Auxílio ao Evangelho no lar, com estudo do Evangelho segundo o espiritismo - Capítulo 5: Bem aventurados os aflitos - Itens 12 e 13 (Motivos de resignação)
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Maiores esclarecimentos pelo whatsapp do Sérgio (21) 99247-5631
1ª parte: Prece de abertura:
2ª parte: Leitura da página de preparo:
Página de preparo: Cap 127 – Lei de Retorno (Livro “Pão Nosso”, de
Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
“E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que
fizeram o mal, para a ressurreição da condenação.” – Jesus. (João, 5:29.)
Em raras passagens do Evangelho, a
lei reencarnacionista permanece tão clara quanto aqui, em que o ensino do
Mestre se reporta à ressurreição da condenação.
Como entenderiam estas palavras os teólogos interessados na existência de um inferno ardente e imperecível (eterno)?
As criaturas dedicadas ao bem encontrarão a fonte da vida em se banhando nas águas da morte corporal. Suas realizações do porvir (futuro) seguem na ascensão (evolução) justa, em correspondência direta com o esforço perseverante (constante, persistente) que desenvolveram no rumo da espiritualidade santificadora, todavia, os que se comprazem (sentem prazer) no mal cancelam as próprias possibilidades de ressurreição na luz.
Cumpre-lhes a repetição do curso expiatório (de dores e sofrimentos). É a volta à lição ou ao remédio.
Não lhes surge diferente alternativa. A lei de retorno, pois, está contida amplamente nessa síntese de Jesus.
Ressurreição é ressurgimento. E o sentido de renovação não se compadece (não é compatível) com a teoria das penas eternas.
Nas sentenças sumárias (iniciais, primeiras) e definitivas não há recurso salvador. Através da referência do Mestre, contudo, observamos que a Providência Divina é muito mais rica e magnânima (magnífica, generosa) que parece. Haverá ressurreição para todos, apenas com a diferença de que os bons tê-la-ão em vida nova e os maus em nova condenação, decorrente da criação reprovável deles mesmos.
3ª parte: Estudo do Evangelho:
Capítulo 5: Bem
aventurados os aflitos - Itens 12 e 13 (Motivos de resignação)
Motivos de
resignação
12. Por estas palavras: Bem-aventurados
os aflitos, pois que serão consolados, Jesus aponta a compensação que hão
de ter os que sofrem e a resignação (renúncia e
entrega) que leva o padecente (que sofre)
a bendizer do sofrimento, como prelúdio (anúncio, o
primeiro passo) da cura.
Também podem essas palavras ser
traduzidas assim: Deveis considerar-vos felizes por sofrerdes, visto que as
dores deste mundo são o pagamento da dívida que as vossas passadas faltas vos
fizeram contrair; suportadas pacientemente na Terra, essas dores vos poupam
séculos de sofrimentos na vida futura. Deveis, pois, sentir-vos felizes por
reduzir Deus a vossa dívida, permitindo que a saldeis (quitar)
agora, o que vos garantirá a tranquilidade no porvir.
O homem que sofre assemelha-se a
um devedor de avultada (grande) soma, a quem o
credor diz: "Se me pagares hoje mesmo a centésima parte do teu débito,
quitar-te-ei do restante e ficarás livre; se o não fizeres, atormentar-te-ei,
até que pagues a última parcela." Não se sentiria feliz o devedor por
suportar toda espécie de privações para se libertar, pagando apenas a centésima
parte do que deve? Em vez de se queixar do seu credor, não lhe ficará
agradecido?
Tal o sentido das palavras:
"Bem-aventurados os aflitos, pois que serão consolados." São ditosos (felizes), porque se quitam e porque, depois de se
haverem quitado, estarão livres. Se, porém, o homem, ao quitar-se de um lado,
endivida-se de outro, jamais poderá alcançar a sua libertação. Ora, cada nova
falta aumenta a dívida, porquanto nenhuma há, qualquer que ela seja, que não
acarrete forçosa e inevitavelmente uma punição. Se não for hoje, será amanhã;
se não for na vida atual, será noutra. Entre essas faltas, cumpre se coloque na
primeira fiada a carência de submissão à vontade de Deus. Logo, se murmurarmos
nas aflições, se não as aceitarmos com resignação e como algo que devemos ter
merecido, se acusarmos a Deus de ser injusto, nova dívida contraímos, que nos
faz perder o fruto que devíamos colher do sofrimento. E por isso que teremos de
recomeçar, absolutamente como se, a um credor que nos atormente, pagássemos uma
cota e a tomássemos de novo por empréstimo.
Ao entrar no mundo dos
Espíritos, o homem ainda está como o operário que comparece no dia do
pagamento. A uns dirá o Senhor: "Aqui tens a paga dos teus dias de
trabalho"; a outros, aos venturosos da Terra, aos que hajam vivido na
ociosidade, que tiverem feito consistir a sua felicidade nas satisfações do
amor-próprio e nos gozos mundanos: "Nada vos toca, pois que recebestes na
Terra o vosso salário. Ide e recomeçai a tarefa."
13. O homem pode suavizar ou
aumentar o amargor de suas provas, conforme o modo por que encare a vida
terrena. Tanto mais sofre ele, quanto mais longa se lhe afigura a duração do
sofrimento. Ora, aquele que a encara pelo prisma da vida espiritual apanha, num
golpe de vista, a vida corpórea. Ele a vê como um ponto no infinito,
compreende-lhe a curteza e reconhece que esse penoso momento terá presto
passado. A certeza de um próximo futuro mais ditoso (feliz)
o sustenta e anima e, longe de se queixar, agradece ao Céu as dores que o fazem
avançar. Contrariamente, para aquele que apenas vê a vida corpórea,
interminável lhe parece esta, e a dor o oprime com todo o seu peso. Daquela
maneira de considerar a vida, resulta ser diminuída a importância das coisas
deste mundo, e sentir-se compelido o homem a moderar seus desejos, a
contentar-se com a sua posição, sem invejar a dos outros, a receber atenuada a
impressão dos reveses e das decepções que experimente. Dai tira ele uma calma e
uma resignação tão úteis à saúde do corpo quanto à da alma, ao passo que, com a
inveja, o ciúme e a ambição, voluntariamente se condena à tortura e aumenta as
misérias e as angústias da sua curta existência.
4ª parte: Prece
pelas pessoas queridas, amigos ou inimigos, encarnados ou desencarnados:
5ª parte: Fluidificação da água:
6ª parte: Prece de encerramento:
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