Auxílio para o evangelho no lar com o
estudo do Capítulo 10 (Bem aventurados os que são misericordiosos) , itens 9 e 10
(O argueiro e a trave no olho )
Tira-dúvidas desta semana: Não tivemos dúvidas enviadas nesta semana.
Pedimos que enviem suas perguntas para o
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Pequeno dicionário das palavras contidas
no estudo de hoje:
Atendendo
a pedidos, colocaremos o significado logo após as palavras no próprio texto,
sempre na cor vermelha.
Página de preparo:
Cap
113 – Busquemos o melhor (Livro “Fonte viva”, de Emmanuel, psicografado por
Chico Xavier)
“Por que reparas o argueiro (cisco)
no olho de teu irmão?” – Jesus. (Mateus, 7:3.)
A pergunta do Mestre, ainda agora,
é clara e oportuna.
Muitas vezes, o homem que traz o
argueiro (cisco) num dos olhos traz igualmente
consigo os pés sangrando. Depois de laboriosa (dificil,
trabalhosa) jornada na virtude, ele revela as mãos calejadas (duras, experientes) no trabalho e tem o coração ferido
por mil golpes da ignorância e da inexperiência.
É imprescindível habituar a visão
na procura do melhor, a fim de que não sejamos ludibriados (enganados, iludidos) pela malícia que nos é própria.
Comumente, pelo vezo (hábito, rotina, vício) de buscar bagatelas (coisas de pouco valor), perdemos o ensejo (oportunidade) das grandes realizações.
Colaboradores valiosos e
respeitáveis são relegados (deixados de lado,
esquecidos, desprezados) à margem por nossa irreflexão, em muitas
circunstâncias simplesmente porque são portadores de leves defeitos ou de
sombras insignificantes do pretérito (passado),
que o movimento em serviço poderia sanar ou dissipar.
Nódulos (pequenas
falhas) na madeira não impedem a obra do artífice e certos trechos
empedrados do campo não conseguem frustrar o esforço do lavrador na produção da
semente nobre.
Aproveitemos o irmão de
boa-vontade, na plantação do bem, olvidando (deixando
de lado) as insignificâncias que lhe cercam a vida.
Que seria de nós se Jesus não nos
desculpasse os erros e as defecções (faltas, falhas)
de cada dia?
E se esperamos alcançar a nossa
melhoria, contando com a benemerência (merecimento)
do Senhor, por que negar ao próximo a confiança no futuro?
Consagremo-nos à tarefa que o
Senhor nos reservou na edificação do bem e da luz e estejamos convictos de que,
assim agindo, o argueiro que incomoda o olho do vizinho, tanto quanto a trave
que nos obscurece o olhar, se desfarão espontaneamente, restituindo-nos a
felicidade e o equilíbrio, através da incessante renovação.
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Capítulo 10 (Bem
aventurados os que são misericordiosos) , itens 9 e 10 (O argueiro e a trave no
olho)
O argueiro (cisco) e a trave no olho
9. Como é que vedes um argueiro no olho do vosso irmão, quando não vedes
uma trave no vosso olho? - Ou, como é que dizeis ao vosso irmão: Deixa-me tirar
um argueiro ao teu olho, vós que tendes no vosso uma trave? – Hipócritas (pessoas fingidas, falsas), tirai primeiro a trave ao
vosso olho e depois, então, vede como podereis tirar o argueiro do olho do
vosso irmão. (S. MATEUS, cap. VII, vv. 3 a 5.)
10. Uma das insensatezes da Humanidade
consiste em vermos o mal de outrem, antes de vermos o mal que está em nós. Para
julgar-se a si mesmo, fora preciso que o homem pudesse ver seu interior num
espelho, pudesse, de certo modo, transportar-se para fora de si próprio,
considerar-se como outra pessoa e perguntar: Que pensaria eu, se visse alguém
fazer o que faço? Incontestavelmente, é o orgulho que induz o homem a
dissimular (fingir, fazer “vista grossa”), para
si mesmo, os seus defeitos, tanto morais, quanto físicos. Semelhante insensatez
é essencialmente contrária à caridade, porquanto a verdadeira caridade é
modesta, simples e indulgente (bondosa).
Caridade orgulhosa é um contra-senso, visto que esses dois sentimentos se
neutralizam um ao outro. Com efeito, como poderá um homem, bastante presunçoso (vaidoso, orgulhoso) para acreditar na importância da
sua personalidade e na supremacia das suas qualidades, possuir ao mesmo tempo
abnegação (renúncia, agir sem interesse)
bastante para fazer ressaltar em outrem o bem que o eclipsaria (esconderia), em vez do mal que o exalçaria (exaltaria, daria destaque)? Por isso mesmo, porque é
o pai de muitos vícios, o orgulho é também a negação de muitas virtudes. Ele se
encontra na base e como móvel de quase todas as ações humanas. Essa a razão por
que Jesus se empenhou tanto em combatê-lo, como principal obstáculo ao
progresso.
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Muita paz a todos e bom estudo!
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