Nova temporada do auxílio ao Evangelho no lar, com estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 28 (Coletânea de preces espíritas), V - Preces pelos doentes e pelos obsediados - Pelos obsediados (itens 82 ao 84)
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Maiores esclarecimentos pelo whatsapp do Sérgio (21) 99247-5631
1ª parte: Prece de
abertura:
2ª parte: Leitura da
página de preparo:
Página de preparo: Cap 110 - Vidas Sucessivas
(Livro “Caminho verdade e vida”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
“Não te maravilhes de te haver dito: Necessário vos é nascer
de novo.” – Jesus (João, 3:7)
Desviá-la
para interpretações descabidas (sem sentido)
pode ser compreensível no sacerdócio organizado, atento às injunções (imposições) da luta humana, mas nunca nos espíritos
amantes da verdade legítima.
A
reencarnação é lei universal.
Sem ela, a
existência terrena representaria turbilhão de desordem e injustiça; à luz de
seus esclarecimentos, entendemos todos os fenômenos dolorosos do caminho.
O homem
ainda não percebeu toda a extensão da misericórdia divina, nos processos de
resgate e reajustamento.
Entre os
homens, o criminoso é enviado a penas cruéis, seja pela condenação à morte ou
aos sofrimentos prolongados.
A
Providência, todavia, corrige, amando... Não encaminha os réus a prisões
infectas e úmidas. Determina somente que os comparsas de dramas nefastos (maléficas) troquem a vestimenta carnal e voltem ao
palco da atividade humana, de modo a se redimirem (recuperarem),
uns à frente dos outros.
Para a
Sabedoria Magnânima nem sempre o que errou é um celerado (delinquente, malfeitor) como nem sempre a vítima é
pura e sincera. Deus não vê apenas a maldade que surge à superfície do
escândalo; conhece o mecanismo sombrio de todas as circunstâncias que
provocaram um crime.
O algoz
integral (100% algoz) como a vítima integral (100% vítima) são desconhecidos do homem; o Pai,
contudo, identifica as necessidades de seus filhos e reúne-os, periodicamente,
pelos laços de sangue ou na rede dos compromissos edificantes (construtivos), a fim de que aprendam a lei do amor,
entre as dificuldades e as dores do destino, com a bênção de temporário
esquecimento.
3ª parte: Estudo do Evangelho:
Capítulo 28 (Coletânea de preces espíritas) , V - Preces pelos
doentes e pelos obsediados - Pelos obsediados (itens 82 ao 84)
V - PRECES PELOS DOENTES E PELOS OBSIDIADOS
Pelos obsediados
82.
Prece. (Para ser dita pelo obsediado.) - Meu Deus, permite que os bons
Espíritos me livrem do Espírito malfazejo que se ligou a mim. Se é uma vingança
que toma dos agravos (danos, males, injustiças,
prejuízos) que eu lhe haja feito outrora (em
outros tempos), tu a consentes, meu Deus, para minha punição e eu sofro
a consequência da minha falta. Que o meu arrependimento me granjeie (conquiste) o teu perdão e a minha liberdade! Mas,
seja qual for o motivo, imploro para o meu perseguidor a tua misericórdia.
Digna-te de lhe mostrar o caminho do progresso, que o desviará do pensamento de
praticar o mal. Possa eu, de meu lado, retribuindo-lhe com o bem o mal,
induzi-lo a melhores sentimentos.
Mas,
também sei, ó meu Deus, que são as minhas imperfeições que me tornam passível
das influências dos Espíritos imperfeitos. Dá-me a luz de que necessito para as
reconhecer; combate, sobretudo, em mim o orgulho que me cega com relação aos
meus defeitos.
Qual
não será a minha indignidade, pois que um ser malfazejo me pode subjugar!
Faze,
ó meu Deus, que me sirva de lição para o futuro este golpe desferido na minha
vaidade; que ele fortifique a resolução que tomo de me depurar (melhorar, aperfeiçoar) pela prática do bem, da
caridade e da humildade, a fim de opor, daqui por diante, uma barreira às más
influências.
Senhor,
dá-me forças para suportar com paciência e resignação esta prova. Compreendo
que, como todas as outras, há de ela concorrer para o meu adiantamento, se eu
não lhe estragar o fruto com os meus queixumes (lamentos),
pois me proporciona ensejo de mostrar a minha submissão e de exercitar minha
caridade para com um irmão infeliz, perdoando-lhe o mal que me fez. (Cap. XII,
nº 5 e nº 6; Cap. XXVIII, nº 15 e seguintes, 46 e 47.)
83.
Prece. (Pelo obsediado.) - Deus Onipotente, digna-te de me dar o poder
de libertar N... da influência do Espírito que o obsidia. Se está nos teus
desígnios (vontades, objetivos) pôr termo (fim) a essa prova, concede-me a graça de falar com
autoridade a esse Espírito.
Bons
Espíritos que me assistis e tu, seu anjo guardião, dai-me o vosso concurso;
ajudai-me a livrá-lo do fluido impuro em que se acha envolvido.
