Nova temporada do auxílio ao Evangelho no lar, com estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 28 (Coletânea de preces espíritas) , II - Preces por aquele mesmo que ora - Prevendo próxima a morte (itens 40 e 41)
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Nos textos do Evangelho e da página de preparo, colocamos o significado das palavras mais difíceis na cor vermelha, ao lado das mesmas.
1ª parte: Prece de
abertura:
2ª parte: Leitura da
página de preparo:
Página de preparo: Cap 176 - Na revelação da
vida (Livro "Pão Nosso", de
Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
“E os apóstolos davam, com grande
poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia
abundante graça. – (Atos, 4:33.)
( Nos dicionários, vemos
as seguintes definições: *Ressurreição:
Voltar à vida no mesmo corpo. * Reencarnação: Voltar à vida num corpo
diferente.)
Os companheiros diretos do Mestre
Divino não estabeleceram os serviços da comunidade cristã sobre princípios
cristalizados (que não evoluem), inamovíveis.
Cultuaram a ordem, a hierarquia e a disciplina, mas amparavam também o espírito
do povo, distribuindo os bens da revelação espiritual, segundo a capacidade
receptiva de cada um dos candidatos à nova fé.
Negar, presentemente, a legitimidade
do esforço espiritista, em nome da fé cristã, é testemunho de ignorância ou
leviandade (julgamento precipitado, sem refletir;
inconsiderado).
Os discípulos do Senhor conheciam a
importância da certeza na sobrevivência para o triunfo na vida moral. Eles mesmos
se viram radicalmente transformados, após a ressurreição do Amigo Celeste, ao
reconhecerem que o amor e a justiça regem o ser além do túmulo. Por isso mesmo,
atraíam companheiros novos, transmitindo-lhes a convicção de que o Mestre
prosseguia vivo e operoso, para lá do sepulcro.
Em razão disso, o ministério
apostólico não se dividia tão somente na discussão dos problemas intelectuais
da crença e nos louvores adorativos. Os continuadores do Cristo forneciam, “com
grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus” e, em face do amor
com que se devotavam à obra salvacionista, neles havia “abundante graça”.
O Espiritismo evangélico vem
movimentar o serviço divino que envolve em si, não somente a crença
consoladora, mas também o conhecimento indiscutível da imortalidade.
As
escolas dogmáticas (dogma:
ponto de uma doutrina que se apresenta como algo indiscutível ou
inquestionável) prosseguirão alinhando artigos de fé inoperante,
congelando as idéias em absurdos afirmativos, mas o Espiritismo cristão vem
restaurar, em suas atividades redentoras, o ensinamento da ressurreição
individual, consagrado pelo Mestre Divino, que voltou, Ele mesmo, das sombras
da morte, para exaltar a continuidade da vida.
3ª parte: Estudo do Evangelho:
Capítulo 28 (Coletânea de preces espíritas) , II - Preces por aquele
mesmo que ora - Prevendo próxima a morte (itens 40 e 41)
II
- PRECES POR AQUELE MESMO QUE ORA
Prevendo próxima a morte
40.
PREFÁCIO. A fé no futuro, a orientação do pensamento, durante a vida,
para os destinos vindouros (que estão por vir) ,
favorecem e aceleram o desligamento do Espírito, por enfraquecerem os laços que
o prendem ao corpo, tanto que, frequentemente, a vida corpórea ainda se não
extinguiu (acabou) de todo, e a alma,
impaciente, já alçou o vôo para a imensidade. Ao contrário, no homem que
concentra nas coisas materiais todos os seus cuidados, aqueles laços são mais
tenazes (ferrenhos, insistentes), penosa e
dolorosa é a separação e cheio de perturbação e ansiedade o despertar no
além-túmulo.
41.
Prece. - Meu Deus, creio em ti e na tua bondade infinita e, por isso
mesmo, não posso crer hajas dado ao homem a inteligência, que lhe faculta (possibilita) conhecer-te, e a aspiração pelo futuro,
para o mergulhares no nada.
