Auxílio ao Evangelho no lar, com estudo do
Evangelho segundo o espiritismo - Capítulo 7 - Bem aventurados os pobres de
espírito - item 11 (Instruções dos Espíritos – O orgulho e a humildade)
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1ª parte: Prece de abertura:
2ª parte: Leitura da página de preparo:
Página de preparo: Cap 20 - Porta estreita (Livro “Vinha de luz”, de
Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
“Porfiai (teime, insista) por entrar pela porta estreita, porque eu vos digo que
muitos procurarão entrar, e não poderão-" — Jesus. (LUCAS, 13:24.)
Antes da reencarnação necessária ao
progresso, a alma estima (aprecia) na
"porta estreita" a sua oportunidade gloriosa nos círculos carnais.
Reconhece a necessidade do
sofrimento purificador. Anseia pelo sacrifício que redime. Exalta o obstáculo
que ensina. Compreende a dificuldade que enriquece a mente e não pede outra
coisa que não seja a lição, nem espera senão a luz do entendimento que a
elevará nos caminhos infinitos da vida.
Obtém o vaso frágil de carne, em que
se mergulha para o serviço de retificação (correção,
ajuste, melhora) e aperfeiçoamento. Reconquistando, porém, a
oportunidade da existência terrestre, volta a procurar as "portas
largas" por onde transitam as multidões. Fugindo à dificuldade, empenha-se
pelo menor esforço.
Temendo o sacrifício, exige a
vantagem pessoal. Longe de servir aos semelhantes, reclama os serviços dos
outros para si. E, no sono doentio do passado, atravessa os campos de evolução,
sem algo realizar de útil, menosprezando os compromissos assumidos.
Em geral, quase todos os homens
somente acordam quando a enfermidade lhes requisita o corpo às transformações
da morte. "Ah! se fosse possível voltar!..." - pensam todos.
Com que aflição acariciam o desejo
de tornar a viver no mundo, a fim de aprenderem a humildade, a paciência e a
fé!... com que transporte de júbilo (alegria, glória,
grande contentamento) se devotariam então à felicidade dos outros!...
Mas... é tarde. Rogaram a
"porta estreita" e receberam-na, entretanto, recuaram no instante do
serviço justo. E porque se acomodaram muito bem nas "portas largas",
volvem a integrar as fileiras ansiosas daqueles que procuram entrar, de novo, e
não conseguem.
3ª parte: Estudo do Evangelho:
Capítulo 7 - Bem aventurados os pobres de
espírito - item 11 (Instruções dos Espíritos – O orgulho e a humildade)
O
orgulho e a humildade
11. Que a paz do Senhor seja
convosco, meus queridos amigos! Aqui venho para encorajar-vos a seguir o bom
caminho.
Aos pobres Espíritos que
habitaram outrora a Terra, conferiu Deus a missão de vos esclarecer. Bendito
seja Ele, pela graça que nos concede: a de podermos auxiliar o vosso
aperfeiçoamento. Que o Espírito Santo me ilumine e ajude a tomar compreensível
a minha palavra, outorgando-me (dando, concedendo)
o favor de pô-la ao alcance de todos! Oh! vós, encarnados, que vos achais em
prova e buscais a luz, que a vontade de Deus venha em meu auxílio para fazê-la
brilhar aos vossos olhos!
A humildade é virtude muito
esquecida entre vós. Bem pouco seguidos são os exemplos que dela se vos têm
dado. Entretanto, sem humildade, podeis ser caridosos com o vosso próximo? Oh!
não, pois que este sentimento nivela os homens, dizendo-lhes que todos são
irmãos, que se devem auxiliar mutuamente, e os induz ao bem. Sem a humildade,
apenas vos adornais (enfeitas, fantasias) de
virtudes que não possuís, como se trouxésseis um vestuário para ocultar as
deformidades do vosso corpo. Lembrai-vos dAquele que nos salvou; lembrai-vos da
sua humildade, que tão grande o fez, colocando-o acima de todos os profetas.
O orgulho é o terrível
adversário da humildade. Se o Cristo prometia o reino dos céus aos mais pobres,
é porque os grandes da Terra imaginam que os títulos e as riquezas são
recompensas deferidas aos seus méritos e se consideram de essência mais pura do
que a do pobre. Julgam que os títulos e as riquezas lhes são deferidas (atendidas, concedidas); pelo que, quando Deus lhos
retira, o acusam de injustiça. Oh! Irrisão (coisas
mínimas) e cegueira! Pois, então, Deus vos distingue pelos corpos? O
envoltório do pobre não é o mesmo que o do rico? Terá o Criador feito duas
espécies de homens? Tudo o que Deus faz é grande e sábio; não lhe atribuais
nunca as idéias que os vossos cérebros orgulhosos engendram (inventam, imaginam).
Ó rico! Enquanto dormes sob
dourados tetos, ao abrigo do frio, ignoras que jazem (deitam-se,
dormem) sobre a palha milhares de irmãos teus, que valem tanto quanto
tu? Não é teu igual o infeliz que passa fome? Ao ouvires isso, bem o sei,
revolta-se o teu orgulho. Concordarás em dar-lhe uma esmola, mas em lhe apertar
fraternalmente a mão, nunca. "Pois quê! dirás, eu, de sangue nobre, grande
da Terra, igual a este miserável coberto de andrajos (trapos,
roupa suja e rasgada)! Vã utopia de pseudofilósofos (falso filósofo, filósofo equivocado)! Se fôssemos
iguais, por que o teria Deus colocado tão baixo e a mim tão alto?" E exato
que as vossas vestes não se assemelham; mas, despi-vos ambos: que diferença
haverá entre vós? A nobreza do sangue, dirás; a química, porém, ainda nenhuma
diferença descobriu entre o sangue de um grão-senhor e o de um plebeu; entre o
do senhor e o do escravo. Quem te garante que também tu já não tenhas sido
miserável e desgraçado como ele? Que também não hajas pedido esmola? Que não a
pedirás um dia a esse mesmo a quem hoje desprezas? São eternas as riquezas? Não
desaparecem quando se extingue o corpo, envoltório perecível (finito, que um dia vai acabar) do teu Espírito? Ah!
lança sobre ti um pouco de humildade! Põe os olhos, afinal, na realidade das
coisas deste mundo, sobre o que dá lugar ao engrandecimento e ao rebaixamento
no outro; lembra-te de que a morte não te poupará, como a nenhum homem; que os
teus títulos não te preservarão do seu golpe; que ela te poderá ferir amanhã,
hoje, a qualquer hora. Se te enterras no teu orgulho, oh! quanto então te
lamento, pois bem digno de compaixão serás.
4ª parte: Prece
pelas pessoas queridas, amigos ou inimigos, encarnados ou desencarnados:
5ª parte: Fluidificação
da água:
6ª parte: Prece de encerramento:
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