Auxílio para o evangelho no lar com o estudo do Capítulo 28 (Coletânea de preces espíritas) , II - Preces por aquele mesmo que ora - Aos anjos guardiães e aos Espíritos protetores (itens 11 ao 14)
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Página de preparo:
Cap
139 - Por amor (Livro “Caminho, verdade e vida”, de Emmanuel, psicografado por
Chico Xavier)
“Cegou-lhes os olhos e endureceu-lhes o coração, a fim de
que não vejam com os olhos e compreendam no coração e se convertam e eu os
cure.” - (João, 12:40)
Os planos
mais humildes da Natureza revelam a Providência Divina, em soberana (suprema, poderosa) expressão de desvelo(carinho, cuidado, afeto) e amor.
Os lírios
não tecem, as aves não guardam provisões (reservas de
alimentos) e misteriosa força fornece-lhes o necessário.
A
observação sobre a vida dos animais demonstra os extremos de ternura com que o Pai
vela (protege, cuida) pela Criação desde o
princípio: aqui, uma asa; acolá, um dente a mais; ali, desconhecido poder de
defesa.
Afirma-se
a grande revelação de amor em tudo.
No
entanto, quando o Pai convoca os filhos à cooperação nas suas obras, eis que
muita vez se salientam (destacam, revelam) os
ingratos, que convertem os favores recebidos, não em deveres nobres e
construtivos, mas em novas exigências; então, faz-se preciso que o coração se
lhes endureça cada vez mais, porque, fora do equilíbrio, encontrarão o
sofrimento na restauração indispensável das leis externas desse mesmo amor
divino. Quando nada enxergam além dos aspectos materiais da paisagem
transitória, sobrevém, inopinadamente (inesparadamente),
a luta depuradora (purificadora, para a melhora).
É quando
Jesus chega e opera a cura.
Só então
torna o ingrato à compreensão da Magnanimidade Divina.
O amor
equilibra, a dor restaura. É por isso que ouvimos muitas vezes: “Nunca teria acreditado
em Deus se não houvesse sofrido.”
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Capítulo 28 (Coletânea de preces espíritas) , II - Preces por
aquele mesmo que ora - Aos anjos guardiães e aos Espíritos protetores (itens 11
ao 14)
II - PRECES POR AQUELE MESMO QUE ORA
Aos anjos guardiães e aos Espíritos protetores
11. PREFÁCIO. Todos
temos, ligado a nós, desde o nosso nascimento, um Espírito bom, que nos tomou
sob a sua proteção. Desempenha, junto de nós, a missão de um pai para com seu
filho: a de nos conduzir pelo caminho do bem e do progresso, através das
provações (dificuldades) da vida. Sente-se
feliz, quando correspondemos à sua solicitude (atenção,
empenho); sofre, quando nos vê
sucumbir (derrotados).
Seu nome pouco
importa, pois bem pode dar-se que não tenha nome conhecido na Terra.
Invocamo-lo (chamamos), então, como nosso anjo
guardião, nosso bom gênio. Podemos mesmo invocá-lo sob o nome de qualquer
Espírito superior, que mais viva e particular simpatia nos inspire.
Além do Anjo
guardião, que é sempre um Espírito superior, temos Espíritos protetores que,
embora menos elevados, não são menos bons e magnânimos (nobres).
Contamo-los entre amigos, ou parentes, ou, até, entre pessoas que não
conhecemos na existência atual. Eles nos assistem com seus conselhos e, não
raro, intervindo nos atos da nossa vida.
Espíritos simpáticos
são os que se nos ligam por uma certa analogia de gostos e pendores. Podem ser
bons ou maus, conforme a natureza das inclinações nossas que os atraiam.
Os Espíritos
sedutores se esforçam por nos afastar das veredas (caminho
estreito) do bem, sugerindo-nos maus pensamentos. Aproveitam-se de todas
as nossas fraquezas, como de outras tantas portas abertas, que lhes facultam (permitem) acesso à nossa alma. Alguns há que se nos
aferram (aprendem, agarram), como a uma presa,
mas que se afastam, em se reconhecendo impotentes para lutar contra a nossa
vontade.
Deus, em o nosso
anjo guardião, nos deu um guia principal e superior e, nos Espíritos protetores
e familiares, guias secundários. Fora erro, porém, acreditarmos que forçosamente,
temos um mau gênio ao nosso lado, para contrabalançar as boas influências
que sobre nós se exerçam. Os maus Espíritos acorrem voluntariamente, desde
que achem meio de assumir predomínio sobre nós, ou pela nossa fraqueza, ou pela
negligência que ponhamos em seguir as inspirações dos bons Espíritos. Somos
nós, portanto, que os atraímos. Resulta desse fato que jamais nos encontramos
privados da assistência dos bons Espíritos e que de nós depende o afastamento dos
maus. Sendo, por suas imperfeições, a causa primária das misérias que o
afligem, o homem é, as mais das vezes, o seu próprio mau gênio. (Cap. V, nº 4.)
A prece aos anjos
guardiães e aos Espíritos protetores deve ter por objeto (meta, objetivo) solicitar-lhes a intercessão junto de
Deus, pedir-lhes a força de resistir às más sugestões e que nos assistam nas
contingências (incertezas) da vida.
12. Prece. -
Espíritos esclarecidos e benevolentes (do bem),
mensageiros de Deus, que tendes por missão assistir os homens e conduzi-los
pelo bom caminho, sustentai-me nas provas desta vida; dai-me a força de
suportá-la sem queixumes (lamentos, reclamações,
queixas); livrai-me dos maus pensamentos e fazei que eu não dê entrada a
nenhum mau Espírito que queira induzir-me ao mal. Esclarecei a minha
consciência com relação aos meus defeitos e tirai-me de sobre os olhos o véu do
orgulho, capaz de impedir que eu os perceba e os confesse a mim mesmo.
A ti sobretudo,
N..., meu anjo guardião, que mais particularmente velas por mim, e a todos vós,
Espíritos protetores, que por mim vos interessais, peço fazerdes que me torne
digno da vossa proteção. Conheceis as minhas necessidades; sejam elas
atendidas, segundo a vontade de Deus.
13. (Outra) - Meu
Deus, permite que os bons Espíritos que me cercam venham em meu auxílio, quando
me achar em sofrimento, e que me sustentem se desfalecer (enfraquecer). Faze, Senhor, que eles me imputam (concedam, tragam) fé, esperança e caridade; que sejam
para mim um amparo, uma inspiração e um testemunho da tua misericórdia. Faze,
enfim, que neles encontre eu a força que me falta nas provas da vida e, para
resistir às inspirações do mal, a fé que salva e o amor que consola.
14. (Outra) -
Espíritos bem-amados, anjos guardiães que, com a permissão de Deus, pela sua
infinita misericórdia, velais sobre os homens, sede nossos protetores nas
provas da vida terrena. Dai-nos força, coragem e resignação; inspirai-nos tudo
o que é bom, detende-nos no declive do mal; que a vossa bondosa influência nos
penetre a alma; fazei sintamos que um amigo devotado está ao nosso lado, que vê
os nossos sofrimentos e partilha das nossas alegrias.
E
tu, meu bom anjo, não me abandones. Necessito de toda a tua proteção, para
suportar com fé e amor as provas que praza (agrada)
a Deus enviar-me.
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