Creio
que o meu corpo é apenas o envoltório perecível (que
tem prazo de validade) de minha alma e que, quando eu tenha deixado de
viver, acordarei no mundo dos Espíritos.
Deus
Todo-Poderoso, sinto se rompem os laços que me prendem a alma ao corpo e que
dentro em pouco irei prestar contas do uso que fiz da vida que me foge.
Vou
experimentar as consequências do bem e do mal que pratiquei. Lá não haverá
ilusões, nem subterfúgios (pretextos para se fugir de
algo / desculpas esfarrapadas) possíveis. Diante de mim vai
desenrolar-se todo o meu passado e serei julgado segundo as minhas obras.
Nada
levarei dos bens da Terra. Honras, riquezas, satisfações da vaidade e do
orgulho, tudo, enfim, que é peculiar (próprio) ao
corpo permanecerá neste mundo. Nem a mais mínima parcela de todas essas coisas
me acompanhará, nem me será de utilidade alguma no mundo dos Espíritos. Apenas
levarei comigo o que pertence à alma, isto é, as boas e as más qualidades, para
serem pesadas na balança da mais rigorosa justiça. E tanto maior severidade
haverá no meu julgamento, quanto maior número de ocasiões para fazer o bem, que
não fiz, me tenha proporcionado a posição que ocupei na Terra. (Cap. XVI, n°
9.)
Deus
de misericórdia, que o meu arrependimento te chegue aos pés! Digna-te de lançar
sobre mim o manto da tua indulgência (perdão pelos
pecados).
Se
te aprouver prolongar a minha existência, seja esse prolongamento empregado em
reparar, tanto quanto em mim esteja, o mal que eu tenha praticado. Se soou, sem
dilação (prorrogação, alongamento) possível, a
minha hora, levo comigo o consolador pensamento de que me será permitido
redimir-me (reconquistar aquilo que se havia perdido),
por meio de novas provas, a fim de merecer um dia a felicidade dos eleitos.
Se
não me for dado gozar imediatamente dessa felicidade sem mescla (sem misturas, pura), partilha tão só do justo por
excelência, sei que me não é defesa para sempre a esperança e que, pelo
trabalho, alcançarei o fim, mais tarde ou mais cedo, conforme os meus esforços.
Sei
que próximos de mim, para me receberem, estão Espíritos bons e o meu anjo de
guarda, aos quais dentro em pouco verei, como eles me vêem. Sei que, se o
tiver merecido, encontrarei de novo aqueles a quem amei na Terra e que aqueles
que aqui deixo irão juntar-se a mim, que um dia estaremos todos reunidos para
sempre e que, enquanto esse dia não chegar, poderei vir visitá-los.
Sei
também que vou encontrar aqueles a quem ofendi. Possam eles perdoar-me o que
tenham a reprochar-me (censurar-me): o meu
orgulho, a minha dureza, minhas injustiças, a fim de que a presença deles não
me acabrunhe (humilhe, cause constrangimento, desanime)
de vergonha!
Perdôo
aos que me tenham feito ou querido fazer mal; nenhum rancor contra eles
alimento e peço-te, meu Deus, que lhes perdoe.
Senhor,
dá-me forças para deixar sem pena os prazeres grosseiros deste mundo, que nada
são em confronto com as alegrias sãs e puras do mundo em que vou penetrar e
onde, para o justo, não há mais tormentos, nem sofrimentos, nem misérias, onde
somente o culpado sofre, mas tendo a confortá-lo a esperança.
A
vós, bons Espíritos, e a ti, meu anjo guardião, suplico que me não deixeis
falir (abater) neste momento supremo. Fazei que
a luz divina brilhe aos meus olhos, a fim de que a minha fé se reanime, se vier
a abalar-se.
Nota
- Veja-se, adiante, o parágrafo V: "Preces pelos doentes e
obsidiados".
5ª parte: Fluidificação da água:
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