sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Evangelho no Lar Nº 104 - Cap XII (Amai os vossos inimigos) , itens 15 e 16

Auxílio para o evangelho no lar com o estudo do Capítulo 12 (Amai os vossos inimigos) , itens 15 e 16 (O duelo)  


Tira-dúvidas.
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Atendendo a pedidos, colocaremos o significado logo após as palavras no próprio texto, sempre na cor vermelha.   



Página de preparo:


Cap 158 - Governo interno (Livro “Pão Nosso”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)



“Antes subjugo (sujeitar-se, condicionar-se) o meu corpo e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de algum modo a ficar reprovado.” - Paulo (I Coríntios, 9:27).

Efetivamente, o corpo é miniatura do Universo.
É imprescindível, portanto, saber governá-lo.
Representação em material terrestre da personalidade espiritual, é razoável esteja cada um atento às suas disposições. Não é que a substância passiva haja adquirido poder superior ao da vontade humana, todavia, é imperioso (imprescindível) reconhecer que as tendências inferiores procuram subtrair-nos o poder de domínio.
É indispensável esteja cada homem em dia com o governo de si mesmo.
A vida interior, de alguma sorte, assemelha-se à vida de um Estado. O espírito assume a auto-chefia, auxiliado por vários ministérios, quais os da reflexão, do conhecimento, da compreensão, do respeito e da ordem. As idéias diversas e simultâneas constituem apelos bons ou maus do parlamento íntimo. Existem, no fundo de cada mente, extensas potencialidades de progresso e sublimação, reclamando trabalho.
O governador supremo que é o espírito, no cosmo celular, redige leis benfeitoras, mas nem sempre mobiliza os órgãos fiscalizadores da própria vontade. E as zonas inferiores continuam em antigas desordens, não lhes importando os decretos renovadores que não hostilizam, nem executam. Em se verificando semelhante anomalia, passa o homem a ser um enigma vivo, quando se não converte num cego ou num celerado (malvado, perverso).
Quem espera vida sã, sem autodisciplina, não se distancia muito do desequilíbrio ruinoso ou total.
É necessário instalar o governo de nós mesmos em qualquer posição da vida. O problema fundamental é de vontade forte para conosco, e de boa vontade para com os nossos irmãos.

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Capítulo 12 (Amai os vossos inimigos) , itens 15 e 16 (O duelo)

O duelo

15. O homem do mundo, o homem venturoso (feliz), que por uma palavra chocante, uma coisa ligeira, joga a vida que lhe veio de Deus, joga a vida do seu semelhante, que só a Deus pertence, esse é cem vezes mais culpado do que o miserável que, impelido (empurrado, motivado) pela cupidez (ambição, cobiça), algumas vezes pela necessidade, se introduz numa habitação para roubar e matar os que se lhe opõem aos desígnios (intenções). Trata-se quase sempre de uma criatura sem educação, com imperfeitas noções do bem e do mal, ao passo que o duelista pertence, em regra, à classe mais culta. Um mata brutalmente, enquanto que o outro o faz com método e polidez (delicadeza), pelo que a sociedade o desculpa. Acrescentarei mesmo que o duelista é infinitamente mais culpado do que o desgraçado que, cedendo a um sentimento de vingança, mata num momento de exasperação (irritação). O duelista não tem por escusa (desculpa) o arrebatamento da paixão, pois que, entre o insulto e a reparação, dispõe ele sempre de tempo para refletir. Age, portanto, friamente e com premeditado desígnio; estuda e calcula tu do, para com mais segurança matar o seu adversário. E certo que também expõe a vida e é isso o que reabilita o duelo aos olhos do mundo, que nele então só vê um ato de coragem e pouco caso da vida. Mas, haverá coragem da parte daquele que está seguro de si? O duelo, remanescente dos tempos de barbárie, em os quais o direito do mais forte constituía a lei, desaparecerá por efeito de uma melhor apreciação do verdadeiro ponto de honra e à medida que o homem for depositando fé mais viva na vida futura. -Agostinho. (Bordéus, 1861.)
16. NOTA. Os duelos se vão tornando cada vez mais raros e, se de tempos a tempos alguns de tão dolorosos exemplos se dão, o número deles não se pode comparar com o dos que ocorriam outrora. Antigamente, um homem não saía de casa sem prever um encontro, pelo que tomava sempre as necessárias precauções. Um sinal característico dos costumes do tempo e dos povos se nos depara no porte habitual, ostensivo ou oculto, de armas ofensivas ou defensivas. A abolição de semelhante uso demonstra o abrandamento dos costumes e é curioso acompanhar-lhes a gradação, desde a época em que os cavaleiros só cavalgavam bardados de ferro e armados de lança, até a em que uma simples espada à cinta constituía mais um adorno (enfeite) e um acessório do brasão, do que uma arma de agressão. Outro indício da modificação dos costumes está em que, outrora, os combates singulares se empenhavam em plena rua, diante da turba (multidão), que se afastava para deixar livre o campo aos combatentes, ao passo que estes hoje se ocultam. Presentemente, a morte de um homem é acontecimento que causa emoção, enquanto que, noutros tempos, ninguém dava atenção a isso.
O Espiritismo apagará esses últimos vestígios da barbárie, incutindo nos homens o espírito de caridade e de fraternidade.


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