Em
nome de Deus Onipotente, adjuro (peço, rogo em nome de
Deus) o Espírito malfazejo que o atormenta a que se retire.
84.
Prece. (Pelo Espírito obsessor.) - Deus infinitamente bom, a tua
misericórdia imploro para o Espírito que obsedia N... Faze-lhe entrever (pressentir, prever) as divinas claridades, a fim de
que reconheça falso o caminho por onde enveredou (se
encaminhou, escolheu). Bons Espíritos, ajudai-me a fazer-lhe compreender
que ele tudo tem a perder, praticando o mal, e tudo a ganhar, fazendo o bem.
Espírito
que te comprazes em atormentar N..., escuta-me, pois que te falo em nome de Deus.
Se
quiseres refletir, compreenderás que o mal nunca sobrepujará (superará) o bem e que não podes ser mais forte do que
Deus e os bons Espíritos. Possível lhes fora preservar N... dos teus ataques;
se não o fizeram, foi porque ele (ou ela) tinha de passar por uma prova. Mas,
quando essa prova chegar a seu termo (fim), toda
ação sobre tua vitima te será vedada. O mal que lhe houveres feito, em vez de
prejudicá-la, terá contribuído para o seu adiantamento e para torná-la por isso
mais feliz. Assim, a tua maldade tê-la-ás empregado em pura perda e se voltará
contra ti.
Deus,
que é Todo-Poderoso, e os Espíritos superiores, seus delegados, mais poderosos
do que tu, serão capazes de pôr fim a essa obsessão e a tua tenacidade (apego, persistência) se quebrará de encontro a essa
autoridade suprema. Mas, por isso mesmo que é bom, quer Deus deixar-te o mérito
de fazeres que ela cesse (encerre, finalize)
pela tua própria vontade. E uma mora (delonga, tempo
decorrido) que te concede; se não a aproveitares, sofrer-lhe-ás as
deploráveis consequências. Grandes castigos e cruéis sofrimentos te esperarão.
Serás forçado a suplicar a piedade e as preces da tua vítima, que já te perdoa
e ora por ti, o que constitui grande merecimento aos olhos de Deus e apressará
a libertação dela.
Reflete,
pois, enquanto ainda é tempo, visto que a justiça de Deus cairá sobre ti, como
sobre todos os Espíritos rebeldes. Pondera que o mal que neste momento praticas
terá forçosamente um limite, ao passo que, se persistires na tua obstinação,
aumentarão de contínuo os teus sofrimentos.
Quando
estavas na Terra, não terias considerado estúpido sacrificar um grande bem por
uma pequena satisfação de momento? O mesmo acontece agora, quando és Espírito.
Que ganhas com o que fazes? O triste prazer de atormentar alguém, o que não
obsta (impede) a que sejas desgraçado, digas o
que disseres, e que te tornes ainda mais desgraçado.
A
par disso, vê o que perdes; observa os bons Espíritos que te cercam e dize se
não é preferível à tua a sorte deles. Da felicidade de que gozam, também tu
partilharás, quando o quiseres. Que é preciso para isso? Implorar a Deus e
fazer, em vez do mal, o bem. Sei que não te podes transformar repentinamente;
mas, Deus não exige o impossível; quer apenas a boa-vontade. Experimenta e nós
te ajudaremos. Faze que em breve possamos dizer em teu favor a prece pelos
Espíritos penitentes (arrependidos) (nº 73) e
não mais considerar-te entre os maus Espíritos, enquanto te não contes entre os
bons.
(Veja-se
também, atrás, o nº 75: "Preces pelos Espíritos endurecidos".)
Observação. - A cura das obsessões graves requer muita
paciência, perseverança e devotamento. Exige também tato e habilidade, a fim de
encaminhar para o bem Espíritos muitas vezes perversos, endurecidos e
astuciosos, porquanto há-os rebeldes ao extremo. Na maioria dos casos, temos de
nos guiar pelas circunstâncias. Qualquer que seja, porém, o caráter do
Espírito, nada se obtém, é isto um fato incontestável pelo constrangimento ou
pela ameaça. Toda influência reside no ascendente moral. Outra verdade
igualmente comprovada pela experiência tanto quanto pela lógica, é a completa
ineficácia dos exorcismos, fórmulas, palavras sacramentais, amuletos, talismãs,
práticas exteriores, ou quaisquer sinais materiais.
A obsessão muito prolongada pode ocasionar desordens
patológicas e reclama, por vezes, tratamento simultâneo ou consecutivo, quer
magnético, quer médico, para restabelecer a saúde do organismo. Destruída a
causa, resta combater os efeitos. (Veja-se: O Livro dos Médiuns, 2ª
Parte, cap. XXIII - "Da obsessão". - Revue Spirite, fevereiro
e março de 1864; abril de 1865: exemplos de curas de obsessões.)
4ª parte: Prece pelas pessoas
queridas, amigos ou inimigos, encarnados ou desencarnados:
5ª parte: Fluidificação da água: