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Nos textos do Evangelho e da página de preparo, colocamos o significado das palavras mais difíceis na cor vermelha, ao lado das mesmas.
1ª parte: Prece de
abertura:
2ª parte: Leitura da página de preparo:
Página de preparo: Cap 158 -
Transformação (Livro "Vinha de
Luz" - Emmanuel - Psicografia de Chico Xavier)
"Na verdade, nem todos dormiremos, mas
todos seremos transformados." – Paulo (I Coríntios, 15:51)
Nos
problemas da morte, as escolas cristãs, trabalhadas pelas cogitações (idéias, reflexões)
teológicas (religiosas) de todos os tempos, erigiram (levantaram)
teorias diversas, definindo a situação da criatura, após o desprendimento
carnal. É justo que semelhante situação seja a mais diversificada possível.
Ninguém penetra o circulo da vida terrena em processo absolutamente uniforme,
como não existem fenômenos de desencarnação com analogia (semelhança, comparação)
integral (total).
Cada alma possui a sua porta de "entrada" e "saída",
conforme as conquistas próprias.
Fala-se
demasiadamente em zonas purgatoriais (região entre o céu e o inferno, para purificação das almas),
em trevas exteriores, em regiões de sono psíquico.
Tudo
isso efetivamente existe em plano grandioso e sublime (magnífico)
que, por enquanto, transcende (ultrapassa, vai além) o limitado entendimento humano.
Todos
os que se abeberam (beberam, abasteceram) nas fontes puras da verdade, com o Cristo,
devem guardar sempre o otimismo e a confiança.
"Nem
todos dormiremos" - diz Paulo. Isto significa que nem todas as criaturas
caminharão às tontas, nas regiões mentais da semi-inconsciência, nem todas
serão arrebatadas a esferas purgatoriais e, ainda que tais ocorrências
sucedessem, ouçamos, ainda, o abnegado amigo do Evangelho, quando nos assevera (afirma)
- "mas todos seremos transformados".
Paulo
não promete sofrimento inesgotável nem repouso sem-fim. Promete transformação.
Ninguém
parte ao chamado da Vida Eterna senão para transformar-se.
Morte
do corpo é crescimento espiritual.
O
túmulo numa esfera é berço em outra.
E,
como a função da vida é renovar para a perfeição, transformemo-nos para o bem,
desde hoje.
3ª parte: Estudo do Evangelho:
Capítulo 4: Ninguém poderá ver o reino de
Deus se não nascer de novo - Itens 14 ao 17: Ressurreição e reencarnação
Itens
14 ao 17: Ressurreição e reencarnação
14. Mas, quando o homem há morrido
uma vez, quando seu corpo, separado de seu espírito, foi consumido, que é feito
dele? -Tendo morrido uma vez, poderia o homem reviver de novo? Nesta guerra em
que me acho todos os dias da minha vida, espero que chegue a minha mutação (mudança, transformação).
(JOB, cap. XIV, v. 10,14. Tradução de Le Maistre de Sacy.)
Quando o homem morre, perde toda a
sua força, expira (termina). Depois, onde está ele? -Se o
homem morre, viverá de novo? Esperarei todos os dias de meu combate, até que
venha alguma mutação (transformação)? (ID.
Tradução protestante de Osterwald.)
Quando o homem está morto, vive
sempre; acabando os dias da minha existência terrestre, esperarei, porquanto a
ela voltarei de novo. (ID. Versão da Igreja grega.)
15. Nessas três versões, o
princípio da pluralidade das existências se acha claramente expresso. Ninguém
poderá supor que Job haja querido falar da regeneração pela água do batismo,
que ele de certo não conhecia. "Tendo o homem morrido uma vez, poderia
reviver de novo?" A idéia de morrer uma vez, e de reviver implica a de
morrer e reviver muitas vezes. A versão da Igreja grega ainda é mais explícita (clara),
se é que isso é possível: "Acabando os dias da minha existência terrena,
esperarei, porquanto a ela voltarei", ou, voltarei à existência terrestre.
Isso é tão claro, como se alguém dissesse: "Saio de minha casa, mas a ela
tornarei (retornarei).".
"Nesta guerra em que me
encontro todos os dias de minha vida, espero que se dê a minha mutação."
Job, evidentemente, pretendeu referir-se à luta que sustentava contra as
misérias da vida. Espera a sua mutação, isto é, resigna-se. Na versão grega,
esperarei parece aplicar-se, preferentemente, a uma nova existência:
"Quando a minha existência estiver acabada, esperarei, porquanto a ela
voltarei." Job como que se coloca, após a morte, no intervalo que separa
uma existência de outra e diz que lá aguardará o momento de voltar.
16. Não há, pois, duvidar de que,
sob o nome de ressurreição, o princípio da reencarnação era ponto de uma das
crenças fundamentais dos judeus, ponto que Jesus e os profetas confirmaram de
modo formal; donde se segue que negar a reencarnação é negar as palavras do
Cristo. Um dia, porém, suas palavras, quando forem meditadas (refletidas, pensadas)
sem idéias preconcebidas, reconhecer-se-ão autorizadas quanto a esse ponto, bem
como em relação a muitos outros.
17. A essa autoridade, do ponto de
vista religioso, se adita (acrescenta), do ponto de vista filosófico, a
das provas que resultam da observação dos fatos. Quando se trata de remontar
dos efeitos às causas, a reencarnação surge como de necessidade absoluta, como
condição inerente (ligada, conectada, característica)
à Humanidade; numa palavra: como lei da Natureza. Pelos seus resultados, ela se
evidencia, de modo, por assim dizer, material, da mesma forma que o motor
oculto se revela pelo movimento. Só ela pode dizer ao homem donde ele vem, para
onde vai, por que está na Terra, e justificar todas as anomalias (anormalidades)
e todas as aparentes injustiças que a vida apresenta. (1)
(1) Veja-se, para os
desenvolvimentos do dogma (ponto fundamental ou mais importante de uma
doutrina religiosa, algo inquestionável) da reencarnação, O Livro dos
Espíritos, caps. IV e V; O que é o Espiritismo, cap. II, por Allan Kardec;
Pluralidade das Existências, por PEZZANI.
Sem o princípio da preexistência
da alma e da pluralidade das existências, são ininteligíveis, em sua maioria,
as máximas do Evangelho, razão por que hão dado lugar a tão contraditórias
interpretações. Está nesse princípio a chave que lhes restituirá o sentido
verdadeiro.
5ª parte: Fluidificação
da água:
6ª parte: Prece de
encerramento:
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