Nova temporada do auxílio ao Evangelho no lar, com estudo do Evangelho segundo o espiritismo - Capítulo 5 - Bem aventurados os aflitos - Itens 4 e 5 (Causas atuais das aflições)
Tira-dúvidas.
Nosso Site: www.evangelhonolar2012.blogspot.com
Nosso FACEBOOK (curta e COMPARTILHE esta idéia!!!) www.facebook.com/evangelhonolar2012
Nosso email: amorperdaoefe@gmail.com
Este vídeo também pode ser visto na programação da RÁDIO ESPIRITISMO ( www.radioespiritismo.com.br )
Nos textos do Evangelho e da página de preparo, colocamos o significado das palavras mais difíceis na cor vermelha, ao lado das mesmas.
1ª parte: Prece de
abertura:
2ª parte: Leitura da página de preparo:
Página de preparo: Cap 50 – Avancemos (Livro
“Fonte Viva”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
"Irmãos, quanto a mim, não julgo que
haja alcançado a perfeição, mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das
coisas que atrás ficam, avanço para as que se encontram diante de mim" -
Paulo. (Filipenses, 3:13 e 14).
Na
estrada cristã, somos defrontados sempre por grande número de irmãos que se
aquietaram à sombra da improdutividade, declarando-se acidentados por desastres
espirituais.
É
alguém que chora a perda de um parente querido, chamado à transformação do
túmulo.
É
o trabalhador que se viu dilacerado (destruído) pela incompreensão de um amigo.
É
o missionário que se imobilizou à face da calúnia.
É
alguém que lastima a deserção (desistência) de um consócio (companheiro)
da boa luta.
É
o operário do bem que clama indefinidamente contra a fuga da companheira que
lhe não percebeu a dedicação afetiva.
É
o idealista que espera uma fortuna material para dar início às realizações que
lhe competem.
É
o cooperador que permanece na expectativa do emprego ricamente remunerado para
consagrar-se às boas obras.
É
a mulher que se enrola no cipoal (dificuldade) da queixa contra os familiares
incompreensivos.
É
o colaborador que se escandaliza com os defeitos do próximo, congelando as
possibilidades de servir.
É
alguém que deplora (lamenta) um erro cometido, menosprezando as bênçãos
do tempo em remorso destrutivo.
O
passado, porém, se guarda as virtudes da experiência, nem sempre é o melhor
condutor da vida para o futuro.
É
imprescindível exumar (desenterrar) o coração de todos os envoltórios
entorpecentes que, por vezes, nos amortalham a alma.
A
contrição (arrependimento),
a saudade, a esperança e o escrúpulo são sagrados, mas não devem representar
impedimento ao acesso de nosso espírito à Esfera Superior.
Paulo
de Tarso, que conhecera terríveis aspectos do combate humano, na intimidade do
próprio coração, e que subiu às culminâncias do apostolado com o Cristo, nos
oferece roteiro seguro ao aprimoramento.
"Esqueçamos
todas as expressões inferiores do dia de ontem e avancemos para os dias
iluminados que nos esperam" - eis a essência de seu aviso fraternal à
comunidade de Filipos.
Centralizemos
nossas energias em Jesus e caminhemos para diante.
Ninguém
progride sem renovar-se.
3ª parte: Estudo do Evangelho:
Capítulo 5: Bem aventurados os aflitos - Itens
4 e 5 (Causas atuais das aflições)
Causas atuais das aflições
4. De duas espécies são as vicissitudes (dificuldades, contratempos, revezes) da vida, ou, se
o preferirem, promanam (vem) de duas fontes bem
diferentes, que importa distinguir. Umas têm sua causa na vida presente;
outras, fora desta vida.
Remontando-se à origem dos males terrestres,
reconhecer-se-á que muitos são conseqüência natural do caráter e do proceder
dos que os suportam.
Quantos homens caem por sua própria culpa!
Quantos são vítimas de sua imprevidência, de seu orgulho e de sua ambição!
Quantos se arruinam por falta de ordem, de
perseverança, pelo mau proceder, ou por não terem sabido limitar seus desejos!
