Auxílio para o evangelho no lar com o estudo do Capítulo 20 (Os
trabalhadores da última hora) , itens 1 ao 3 (INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS - Os
últimos serão os primeiros)
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Página de preparo:
Cap
5 - Salários (Livro “Pão Nosso”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
“E contentai-vos com o vosso soldo (salário).”
- João Batista (Lucas, 3:14)
A resposta
de João Batista aos soldados, que lhe rogavam esclarecimentos, é modelo de
concisão (exatidão em poucas palavras) de bom
senso.
Muita
gente se perde através de inextricáveis (confusos)
labirintos, em virtude da compreensão deficiente acerca dos problemas de
remuneração na vida comum.
Operários
existem que reclamam salários devidos a ministros, sem cogitarem das graves
responsabilidades que, não raro, convertem os administradores do mundo em
vítimas da inquietação e da insônia, quando não seja em mártires de
representações e banquetes.
Há homens
cultos que vendem a paz do lar em troca da dilatação de vencimentos (salários, comissões ou rendimentos maiores).
Inúmeras
pessoas seguem, da mocidade à velhice do corpo, ansiosas e descrentes, enfermas
e aflitas, por não se conformarem com os ordenados mensais que as
circunstâncias do caminho humano lhes assinalam, dentro dos imperscrutáveis (inexplicáveis) Desígnios (objetivos).
Não é por
demasia (excesso, grande quantidade) de
remuneração que a criatura se integrará nos quadros divinos.
Se um
homem permanece consciente quanto aos deveres que lhe competem, quanto mais
altamente pago, estará mais intranqüilo.
Desde
muito, esclarece a filosofia popular que para a grande nau (barco, navio, embarcação) surgirá a grande tormenta.
Contentar-se
cada servidor com o próprio salário é prova de elevada compreensão, ante a
justiça do Todo-Poderoso.
Antes,
pois, de analisar o pagamento da Terra, habitua-te a valorizar as concessões (permissões) do Céu.
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Capítulo 20 (Os trabalhadores da última hora) , itens 1 ao 3 (INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS - Os últimos serão os primeiros)
1.
O reino dos céus é semelhante a um pai de família que saiu de madrugada, a
fim de assalariar (contratar) trabalhadores para
a sua vinha (plantação). - Tendo convencionado
com os trabalhadores que pagaria um denário (moeda da
época antiga) a cada um por dia, mandou-os para a vinha. -Saiu de novo à
terceira hora do dia e, vendo outros que se conservavam na praça sem fazer
coisa alguma, - disse-lhes: Ide também vós outros para a minha vinha e vos
pagarei o que for razoável. Eles foram. - Saiu novamente à hora sexta e à hora
nona do dia e fez o mesmo. - Saindo mais uma vez à hora undécima (décima primeira, 11ª), encontrou ainda outros que
estavam desocupados, aos quais disse: Por que permaneceis aí o dia inteiro sem
trabalhar? - É, disseram eles, que ninguém nos assalariou. Ele então lhes
disse: Ide vós também para a minha vinha.
Ao cair da tarde
disse o dono da vinha àquele que cuidava dos seus negócios: Chama os
trabalhadores e paga-lhes, começando pelos últimos e indo até aos primeiros. -
Aproximando-se então os que só à undécima hora haviam chegado, receberam um
denário cada um. - Vindo a seu turno os que tinham sido encontrados em primeiro
lugar, julgaram que iam receber mais; porém, receberam apenas um denário cada
um. -Recebendo-o, queixaram-se ao pai de família, - dizendo: Estes últimos
trabalharam apenas uma hora e lhes dás tanto quanto a nós que suportamos o peso
do dia e do calor..
Mas, respondendo,
disse o dono da vinha a um deles: Meu amigo, não te causo dano algum; não
convencionaste comigo receber um denário pelo teu dia? Toma o que te pertence e
vai-te; apraz-me (convém, agrada) a mim dar a
este último tanto quanto a ti. - Não me é então lícito (permitido)
fazer o que quero? Tens mau olho, porque sou bom?
Assim, os
últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos, porque muitos são
os chamados e poucos os escolhidos. (S. MATEUS, cap. XX, vv. 1 a 16. Ver
também: "Parábola do festim das bodas", cap. XVIII, nº 1.)
INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS
Os últimos serão os primeiros
2. O obreiro da
última hora tem direito ao salário, mas é preciso que a sua boa-vontade o haja
conservado à disposição daquele que o tinha de empregar e que o seu retardamento
não seja fruto da preguiça ou da má-vontade. Tem ele direito ao salário, porque
desde a alvorada (nascer do sol) esperava com
impaciência aquele que por fim o chamaria para o trabalho. Laborioso (trabalho árduo), apenas lhe faltava o labor (trabalho).
