Auxílio ao Evangelho no lar, com estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 22 (Não separeis o que Deus juntou), item 5 (O divórcio)
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1ª parte: Prece de abertura:
2ª parte: Leitura da
página de preparo:
Página de preparo - Cap 137: Vida conjugal (do casal) (Livro “Vinha de luz”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
"Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie (respeite) o seu marido." - Paulo (Efésios, 5:33).
As
tragédias da vida conjugal costumam povoar a senda (caminho)
comum. Explicando o desequilíbrio, invoca-se (observa-se)
a incompatibilidade dos temperamentos, os desencantos da vida íntima ou as
excessivas aflições domésticas.
O marido
disputa companhias novas ou entretenimentos prejudiciais, ao passo que, em
muitos casos, abre-se a mente feminina ao império das tentações, entrando em
falso rumo.
Semelhante
situação, porém, será sempre estranhável nos lares formados sobre as escolas da
fé, nos círculos do Cristianismo.
Os
cônjuges, com o Cristo, acolhem, acima de tudo, as doces exortações (sugestões, conselhos, advertências) da fraternidade.
É possível
que os sonhos, muita vez, se desfaçam ao toque de provas salvadoras, dentro dos
ninhos afetivos, construídos na árvore da fantasia. Muitos homens e mulheres
exigem, por tempo vasto, flores celestes sobre espinhos terrenos, reclamando
dos outros atitudes e diretrizes que eles são, por enquanto, incapazes de
adotar, e o matrimônio se lhes converte em instituição detestável.
O cristão,
contudo, não pode ignorar a transitoriedade das experiências humanas. Com
Jesus, é impossível destruir os divinos fundamentos da amizade real. Busque-se
o lado útil e santo da tarefa e que a esperança seja a lâmpada acesa no
caminho...
Tua esposa mantém-se em nível inferior à tua expectativa? Lembra-te de que ela é mãe de teus filhinhos e serva de tuas necessidades. Teu esposo é ignorante e cruel? Não olvides (esqueças) que ele é o companheiro que Deus te concedeu...
3ª parte:
Estudo do Evangelho:
Capítulo 22 (Não separeis o que Deus juntou), item 5 (O divórcio)
O
divórcio
5.
O divórcio é lei humana que tem por objeto separar legalmente o que já, de
fato, está separado. Não é contrário à lei de Deus, pois que apenas reforma o
que os homens hão feito e só é aplicável nos casos em que não se levou em conta
a lei divina. Se fosse contrário a essa lei, a própria Igreja seria obrigada a
considerar prevaricadores (traidores , interesseiros ou
pessoas de má-fé) aqueles de seus chefes que, por autoridade própria e
em nome da religião, hão imposto o divórcio em mais de uma ocasião. E dupla
seria aí a prevaricação, porque, nesses casos, o divórcio há objetivado
unicamente interesses materiais e não a satisfação da lei de amor.
Mas,
nem mesmo Jesus consagrou a indissolubilidade (não
poder separar) absoluta do casamento. Não disse ele: "Foi por causa
da dureza dos vossos corações que Moisés permitiu despedísseis vossas
mulheres?" Isso significa que, já ao tempo de Moisés, não sendo a afeição
mútua a única determinante do casamento, a separação podia tornar-se
necessária. Acrescenta, porém: "no princípio, não foi assim", isto é,
na origem da Humanidade, quando os homens ainda não estavam pervertidos pelo
egoísmo e pelo orgulho e viviam segundo a lei de Deus, as uniões, derivando da
simpatia, e não da vaidade ou da ambição, nenhum ensejo (motivo, oportunidade) davam ao repúdio(rejeição).
Vai mais longe: especifica o caso em que pode dar-se o repúdio, o de adultério (traição). Ora, não existe adultério onde reina sincera afeição recíproca. É verdade que ele proíbe ao homem desposar a mulher repudiada (rejeitada); mas, cumpre se tenham em vista os costumes e o caráter dos homens daquela época. A lei moisaica (de Moisés), nesse caso, prescrevia a lapidação (aperfeiçoamento). Querendo abolir um uso bárbaro, precisou de uma penalidade que o substituísse e a encontrou no opróbrio (desonra, vexame) que adviria da proibição de um segundo casamento. Era, de certo modo, uma lei civil substituída por outra lei civil, mas que, como todas as leis dessa natureza, tinha de passar pela prova do tempo.
4ª parte: Prece pelas pessoas queridas,
amigos ou inimigos, encarnados ou desencarnados:
5ª parte: Fluidificação da água:
6ª parte: Prece de encerramento:
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