Auxílio ao Evangelho no lar, com estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 17 (Sede perfeitos), item 8 (Instruções dos Espíritos - A virtude)
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1ª parte: Prece de
abertura:
2ª parte: Leitura da
página de preparo:
Página de preparo: Cap 21 – Maioridade (Livro
“Fonte viva”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
"...
O menor é abençoado pelo maior." - Paulo (Hebreus, 7:7)
Em todas
as atividades da vida, há quem alcance a maioridade natural entre os seus
parentes, companheiros ou contemporâneos.
Há quem se
faz maior na experiência física, no conhecimento, na virtude ou na competência.
De modo
geral, contudo, aquele que se vê guindado (levantado,
crescido, superior) a qualquer nível de superioridade costuma valer-se
da situação para esquecer seu débito para com o espírito comum.
Muitas
vezes quem atinge a maioridade financeira torna-se avarento, quem encontra o
destaque científico faz-se vaidoso e quem se vê na galeria do poder abraça o
orgulho vão (inútil).
A Lei da
Vida, porém, não recomenda o exclusivismo e a separatividade.
Segundo os
princípios divinos, todo progresso legítimo se converter em bênçãos para a
coletividade inteira.
A própria
Natureza oferece lições sublimes nesse sentido.
Cresce a
árvore para a frutificação.
Cresce a
fonte para benefício do solo.
Se
cresceste em experiência ou em elevação de qualquer espécie, lembra-te da
comunhão fraternal com todos.
O Sol, com
seus raios de luz, não desampara a furna (caverna,
gruta) barrenta e não desdenha (despreza, faz
pouco caso) o verme.
Desenvolvimento
é poder.
Repara
como empregas as vantagens de que a tua existência foi acrescentada. O Espírito
Mais Alto de quantos já se manifestaram na Terra aceitou o sacrifício supremo,
a fim de auxiliar a todos, sem condições.
Não te
esqueças de que, segundo o Estatuto Divino, o "menor é abençoado pelo
maior".
3ª parte: Estudo do Evangelho:
Capítulo 17 (Sede perfeitos), item 8
(Instruções dos Espíritos - A virtude)
INSTRUÇÕES
DOS ESPÍRITOS
A virtude
8.
A virtude, no mais alto grau, é o conjunto de todas as qualidades essenciais
que constituem o homem de bem. Ser bom, caritativo (caridoso),
laborioso (trabalhador), sóbrio, modesto, são
qualidades do homem virtuoso. Infelizmente, quase sempre as acompanham pequenas
enfermidades morais que as desornam (desenfeitar - o
contrário de enfeitar) e atenuam. Não é virtuoso aquele que faz
ostentação da sua virtude, pois que lhe falta a qualidade principal: a
modéstia, e tem o vício que mais se lhe opõe: o orgulho. A virtude,
verdadeiramente digna desse nome, não gosta de estadear-se (ostentar-se, alardear, chamar a atenção).
Adivinham-na; ela, porém, se oculta na obscuridade e foge à admiração das
massas. S. Vicente de Paulo era virtuoso; eram virtuosos o digno Cura d'Ars e
muitos outros quase desconhecidos do mundo, mas conhecidos de Deus.
Cura D'ars: Nome mais conhecido de João Maria Vianney,
nascido em 8 de maio de 1786 em Dardilly, aldeia a dez quilômetros ao norte de
Lyon. O francês tornou-se padre e viveu
no século 19, sendo muito querido pelos católicos. Na cidade de Ars, tornou-se
conhecido pelo dom da cura e de ler as mentes e os corações de seus penitentes.
Tal fato fez sua fama espalhar-se pela França, levando multidões em busca de
sua assistência.
Todos
esses homens de bem ignoravam que fossem virtuosos; deixavam-se ir ao sabor de
suas santas inspirações e praticavam o bem com desinteresse completo e inteiro
esquecimento de si mesmos.
À
virtude assim compreendida e praticada é que vos convido, meus filhos; a essa
virtude verdadeiramente cristã e verdadeiramente espírita é que vos concito (convido, incentivo) a consagrar-vos. Afastai, porém,
de vossos corações tudo o que seja orgulho, vaidade, amor-próprio, que sempre
desadornam as mais belas qualidades. Não imiteis o homem que se apresenta como
modelo e trombeteia (chama a atenção, faz barulho,
grita), ele próprio, suas qualidades a todos os ouvidos complacentes (de pessoas educadas e gentis). A virtude que assim se
ostenta esconde muitas vezes uma imensidade de pequenas torpezas e de odiosas
covardias.
Em
princípio, o homem que se exalça (exalta), que
ergue uma estátua à sua própria virtude, anula, por esse simples fato, todo
mérito real que possa ter. Entretanto, que direi daquele cujo único valor
consiste em parecer o que não é? Admito de boamente que o homem que pratica o
bem experimenta uma satisfação íntima em seu coração; mas, desde que tal
satisfação se exteriorize, para colher elogios, degenera em amor-próprio.
O vós todos a quem a fé espírita
aqueceu com seus raios, e que sabeis quão longe da perfeição está o homem,
jamais esbarreis em semelhante escolho. A virtude é uma graça que desejo a
todos os espíritas sinceros. Contudo, dir-lhes-ei: Mais vale pouca virtude com
modéstia, do que muita com orgulho. Pelo orgulho é que as humanidades
sucessivamente se hão perdido; pela humildade é que um dia elas se hão de
redimir. François-Nicolas-Madeleine. (Paris, 1863.)
4ª parte: Prece
pelas pessoas queridas, amigos ou inimigos, encarnados ou desencarnados:
5ª parte: Fluidificação da água:
6ª parte: Prece de encerramento:
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