Se, porém, se
houvesse negado ao trabalho a qualquer hora do dia; se houvesse dito:
"tenhamos paciência, o repouso me é agradável; quando soar a última hora é
que será tempo de pensar no salário do dia; que necessidade tenho de me
incomodar por um patrão a quem não conheço e não estimo (gosto)! quanto mais tarde, melhor"; esse tal, meus amigos,
não teria tido o salário do obreiro, mas o da preguiça.
Que dizer, então,
daquele que, em vez de apenas se conservar inativo, haja empregado as horas
destinadas ao labor (trabalho) do dia em
praticar atos culposos; que haja blasfemado (reclamando,
ofendendo) de Deus, derramado o sangue de seus irmãos, lançado a
perturbação nas famílias, arruinado os que nele confiaram, abusado da
inocência, que, enfim, se haja cevado (alimentado)
em todas as ignominias (desonras, humilhações)
da Humanidade? Que será desse? Bastar-lhe-á dizer à última hora: Senhor,
empreguei mal o meu tempo; toma-me até ao fim do dia, para que eu execute um
pouco, embora bem pouco, da minha tarefa, e dá-me o salário do trabalhador de
boa vontade? Não, não; o Senhor lhe dirá: "Não tenho presentemente
trabalho para te dar; malbarataste (desperdiçar)
o teu tempo; esqueceste o que havias aprendido; já não sabes trabalhar na minha
vinha. Recomeça, portanto, a aprender c, quando te achares mais bem disposto,
vem ter comigo e eu te franquearei (concederei) o
meu vasto campo, onde poderás trabalhar a qualquer hora do dia.
Bons espíritas, meus
bem-amados, sois todos obreiros da última hora. Bem orgulhoso seria aquele que
dissesse: Comecei o trabalho ao alvorecer (amanhecer)
do dia e só o terminarei ao anoitecer. Todos viestes quando fostes chamados, um
pouco mais cedo, um pouco mais tarde, para a encarnação cujos grilhões (correntes, algemas)
arrastais; mas há quantos séculos e séculos o Senhor vos chamava para a sua
vinha, sem que quisésseis penetrar nela! Eis-vos no momento de embolsar (receber) o salário; empregai bem a hora que vos resta
e não esqueçais nunca que a vossa existência, por longa que vos pareça, mais
não é do que um instante fugitivo na imensidade dos tempos que formam para vós
a eternidade. - Constantino, Espírito Protetor. (Bordéus, 1863.)
3. Jesus gostava da
simplicidade dos símbolos e, na sua linguagem máscula, os obreiros (trabalhadores) que chegaram na primeira hora são os
profetas, Moisés e todos os iniciadores que marcaram as etapas do progresso, as
quais continuaram a ser assinaladas através dos séculos pelos apóstolos, pelos
mártires (que foram sacrificados), pelos Pais da
Igreja, pelos sábios, pelos filósofos e, finalmente, pelos espíritas. Estes,
que por último vieram, foram anunciados e preditos desde a aurora do advento do
Messias e receberão a mesma recompensa. Que digo? recompensa maior. Últimos
chegados, eles aproveitam dos labores (trabalhos)
intelectuais dos seus predecessores (antecedentes),
porque o homem tem de herdar do homem e porque coletivos são os trabalhos
humanos: Deus abençoa a solidariedade. Aliás, muitos dentre aqueles revivem
hoje, ou reviverão amanhã, para terminarem a obra que começaram outrora. Mais
de um patriarca, mais de um profeta, mais de um discípulo do Cristo, mais de um
propagador da fé cristã se encontram no meio deles, porém, mais esclarecidos,
mais adiantados, trabalhando, não já na base e sim na cumeeira (alto) do edifício. Receberão, pois, salário
proporcionado ao valor da obra.
O belo dogma da
reencarnação eterniza e precisa a filiação espiritual. Chamado a prestar contas
do seu mandato terreno, o Espírito se apercebe da continuidade da tarefa
interrompida, mas sempre retomada. Ele vê, sente que apanhou, de passagem, o
pensamento dos que o precederam. Entra de novo na liça (ringue,
local de luta), amadurecido pela experiência, para avançar mais. E
todos, trabalhadores da primeira e da última hora, com os olhos bem abertos
sobre a profunda justiça de Deus, não mais murmuram: adoram.
Tal
um dos verdadeiros sentidos desta parábola, que encerra, como todas as de que
Jesus se utilizou falando ao povo, o gérmen do futuro e também, sob todas as
formas, sob todas as imagens, a revelação da magnífica unidade que harmoniza
todas as coisas no Universo, da solidariedade que liga todos os seres presentes
ao passado e ao futuro. - Henri Heine. (Paris, 1863.)*******************************************************************************
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