Auxílio para o Evangelho no Lar com o estudo do Capítulo 5 (Bem aventurados os aflitos) do Evangelho Segundo o
Espiritismo, itens 29 e 30 (Instruções dos Espíritos - Sacrifício da própria vida),
com Sérgio W. Soares.
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Pequeno dicionário das palavras contidas
no estudo de hoje:
Atendendo
a pedidos, colocaremos o significado logo após as palavras no próprio texto,
sempre na cor vermelha.
Página de preparo:
Cap 138 –Iluminemos o santuário (Livro “Vinha de Luz”,
de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
"Pois nós somos um santuário do
Deus vivo." - Paulo (II Coríntios, 6:16).
O esforço individual estabelece a
necessária diferenciação entre as criaturas, mas a distribuição das
oportunidades divinas é sempre a mesma para todos.
Indiscriminadamente, todas as
pessoas recebem possibilidades idênticas de crescimento mental e elevação ao
campo superior da vida.
Todos somos, pois, consoante a
sentença de Paulo, santuários do Deus vivo. Apesar disso, inúmeras pessoas se
declaram afastadas da luz eterna, deserdadas (excluídas)
da fé. Enquanto dispõem da saúde e do tesouro das possibilidades humanas, fazem
anedotário leve e irônico. Ao apagar das luzes terrestres, porém, inabilitados
à movimentação no campo da fantasia, revoltam-se contra a Divindade e
precipitam-se em abismo de desespero. São companheiros invigilantes que
ocuparam o santuário do espírito com material inadequado. Absorvidos pelas
preocupações imediatistas da esfera inferior, transformaram esperanças em
ambições criminosas, expressões de confiança em fanatismo cego, aspirações do
Alto em interesses da zona mais baixa.
Debalde (inútil)
se faz ouvir a palavra delicada e pura do Senhor, no santuário interno, quando
a criatura, obcecada pelas ilusões do plano físico, perde a faculdade de
escutar. Entre os seus ouvidos e a sublime advertência, erguem-se fronteiras
espessas de egoísmo cristalizado e de viciosa aflição. E, pouco a pouco, o
filho de Deus encarnado na Terra, de rico de ideais humanos e realizações
transitórias, passa à condição de mendigo de luz e paz, na velhice e na
morte...
O Senhor continua ensinando e amando, orientando
e dirigindo, mas, porque a surdez prossegue sempre, chegam a seu tempo as
bombas renovadoras do sofrimento, convidando a mente desviada e obscura à
descoberta dos valores que lhe são próprios, reintegrando-a no santuário de si
mesma para o reencontro sublime com a Divindade.
Estudo de hoje:
Capítulo 5 (Bem aventurados os aflitos) ,
item 29 e 30 (Instruções dos Espíritos – Sacrifício da própria vida)
Sacrifício da própria vida
29. Aquele que se acha desgostoso
da vida mas que não quer extingui-la por suas próprias mãos, será culpado se
procurar a morte num campo de batalha, com o propósito de tornar útil sua
morte?
Que o homem se mate ele próprio, ou
faça que outrem o mate, seu propósito é sempre cortar o fio da existência: há,
por conseguinte, suicídio intencional, se não de fato. E ilusória a idéia de que
sua morte servirá para alguma coisa; isso não passa de pretexto para colorir o
ato e escusá-lo (desculpá-lo) aos seus próprios
olhos. Se ele desejasse seriamente servir ao seu país, cuidaria de viver para
defendê-lo; não procuraria morrer, pois que, morto, de nada mais lhe serviria.
O verdadeiro devotamento consiste em não temer a morte, quando se trate de ser
útil, em afrontar o perigo, em fazer, de antemão e sem pesar, o sacrifício da
vida, se for necessário. Mas, buscar a morte com premeditada intenção, expondo-se
a um perigo, ainda que para prestar serviço, anula o mérito da ação. - S.
Luís. (Paris, 1860)
30. Se um homem se expõe a um
perigo iminente para salvar a vida a um de seus semelhantes, sabendo de antemão
que sucumbirá, pode o seu ato ser considerado suicídio?
Desde que no ato não entre a intenção de buscar
a morte, não há suicídio e, sim, apenas, devotamento e abnegação, embora também
haja a certeza de que morrera. Mas, quem pode ter essa certeza? Quem poderá
dizer que a Providência não reserva um inesperado meio de salvação para o
momento mais crítico? Não poderia ela salvar mesmo aquele que se achasse diante
da boca de um canhão? Pode muitas vezes dar-se que ela queira levar ao extremo
limite a prova da resignação e, nesse caso, uma circunstância inopinada (inesperada, extraordinária) desvia o golpe fatal. -S.
Luís. (Paris, 1860.)
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Muita paz a todos e bom estudo!
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