Nova temporada do auxílio ao Evangelho no
lar, com estudo do Capítulo 4 do Evangelho segundo o espiritismo - Capítulo 4
(ninguém poderá ver o reino de Deus se não nascer de novo) , itens 21 ao 23 (A
Reencarnação fortalece os laços de família, ao passo que a unicidade da
existência os rompe)
TODA SEXTA-FEIRA DISPONIBILIZAMOS UM NOVO ESTUDO
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Nos textos do Evangelho e da página de preparo, colocamos o significado das palavras mais difíceis na cor vermelha, ao lado das mesmas.
1ª parte: Prece de
abertura:
2ª parte: Leitura da página de preparo:
Página de preparo: Cap 56 – Renasce agora
(Livro Fonte Viva, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
"Aquele que não nascer de novo não pode
ver o Reino de Deus."- Jesus. (João, 3:3)
A
própria Natureza apresenta preciosas lições, nesse particular. Sucedem-se os
anos com matemática precisão, mas os dias são sempre novos. Dispondo, assim, de
trezentas e sessenta e cinco ocasiões de aprendizado e recomeço, anualmente,
quantas oportunidades de renovação moral encontrará a criatura, no abençoado
período de uma existência?
Conserva
do passado o que for bom e justo, belo e nobre, mas não guardes do pretérito (passado)
os detritos (resíduos, lixos) e as sombras, ainda mesmo quando mascarados
de encantador revestimento (envoltório, capa).
Faze
por ti mesmo, nos domínios da tua iniciativa pela aplicação da fraternidade
real, o trabalho que a tua negligência (descuido, preguiça) atirará fatalmente sobre os ombros de teus
benfeitores e amigos espirituais.
Cada
hora que surge pode ser portadora de reajustamento.
Se
é possível, não deixes para depois os laços de amor e paz que podes criar
agora, em substituição às pesadas algemas do desafeto.
Não
é fácil quebrar antigos preceitos (conceitos) do mundo ou desenovelar (desenrolar)
o coração, a favor daqueles que nos ferem. Entretanto, o melhor antídoto contra
os tóxicos da aversão (repulsão) é a nossa boa-vontade, a benefício daqueles
que nos odeiam ou que ainda não nos compreendem.
Enquanto
nos demoramos na fortaleza defensiva, o adversário cogita (pensa na hipótese)
em enriquecer as munições, mas se
descemos à praça, desassombrados (sem medo, sem temores) e serenos, mostrando novas disposições na
luta, a idéia de acordo substitui, dentro de nós e em torno de nossos passos, a
escura fermentação de guerra.
Alguém
te magoa? Reinicia o esforço da boa compreensão.
Alguém
te não entende? Persevera (insista, persista) em demonstrar intentos mais nobres.
Deixa-te
reviver, cada dia, na corrente cristalina e incessante do bem.
Não
olvides (esqueças)
a assertiva (afirmação) do Mestre: - "Aquele que não nascer de
novo não pode ver o Reino de Deus."
Renasce
agora em teus propósitos, deliberações (determinações, julgamentos) e atitudes, trabalhando para superar os
obstáculos que te cercam, alcançando a antecipação da vitória sobre a ti mesmo,
no tempo...
Mais
vale auxiliar, ainda hoje, que ser auxiliado amanhã.
3ª parte: Estudo do Evangelho:
Capítulo 4: Ninguém poderá ver o reino de
Deus se não nascer de novo - Itens 21 ao 23: A Reencarnação fortalece os laços
de família, ao passo que a unicidade da existência os rompe
Itens
21 ao 23: A Reencarnação fortalece os laços de família, ao passo que a
unicidade da existência os rompe
21. Vejamos agora as conseqüências
da doutrina antireencarcionista (que não crê na reencarnação).
Ela, necessariamente, anula a preexistência da alma. Sendo estas criadas ao
mesmo tempo que os corpos, nenhum laço anterior há entre elas, que, nesse caso,
serão completamente estranhas umas às outras. O pai é estranho a seu filho. A
filiação das famílias fica assim reduzida à só filiação corporal, sem qualquer
laço espiritual. Não há então motivo algum para quem quer que seja
glorificar-se de haver tido por antepassados tais ou tais personagens ilustres.
Com a reencarnação, ascendentes (quem nasceu antes de determinada pessoa)
e descendentes (quem nasceu depois de determinada pessoa) podem
já se terem conhecido, vivido juntos, amado, e podem reunir-se mais tarde, a
fim de apertarem entre si os laços de simpatia.
22. Isso quanto ao passado. Quanto
ao futuro, segundo um dos dogmas (preceitos, pontos considerados como inquestionáveis)
fundamentais que decorrem da não-reencarnação, a sorte das almas se acha
irrevogavelmente (definitivamente) determinada,
após uma só existência. A fixação definitiva da sorte implica a cessação (fim, encerramento)
de todo progresso, pois desde que haja qualquer progresso já não há sorte
definitiva. Conforme tenham vivido bem ou mal, elas vão imediatamente para a
mansão dos bem-aventurados, ou para o inferno eterno. Ficam assim,
imediatamente e para sempre, separadas e sem esperança de tornarem a juntar-se,
de forma que pais, mães e filhos, maridos e mulheres, irmãos, irmãs e amigos
jamais podem estar certos de se verem novamente; é a ruptura (rompimento)
absoluta dos laços de família.
Com a reencarnação e progresso a
que dá lugar, todos os que se amaram tornam a encontrar-se na Terra e no espaço
e juntos gravitam para Deus. Se alguns fraquejam no caminho, esses retardam o
seu adiantamento e a sua felicidade, mas não há para eles perda de toda
esperança. Ajudados, encorajados e amparados pelos que os amam, um dia sairão
do lodaçal (lamaçal, atoleiro, "vícios")
em que se enterraram. Com a reencarnação, finalmente, há perpétua (eterna)
solidariedade entre os encarnados e os desencarnados, e, daí, estreitamento (fortalecimento)
dos laços de afeição.
23. Em resumo, quatro alternativas
se apresentam ao homem, para o seu futuro de além-túmulo:
1ª, o nada, de acordo com a
doutrina materialista;
2ª, a absorção no todo universal,
de acordo com a doutrina panteísta (Crença de que Deus e todo o universo são uma única
e mesma coisa e que Deus não existe como um espírito separado);
3ª, a individualidade, com fixação
(estabelecimento)
definitiva da sorte, segundo a doutrina da Igreja;
4ª, a individualidade, com progressão
infinita , conforme a Doutrina Espírita. Segundo as duas primeiras, os laços de
família se rompem por ocasião da morte e nenhuma esperança resta às almas de se
encontrarem futuramente. Com a terceira, há para elas a possibilidade de se
tornarem a ver, desde que sigam para a mesma região, que tanto pode ser o
inferno como o paraíso. Com a pluralidade das existências, inseparável da
progressão gradativa (aos poucos, passo a passo),
há a certeza na continuidade das relações entre os que se amaram, e é isso o
que constitui a verdadeira família.
5ª parte: Fluidificação
da água:
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