Auxílio para o evangelho no lar com o
estudo do Capítulo 12 (Amai os vossos inimigos) , item 9 (A vingança)
Tira-dúvidas.
Pergunta: O que fazer se o telefone tocar durante o Evangelho no Lar?
Resposta: Evite atendê-lo para que não se saia do foco do estudo. Tirar do
gancho ou colocá-lo no modo silencioso é o ideal, entretanto se for inevitável,
que se fale o mais breve possível, a fim de não prejudicar o andamento do
estudo.
Pedimos que enviem suas perguntas para o
email amorperdaoefe@gmail.com
Tira dúvidas: Site:
evangelhonolar2012.blogspot.com No
facebook: grupo Evangelho no lar 2012 Pequeno
dicionário das palavras contidas no estudo de hoje:
Atendendo
a pedidos, colocaremos o significado logo após as palavras no próprio texto,
sempre na cor vermelha.
Página de preparo:
Cap
71 - Sacudir o pó (Livro “Pão Nosso”, de Emmanuel, psicografado por Chico
Xavier)
“E se ninguém vos receber, nem escutar as vossas palavras, saindo
daquela casa ou cidade, sacudi o pó de vossos pés.” — JESUS (Mateus, 10.14)
Os
próprios discípulos materializaram o ensinamento de Jesus, sacudindo a poeira
das sandálias, em se retirando desse ou daquele lugar de rebeldia ou
impenitência (falta de arrependimento). Todavia,
se o símbolo que transparece da lição do Mestre estivesse destinado apenas a
gesto mecânico, não teríamos nele senão um conjunto de palavras vazias.
O
ensinamento, porém, é mais profundo. Recomenda a extinção do fermento doentio.
Sacudir o
pó dos pés é não conservar qualquer mágoa ou qualquer detrito nas bases da
vida, em face da ignorância e da perversidade que se manifestam no caminho de
nossas experiências comuns.
Natural é
o desejo de confiar a outrem as sementes da verdade e do bem, entretanto, se
somos recebidos pela hostilidade (inimizade,
provocação) do meio a que nos dirigimos, não é razoável nos mantenhamos
em longas observações e apontamentos, que, ao invés de conduzir-nos a tarefa a
êxito oportuno, estabelecem sombras e dificuldades em torno de nós.
Se alguém
te não recebeu a boa-vontade, nem te percebeu a boa intenção, por que a perda
de tempo em sentenças acusatórias? Tal atitude não soluciona os problemas
espirituais. Ignoras, acaso, que o
negador e o indiferente serão igualmente chamados pela morte do corpo à nossa
pátria de origem? Encomenda-os a Jesus com amor e prossegue, em linha reta,
buscando os teus sagrados objetivos. Há muito por fazer na edificação
espiritual do mundo e de ti mesmo. Sacode, pois, as más impressões e marcha
alegremente.
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Capítulo 12 (Amai
os vossos inimigos) , item 9 (A vingança)
A vingança
9. A vingança é um
dos últimos remanescentes dos costumes bárbaros que tendem a desaparecer dentre
os homens. E, como o duelo, um dos derradeiros vestígios dos hábitos selvagens
sob cujos guantes (luvas de ferro da armadura antiga)
se debatia a Humanidade, no começo da era cristã, razão por que a vingança
constitui indício certo do estado de atraso dos homens que a ela se dão e dos
Espíritos que ainda as inspirem. Portanto, meus amigos, nunca esse sentimento
deve fazer vibrar o coração de quem quer que se diga e proclame espírita.
Vingar-se é, bem o sabeis, tão contrário àquela prescrição do Cristo:
"Perdoai aos vossos inimigos", que aquele que se nega a perdoar não
somente não é espírita como também não é cristão. A vingança é uma inspiração
tanto mais funesta (maléfica), quanto tem por
companheiras assíduas a falsidade e a baixeza. Com efeito, aquele que se
entrega a essa fatal e cega paixão quase nunca se vinga a céu aberto. Quando é
ele o mais forte, cai qual fera sobre o outro a quem chama seu inimigo, desde
que a presença deste último lhe inflame a paixão, a cólera, o ódio. Porém, as
mais das vezes assume aparências hipócritas (com
fingimentos), ocultando nas profundezas do coração os maus sentimentos
que o animam. Toma caminhos escusos (desonestos, imorais),
segue na sombra o inimigo, que de nada desconfia, e espera o momento azado (oportuno, conveniente) para sem perigo feri-lo.
Esconde-se do outro, espreitando-o de contínuo, prepara-lhe odiosas armadilhas
e, em sendo propícia a ocasião, derrama-lhe no copo o veneno, Quando seu ódio
não chega a tais extremos, ataca-o então na honra e nas afeições; não recua
diante da calúnia, e suas pérfidas (desleais, falsas)
insinuações, habilmente espalhadas a todos os ventos, se vão avolumando (crescendo, aumentando) pelo caminho. Em conseqüência,
quando o perseguido se apresenta nos lugares por onde passou o sopro do perseguidor,
espanta-se de dar com semblantes frios, em vez de fisionomias amigas e
benevolentes que outrora o acolhiam. Fica estupefato (perplexo)quando
mãos que se lhe estendiam, agora se recusam a apertar as suas. Enfim, sente-se
aniquilado (destruído), ao verificar que os seus
mais caros amigos e parentes se afastam e o evitam, Ah! o covarde que se vinga
assim é cem vezes mais culpado do que o que enfrenta o seu inimigo e o insulta
em plena face.
Fora, pois, com
esses costumes selvagens! Fora com esses processos de outros tempos! Todo
espírita que ainda hoje pretendesse ter o direito de vingar-se seria indigno de
figurar por mais tempo na falange que tem como divisa: Sem caridade não há
salvação! Mas, não, não posso deter-me a pensar que um membro da grande
família espírita ouse jamais, de futuro, ceder ao impulso da vingança, senão
para perdoar. - Júlio Olivier. (Paris, 1862.)
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Toda sexta-feira colocamos um novo estudo afim de auxiliar os amigos na prática do Evangelho no lar!
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Muita paz a todos e bom estudo!
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