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Página de preparo:
Cap
5 – Com amor (Livro “Vinha de luz”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
"E, sobre tudo isto, revesti-vos de caridade, que é o
vinculo da perfeição." – Paulo (Colossenses, 3:14).
Todo
discípulo do Evangelho precisará coragem para atacar os serviços da redenção de
si mesmo.
Nenhum
dispensará as armaduras da fé, a fim de marchar com desassombro sob
tempestades.
O caminho
de resgate e elevação permanece cheio de espinhos.
O trabalho
constituir-se-á de lutas, de sofrimentos, de sacrifícios, de suor, de
testemunhos.
Toda a
preparação é necessária, no capitulo da resistência; entretanto, sobre tudo
isto é indispensável revestir-se nossa alma de caridade, que é amor sublime.
A nobreza
de caráter, a confiança, a benevolência, a fé, a ciência, a penetração, os dons
e as possibilidades são fios preciosos, mas o amor é o tear divino que os
entrelaçará, tecendo a túnica da perfeição espiritual.
A
disciplina e a educação, a escola e a cultura, o esforço e a obra, são flores e
frutos na árvore da vida, todavia, o amor é a raiz eterna.
Mas, como
amaremos no serviço diário?
Renovemo-nos
no espírito do Senhor e compreendamos os nossos semelhantes.
Auxiliemos
em silêncio, entendendo a situação de cada um, temperando a bondade com a
energia, e a fraternidade com a justiça.
Ouçamos a
sugestão do amor, a cada passo, na senda (caminho)
evolutiva.
Quem ama,
compreende; e quem compreende, trabalha pelo mundo melhor.
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Capítulo 17 (Sede perfeitos) , item 3 (O
homem de bem)
O homem de bem
3. O verdadeiro
homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua
maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si
mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem
que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém
tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe
fizessem.
Deposita fé em Deus,
na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão
nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas.
Tem fé no futuro,
razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais.
Sabe que todas as
vicissitudes (mudanças, contratempos) da
vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações (dores, sofrimentos) e as aceita sem murmurar.
Possuído do
sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar
paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e
sacrifica sempre seus interesses à justiça.
Encontra satisfação
nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos (felizes) os outros, nas lágrimas que enxuga, nas
consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos
outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do
seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as
perdas decorrentes de toda ação generosa.
O homem de bem é
bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de
crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus.
Respeita nos outros
todas as convicções sinceras e não lança anátema (antipatia,
maldição) aos que como ele não pensam.
Em todas as
circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que
prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu
desprezo a suscetibilidade (consciência) de
alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda
que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não
merece a demência (insensatez) do Senhor.
Não alimenta ódio,
nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as
ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme
houver perdoado.
É indulgente (perdoa com facilidade) para as fraquezas alheias,
porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do
Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado."
Nunca se compraz em
rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê
obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal..
Estuda suas próprias
imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços
emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de
melhor do que na véspera.
Não procura dar
valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas (custas) de outrem; aproveita, ao revés, todas as
ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros.
Não se envaidece da
sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi
dado pode ser-lhe tirado.
Usa, mas não abusa
dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de
prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de
aplicá-lo à satisfação de suas paixões.
Se a ordem social
colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência,
porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o
moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa
tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram.
O subordinado, de
sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em
cumpri-los conscienciosamente. (Cap. XVII, nº 9.)
Finalmente, o homem
de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da
Natureza, como quer que sejam respeitados os seus.
Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz.
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Toda sexta-feira colocamos um novo estudo afim de auxiliar os amigos na prática do Evangelho no lar!
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