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Página de preparo:
Cap
75 – Administração (Livro “Fonte viva”, de Emmanuel, psicografado por Chico
Xavier)
"Dá conta de tua administração". - Jesus (Lucas,
16:2).
Na
essência, cada homem é servidor pelo trabalho que realiza na obra do Supremo
Pai, e, simultaneamente, é administrador, porquanto cada criatura humana detém
possibilidades enormes no plano em que moureja (trabalha).
Mordomo do
mundo não é somente aquele que encanece (envelhece)
os cabelos, à frente dos interesses coletivos, nas empresas públicas ou
particulares, combatendo intrigas mil, a fim de cumprir a missão a que se
dedica.
Cada
inteligência da Terra dará conta dos recursos que lhe foram confiados.
A fortuna
e a autoridade não são valores únicos de que devemos dar conta hoje e amanhã o
corpo é um templo sagrado.
A saúde
física é um tesouro.
A
oportunidade de trabalhar é uma bênção.
A
possibilidade de servir é um obséquio (favor,
gentileza, serviço) divino.
O ensejo (oportunidade) de aprender é uma porta libertadora.
O tempo é
um patrimônio inestimável.
O lar é
uma dádiva (presente) do Céu.
O amigo é
um benfeitor.
A
experiência benéfica é uma grande conquista.
A ocasião
de viver em harmonia com o Senhor, com os semelhantes e com a Natureza é uma
glória comum a todos.
A hora de
ajudar os menos favorecidos de recursos ou entendimento é valiosa.
O chão
para semear, a ignorância para ser instruída e a dor para ser consolada são apelos
que o Céu envia sem palavras ao mundo inteiro.
Que fazes,
portanto, dos talentos preciosos que repousam em teu coração, em tuas mãos e no
teu caminho? Vela por tua própria tarefa no bem, diante do Eterno, porque
chegará o momento em que o Poder Divino te pedirá: - "Dá conta de tua
administração".
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Capítulo 17 (Sede perfeitos) , item 9 (Instruções
dos espíritos - Os superiores e os inferiores)
INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS
Os superiores e os inferiores
9. A autoridade,
tanto quanto a riqueza, é uma delegação (compromisso)
de que terá de prestar contas aquele que se ache dela investido. Não julgueis
que lhe seja ela conferida para lhe proporcionar o vão prazer de mandar; nem, conforme
o supõe a maioria dos potentados (chefes, comandantes)
da Terra, como um direito, uma propriedade. Deus, aliás, lhes prova
constantemente que não é nem uma nem outra coisa, pois que deles a retira
quando lhe apraz (agrada, queira). Se fosse um
privilégio inerente às suas personalidades, seria inalienável (intransferível). A ninguém cabe dizer que uma coisa
lhe pertence, quando lhe pode ser tirada sem seu consentimento. Deus confere a
autoridade a título de missão, ou de prova, quando o entende, e a retira quando
julga conveniente.
Quem quer que seja
depositário de autoridade, seja qual for a sua extensão, desde a do senhor
sobre o seu servo, até a do soberano sobre o seu povo, não deve olvidar (esquecer) que tem almas a seu cargo; que responderá
pela boa ou má diretriz que dê aos seus subordinados e que sobre ele recairão
as faltas que estes cometam, os vícios a que sejam arrastados em conseqüência
dessa diretriz ou dos maus exemplos, do mesmo modo que colherá os frutos da
solicitude (zelo, atenção) que empregar para os
conduzir ao bem. Todo homem tem na Terra uma missão, grande ou pequena;
qualquer que ela seja, sempre lhe é dada para o bem; falseá-la em seu princípio
é, pois, falir ao seu desempenho.
Assim como pergunta
ao rico: "Que fizeste da riqueza que nas tuas mãos devera ser um manancial
(fonte, nascente) a espalhar a fecundidade ao
teu derredor", também Deus inquirirá (examinará,
averiguará, conferirá) daquele que disponha de alguma autoridade:
"Que uso fizeste dessa autoridade? Que males evitaste? Que progresso
facultaste (concedeste)? Se te dei subordinados,
não foi para que os fizesses escravos da tua vontade, nem instrumentos dóceis
aos teus caprichos ou à tua cupidez (ambição, cobiça);
fiz-te forte e confiei-te os que eram fracos, para que os amparasses e
ajudasses a subir ao meu seio."
O superior, que se
ache compenetrado das palavras do Cristo, a nenhum despreza dos que lhe estejam
submetidos, porque sabe que as distinções sociais não prevalecem às vistas de
Deus. Ensina-lhe o Espiritismo que, se eles hoje lhe obedecem, talvez já lhe
tenham dado ordens, ou poderão dar-lhas mais tarde, e que ele então será
tratado conforme os haja tratado, quando sobre eles exercia autoridade.
Mas, se o superior
tem deveres a cumprir, o inferior, de seu lado, também os tem e não menos
sagrados. Se for espírita, sua consciência ainda mais imperiosamente lhe dirá
que não pode considerar-se dispensado de cumpri-los, nem mesmo quando o seu
chefe deixe de dar cumprimento aos que lhe correm, porquanto sabe muito bem não
ser lícito (permitido, legítimo) retribuir o mal
com o mal e que as faltas de uns não justificam as de outrem. Se a sua posição
lhe acarreta sofrimentos, reconhecerá que sem dúvida os mereceu, porque,
provavelmente, abusou outrora da autoridade que tinha, cabendo-lhe, portanto,
experimentar a seu turno o que fizera sofressem os outros. Se se vê forçado a
suportar essa posição, por não encontrar outra melhor, o Espiritismo lhe ensina
a resignar-se, como constituindo isso uma prova para a sua humildade,
necessária ao seu adiantamento. Sua crença lhe orienta a conduta e o induz a
proceder como quereria que seus subordinados procedessem para com ele, caso
fosse o chefe. Por isso mesmo, mais escrupuloso (zeloso,
cuidadoso, ajuizado) se mostra no cumprimento de suas obrigações, pois
compreende que toda negligência no trabalho que lhe está determinado redunda em
prejuízo para aquele que o remunera e a quem deve ele o seu tempo e os seus
esforços. Numa palavra: solicita-o o sentimento do dever, oriundo (vindo) da sua fé, e a certeza de que todo afastamento
do caminho reto implica uma dívida que, cedo ou tarde, terá de pagar. - François-Nicolas-Madeleine,
Cardeal Morlot. (Paris, 1863.)
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Toda sexta-feira colocamos um novo estudo afim de auxiliar os amigos na prática do Evangelho no lar!
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