Auxílio ao Evangelho no lar, com estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 26 (Dai gratuitamente o que gratuitamente recebestes), itens 7 ao 10 (Mediunidade gratuita)
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1ª parte: Prece de
abertura:
2ª parte: Leitura da
página de preparo:
Página de preparo: Cap 69 - No serviço
cristão (Livro “Vinha de luz”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
"Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho." - (I Pedro, 5:3).
Aos
companheiros de Espiritismo cristão cabem tarefas de enormes proporções, junto
das almas.
Preocupam-nos
profundos problemas da fé, transcendentes (que
ultrapassam os limites considerados normais) questões da dor.
Porque dão
de graça o que por graça recebem, contam com a animosidade (má vontade, ressentimento) dos que vendem os dons
divinos; porque procuram a sabedoria espiritual, recebem a gratuita aversão dos
que se cristalizam na pequena ciência; porque se preparam em face da vida
eterna, desligando-se do egoísmo destruidor, são categorizados como loucos, pelos
que se satisfazem na fantasia transitória.
Quanto
maior, porém, a incompreensão do mundo, mais se deverá intensificar naqueles as
noções da responsabilidade.
Não
falamos aqui dos estudiosos, dos investigadores ou dos observadores
simplesmente. Referimo-nos aos que já entenderam a grandeza do auxílio
fraternal e a ele se entregaram, de coração voltado para o Cristo. Encontram-se
nos círculos de uma experiência nobre demais para ser comentada, mas a
responsabilidade que lhes compete é igualmente muito grande para ser definida.
A ti,
pois, meu irmão, que guardas contigo os interesses de muitas almas, repito as
palavras do grande apóstolo, para que jamais te envaideças (fique vaidoso), nem procedas "como tendo domínio
sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho"
3ª parte: Estudo do Evangelho:
Capítulo 26 (Dai gratuitamente o que
gratuitamente recebestes), itens 7 ao 10 (Mediunidade gratuita)
Mediunidade gratuita
7.
Os médiuns atuais - pois que também os apóstolos tinham mediunidade -igualmente
receberam de Deus um dom gratuito: o de serem intérpretes dos Espíritos, para
instrução dos homens, para lhes mostrar o caminho do bem e conduzi-los à fé,
não para lhes vender palavras que não lhes pertencem, a eles médiuns, visto que
não são fruto de suas concepções (opiniões, pontos
de vista), nem de suas pesquisas, nem de seus trabalhos pessoais. Deus
quer que a luz chegue a todos; não quer que o mais pobre fique dela privado e
possa dizer: não tenho fé, porque não a pude pagar; não tive o consolo de
receber os encorajamentos e os testemunhos de afeição dos que pranteio (choro, lamento, lastimo), porque sou pobre. Tal a
razão por que a mediunidade não constitui privilégio e se encontra por toda
parte. Fazê-la paga seria, pois, desviá-la do seu providencial objetivo.
8.
Quem conhece as condições em que os bons Espíritos se comunicam, a repulsão que
sentem por tudo o que é de interesse egoístico, e sabe quão pouca coisa se faz
mister (fundamental) para que eles se afastem,
jamais poderá admitir que os Espíritos superiores estejam à disposição do
primeiro que apareça e os convoque a tanto (por uma
quantia em dinheiro) por sessão. O simples bom senso repele semelhante
idéia. Não seria também uma profanação evocarmos, por dinheiro, os seres que
respeitamos, ou que nos são caros? É fora de dúvida que se podem assim obter
manifestações; mas, quem lhes poderia garantir a sinceridade? Os Espíritos
levianos (irresponsáveis, insensatos),
mentirosos, brincalhões e toda a caterva (grupo que se
comporta de forma desordeira) dos Espíritos inferiores, nada
escrupulosos (cuidadosos), sempre acorrem (aparecem, vem rapidamente), prontos a responder ao
que se lhes pergunte, sem se preocuparem com a verdade. Quem, pois, deseje
comunicações sérias deve, antes de tudo, pedi-las seriamente e, em seguida,
inteirar-se da natureza das simpatias do médium com os seres do mundo
espiritual. Ora, a primeira condição para se granjear (conquistar)
a benevolência dos bons Espíritos é a humildade, o devotamento, a abnegação (renúncia de forma altruísta), o mais absoluto
desinteresse moral e material.
9.
A par da questão moral, apresenta-se uma consideração efetiva não menos
importante, que entende com a natureza mesma da faculdade. A mediunidade séria
não pode ser e não o será nunca uma profissão, não só porque se desacreditaria
moralmente, identificada para logo com a dos ledores (leitores,
pessoas que fazem leitura) da boa-sorte, como também porque um obstáculo
a isso se opõe. É que se trata de uma faculdade essencialmente móvel, fugidia (que pode fugir) e mutável (que
pode mudar), com cuja perenidade (eternidade,
continuidade), pois, ninguém pode contar. Constituiria, portanto, para o
explorador, uma fonte absolutamente incerta de receitas, de natureza a poder
faltar-lhe no momento exato em que mais necessária lhe fosse. Coisa diversa é o
talento adquirido pelo estudo, pelo trabalho e que, por essa razão mesma, representa
uma propriedade da qual naturalmente lícito (permitido)
é, ao seu possuidor, tirar partido. A mediunidade, porém, não é uma arte, nem
um talento, pelo que não pode tornar-se uma profissão. Ela não existe sem o
concurso dos Espíritos; faltando estes, já não há mediunidade. Pode subsistir a
aptidão, mas o seu exercício se anula. Daí vem não haver no mundo um único
médium capaz de garantir a obtenção de qualquer fenômeno espírita em dado
instante. Explorar alguém a mediunidade é, conseguintemente, dispor de uma
coisa da qual não é realmente dono. Afirmar o contrário é enganar a quem paga.
Há mais: não é de si próprio que o explorador dispõe; é do concurso dos
Espíritos, das almas dos mortos, que ele põe a preço de moeda. Essa idéia causa
instintiva repugnância (aversão, rejeição). Foi
esse tráfico, degenerado (corrompido, estragado)
em abuso, explorado pelo charlatanismo, pela ignorância, pela credulidade e
pela superstição que motivou a proibição de Moisés. O moderno Espiritismo,
compreendendo o lado sério da questão, pelo descrédito a que lançou essa
exploração, elevou a mediunidade à categoria de missão. (Veja-se: O Livro
dos Médiuns, 2ª Parte, cap. XXVIII. - O Céu e o Inferno, 1ª Parte,
cap. XI.)
10.
A mediunidade é coisa santa, que deve ser praticada santamente, religiosamente.
Se há um gênero de mediunidade que requeira essa condição de modo ainda mais
absoluto é a mediunidade curadora. O médico dá o fruto de seus estudos, feitos,
muita vez, à custa de sacrifícios penosos. O magnetizador dá o seu próprio
fluido, por vezes até a sua saúde. Podem pôr-lhes preço? O médium curador
transmite o fluido salutar dos bons Espíritos; não tem o direito de vendê-lo.
Jesus e os apóstolos, ainda que pobres, nada cobravam pelas curas que operavam.
Procure,
pois, aquele que carece do que viver, recursos em qualquer parte, menos na
mediunidade; não lhe consagre, se assim for preciso, senão o tempo de que
materialmente possa dispor. Os Espíritos lhe levarão em conta o devotamento e
os sacrifícios, ao passo que se afastam dos que esperam fazer deles uma escada
por onde subam.
4ª parte: Prece pelas pessoas queridas, amigos ou inimigos,
encarnados ou desencarnados:
5ª parte: Fluidificação da água:
6ª parte: Prece de encerramento:
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