (brilharem) subitamente de esperança,
porque, faltos de pão, os desgraçados ouviam seus filhinhos, ignorantes de que
viver é sofrer, gritando repetidamente, a chorar, estas palavras, que, como
agudo punhal, se lhes enterravam nos corações maternos: "Estou com fome!..."
Oh! compreendei quão deliciosas são as impressões que recebe aquele que vê
renascer a alegria onde, um momento antes, só havia desespero! Compreendei as
obrigações que tendes para com os vossos irmãos! Ide, ide ao encontro do
infortúnio (infeliz, desgraçado); ide em
socorro, sobretudo, das misérias ocultas, por serem as mais dolorosas! Ide,
meus bem-amados, e tende em mente estas palavras do Salvador: "Quando
vestirdes a um destes pequeninos, lembrai-vos de que é a mim que o
fazeis!"
Caridade! sublime
palavra que sintetiza (resume) todas as
virtudes, és tu que hás de conduzir os povos à felicidade. Praticando-te,
criarão eles para si infinitos gozos no futuro e, enquanto se acharem exilados
na Terra, tu lhes serás a consolação, o prelibar (provar
antecipadamente, desabrochar) das alegrias de que fruirão (gozarão) mais tarde, quando se encontrarem reunidos
no seio do Deus de amor. Foste tu, virtude divina, que me proporcionaste os
únicos momentos de satisfação de que gozei na Terra. Que os meus irmãos
encarnados creiam na palavra do amigo que lhes fala, dizendo-lhes: É na
caridade que deveis procurar a paz do coração, o contentamento da alma, o
remédio para as aflições da vida. Oh! quando estiverdes a ponto de acusar a
Deus, lançai um olhar para baixo de vós; vede que de misérias a aliviar, que de
pobres crianças sem família, que de velhos sem qualquer mão amiga que os ampare
e lhes feche os olhos quando a morte os reclame! Quanto bem a fazer! Oh! não
vos queixeis; ao contrário, agradecei a Deus e prodigalizai (propague, divulgue) a mancheias (aos montes) a vossa simpatia, o vosso amor, o vosso
dinheiro por todos os que, deserdados dos bens desse mundo, enlanguescem (enfraquecem, se abatem) na dor e no insulamento (na solidão)! Colhereis nesse mundo bem doces alegrias
e, mais tarde... só Deus o sabe!... Adolfo, bispo de Argel. (Bordéus,
1861.)
5ª parte: Fluidificação da água:
6ª parte: Prece de encerramento:
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