Auxílio para o evangelho no lar com o
estudo do Capítulo 9 (Bem aventurados os que são brandos e pacíficos) , item 8
(Obediência e resignação)
Tira-dúvidas desta semana:
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Pequeno dicionário das palavras contidas
no estudo de hoje:
Atendendo
a pedidos, colocaremos o significado logo após as palavras no próprio texto,
sempre na cor vermelha. Página de preparo:
Cap
126 – Obediência construtiva (Livro “Vinha de luz”, de Emmanuel, psicografado
por Chico Xavier)
“E assim vos rogo eu, o preso do Senhor, que andeis como é
digno da vocação (escolha) com que fostes
chamados.” — PAULO (Efésios, 4.1)
Na leitura do Evangelho, é
necessário fixar o pensamento nas lições divinas, para que lhes sorvamos (amadureça) o conteúdo de sabedoria.
No versículo sob nossa atenção,
reparamos em Paulo de Tarso o exemplo da suprema humildade, perante os
desígnios (intenções) da Providência (Deus).
Escrevendo aos efésios, declara-se
o apóstolo prisioneiro do Senhor.
Aquele homem sábio e vigoroso, que
se rendera a Jesus, incondicionalmente, às portas de Damasco, revela à
comunidade cristã a sublime qualidade de sua fé.
Não se afirma detento dos romanos,
nem comenta a situação que resultava da intriga judaica. Não nomeia os algozes,
nem se refere às sentinelas que o acompanham de perto.
Não examina serviços prestados.
Não relaciona lamentações.
Compreendendo que permanece a
serviço do Cristo e cônscio (consciente) dos
deveres sagrados que lhe competem, dá-se por prisioneiro da Ordem Celestial e
continua tranquilamente a própria missão.
Simples frase demonstra-lhe a elevada
concepção de obediência.
Anotando-lhe a nobre atitude,
conviria lembrar a nossa necessidade de conferir primazia (prioridade) à vontade de Jesus, em nossas
experiências.
Quando predominarem, nos quadros
da evolução terrestre, os discípulos que se sentem administradores do Senhor,
operários do Senhor e cooperadores do Senhor, a Terra alcançará expressiva
posição no seio das esferas.
Imitando o exemplo de Paulo,
sejamos fiéis servidores do Cristo, em toda parte. Somente assim, abandonaremos
a caverna da impulsividade primitiva, colocando-nos a caminho do mundo melhor.
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Capítulo 9 (Bem
aventurados os que são brandos e pacíficos) , item 8 (Obediência e resignação)
INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS
Obediência e resignação
8. A doutrina de Jesus ensina, em todos os seus pontos, a obediência e a
resignação (submissão à vontade de Deus, paciência
perante as contrariedades da vida), duas virtudes companheiras da doçura
e muito ativas, se bem os homens erradamente as confundam com a negação do
sentimento e da vontade. A obediência é o consentimento da razão; a
resignação é o consentimento do coração, forças ativas ambas, porquanto
carregam o fardo das provações que a revolta insensata deixa cair. O pusilânime
(sem determinação, covarde, de ânimo fraco) não
pode ser resignado, do mesmo modo que o orgulhoso e o egoísta não podem ser
obedientes. Jesus foi a encarnação dessas virtudes que a antigüidade material
desprezava. Ele veio no momento em que a sociedade romana perecia (morria, chegava ao fim) nos desfalecimentos da
corrupção. Veio fazer que, no seio da Humanidade deprimida, brilhassem os
triunfos do sacrifico e da renúncia carnal.
Cada época é marcada, assim, com o cunho (marca)
da virtude ou do vício que a tem de salvar ou perder. A virtude da vossa
geração é a atividade intelectual; seu vicio é a indiferença moral. Digo,
apenas, atividade, porque o gênio se eleva de repente e descobre, por si só,
horizontes que a multidão somente mais tarde verá, enquanto que a atividade é a
reunião dos esforços de todos para atingir um fim menos brilhante, mas que
prova a elevação intelectual de uma época. Submetei-vos à impulsão que vimos
dar aos vossos espíritos; obedecei à grande lei do progresso, que é a palavra
da vossa geração. Ai do espírito preguiçoso, ai daquele que cerra (fecha, bloqueia) o seu entendimento! Ai dele!
porquanto nós, que somos os guias da Humanidade em marcha, lhe aplicaremos o
látego (castigo, flagelo, estímulo) e lhe submeteremos
a vontade rebelde, por meio da dupla ação do freio e da espora. Toda
resistência orgulhosa terá de, cedo ou tarde, ser vencida. Bem-aventurados, no
entanto, os que são brandos, pois prestarão dócil ouvido aos ensinos. - Lázaro.
(Paris, 1863.)
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