Quantas uniões desgraçadas, porque resultaram de
um cálculo de interesse ou de vaidade e nas quais o coração não tomou parte
alguma!
Quantas dissensões (divergências)
e funestas (desgraçadas) disputas se teriam
evitado com um pouco de moderação e menos suscetibilidade (mágoas, melindres)!
Quantas doenças e enfermidades decorrem da
intemperança (exageros) e dos excessos de todo
gênero!
Quantos pais são infelizes com seus filhos,
porque não lhes combateram desde o princípio as más tendências! Por fraqueza,
ou indiferença, deixaram que neles se desenvolvessem os germens do orgulho, do
egoísmo e da tola vaidade, que produzem a secura do coração; depois, mais
tarde, quando colhem o que semearam, admiram-se e se afligem da falta de
deferência (respeito) com que são tratados e da
ingratidão deles.
Interroguem friamente suas consciências todos os
que são feridos no coração pelas vicissitudes e decepções da vida; remontem
passo a passo à origem dos males que os torturam e verifiquem se, as mais das
vezes, não poderão dizer: Se eu houvesse feito, ou deixado de fazer tal
coisa, não estaria em semelhante condição.
A quem, então, há de o homem responsabilizar por
todas essas aflições, senão a si mesmo? O homem, pois, em grande número de
casos, é o causador de seus próprios infortúnios (infelicidades);
mas, em vez de reconhecê-lo, acha mais simples, menos humilhante para a sua
vaidade acusar a sorte, a Providência, a má fortuna, a má estrela, ao passo que
a má estrela é apenas a sua incúria (falta de cuidado,
desleixo).
Os males dessa natureza fornecem, indubitavelmente
(sem dúvidas), um notável contingente ao cômputo
(quantidade) das vicissitudes da vida. O homem
as evitará quando trabalhar por se melhorar moralmente, tanto quanto
intelectualmente.
5. A lei humana atinge certas faltas e as pune.
Pode, então, o condenado reconhecer que sofre a conseqüência do que fez. Mas
a lei não atinge, nem pode atingir todas as faltas; incide especialmente
sobre as que trazem prejuízo â sociedade e não sobre as que só prejudicam os
que as cometem, Deus, porém, quer que todas as suas criaturas progridam e,
portanto, não deixa impune qualquer desvio do caminho reto, Não há falta
alguma, por mais leve que seja, nenhuma infração da sua lei, que não acarrete
forçosas e inevitáveis conseqüências, mais ou menos deploráveis. Daí se segue
que, nas pequenas coisas, como nas grandes, o homem é sempre punido por aquilo
em que pecou. os sofrimentos que decorrem do pecado são-lhe uma advertência de
que procedeu mal. Dão-lhe experiência, fazem-lhe sentir a diferença existente
entre o bem e o mal e a necessidade de se melhorar para, de futuro, evitar o
que lhe originou uma fonte de amarguras; sem o que, motivo não haveria para que
se emendasse. Confiante na impunidade, retardaria seu avanço e,
conseqüentemente, a sua felicidade futura.
Entretanto, a experiência, algumas vezes, chega
um pouco tarde: quando a vida já foi desperdiçada e turbada (perturbada); quando as forças já estão gastas e sem
remédio o mal, Põe-se então o homem a dizer: "Se no começo dos meus dias
eu soubera o que sei hoje, quantos passos em falso teria evitado! Se
houvesse de recomeçar, conduzir-me-ia de outra maneira. No entanto, já não
há mais tempo!" Como o obreiro preguiçoso, que diz: "Perdi o meu
dia", também ele diz: "Perdi a minha vida". Contudo, assim como
para o obreiro o Sol se levanta no dia seguinte, permitindo-lhe neste reparar o
tempo perdido, também para o homem, após a noite do túmulo, brilhará o Sol de
uma nova vida, em que lhe será possível aproveitar a experiência do passado e
suas boas resoluções para o futuro.
5ª parte: Fluidificação
da água:
6ª parte: Prece de
encerramento:
Nenhum comentário:
Postar um comentário