Nova temporada do auxílio ao Evangelho no lar, com estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 28 (Coletânea de preces espíritas) , III - Preces por outrem - Pelos nossos inimigos e pelos que nos querem mal (itens 46 e 47) / Ação de graças pelo bem concedido aos nossos inimigos (itens 48 e 49)
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Nos textos do Evangelho e da página de preparo, colocamos o significado das palavras mais difíceis na cor vermelha, ao lado das mesmas.
1ª parte: Prece de
abertura:
2ª parte: Leitura da
página de preparo:
Página de preparo: Cap 41 – Credores
diferentes (Livro “Vinha de luz”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
"Eu, porém, vos digo: amai os
vossos inimigos." - Jesus (Mateus, 5:44)
O problema do inimigo sempre merece estudos mais acurados (caprichados, dedicados).
Certo,
ninguém poderá aderir, de pronto, à completa união com o adversário do dia de
hoje, como Jesus não pôde rir-se com os perseguidores, no martírio (sofrimento) do Calvário.
Entretanto,
a advertência do Senhor, conclamando-nos a amar os inimigos, reveste-se de
profunda significação em todas as facetas pelas quais a examinemos, mobilizando
os instrumentos da análise comum.
Geralmente,
somos devedores de altos benefícios a quantos nos perseguem e caluniam;
constituem os instrumentos que nos trabalham a individualidade, compelindo-nos (obrigando-nos, forçando-nos) a renovações de elevado
alcance que raramente compreendemos nos instantes mais graves da experiência.
São eles que nos indicam as fraquezas, as deficiências e as necessidades a serem
atendidas na tarefa que estamos executando.
Os amigos,
em muitas ocasiões, são imprevidentes companheiros, porquanto contemporizam com
o mal; os adversários, porém, situam-no com vigor.
Pela
rudeza (aspereza, grosseria) do inimigo, o homem
comumente se faz rubro (vermelho, irado, irritado)
e indignado uma só vez, mas, pela complacência dos afeiçoados, torna-se pálido
e acabrunhado (tímido, sem muita ação), vezes
sem conta.
Não
queremos dizer com isto que a criatura deva cultivar inimizades; no entanto,
somos daqueles que reconhecem por beneméritos (dignos
de honra) credores quantos nos proclamam
(afirmam, anunciam) as faltas.
São
médicos corajosos que nos facultam (permitem)
corretivo.
É difícil para muita gente, na Terra, a aceitação de semelhante verdade; todavia (porém), chega sempre um instante em que entendemos o apelo do Cristo, em sua magna (magnífica) extensão.
3ª parte: Estudo do Evangelho:
Capítulo 28 (Coletânea de preces espíritas) , III - Preces por outrem
- Pelos nossos inimigos e pelos que nos querem mal (itens 46 e 47) / Ação de
graças pelo bem concedido aos nossos inimigos (itens 48 e 49)
III
- PRECES POR OUTREM
Pelos nossos inimigos e pelos que nos querem mal
46.
PREFÁCIO. Disse Jesus: Amai os vossos inimigos. Esta máxima (conceito) é o sublime (elevado,
grandioso) da caridade cristã; mas, enunciando-a, não pretendeu Jesus
preceituar (estabelecer como regra) que devamos
ter para com os nossos Inimigos o carinho que dispensamos (concedemos) aos amigos. Por aquelas palavras, ele nos
recomenda que lhes esqueçamos as ofensas, que lhes perdoemos o mal que
nos façam, que lhes paguemos com o bem esse mal. Além do merecimento que, aos
olhos de Deus, resulta de semelhante proceder, ele equivale a mostrar aos
homens em que consiste a verdadeira superioridade. (Cap. XII, nº 3 e nº 4.)
47.
Prece. - Meu Deus, perdôo a N... o mal que me fez e o que me quis
fazer, como desejo me perdoes e também ele me perdoe as faltas que eu haja
cometido. Se o colocaste no meu caminho, como prova para mim, faça-se a tua
vontade.
Livra-me,
ó meu Deus, da idéia de o maldizer e de todo desejo malévolo contra ele. Faze
que jamais me alegre com as desgraças que lhe cheguem, nem me desgoste com os
bens que lhe poderão ser concedidos, a fim de não macular (sujar) minha alma por pensamentos indignos de um
cristão.
Possa
a tua bondade, Senhor, estendendo-se sobre ele, induzi-lo a alimentar melhores
sentimentos para comigo!
Bons
Espíritos, inspirai-me o esquecimento do mal e a lembrança do bem. Que nem o
ódio, nem o rancor, nem o desejo de lhe retribuir o mal com outro mal me entrem
no coração, porquanto o ódio e a vingança só são próprios dos Espíritos maus,
encarnados e desencarnados! Pronto esteja eu, ao contrário, a lhe estender mão
fraterna, a lhe pagar com o bem o mal e a auxiliá-lo, se estiver ao meu
alcance.
Desejo,
para experimentar a sinceridade do que digo, que ocasião se me apresente de lhe
ser útil; mas, sobretudo, ó meu Deus, preserva-me de fazê-lo por orgulho ou
ostentação, abatendo-o com uma generosidade humilhante, o que me acarretaria a
perda do fruto da minha ação, pois, nesse caso, eu mereceria me fossem
aplicadas estas palavras do Cristo: Já recebeste a tua recompensa. (Cap.
XIII, nº 1 e seguintes.)
Ação de graças pelo bem concedido aos nossos inimigos
48.
PREFÁCIO. Não desejar mal aos seus inimigos é ser apenas meio caridoso.
A verdadeira caridade quer que lhes almejemos o bem e que nos sintamos felizes
com o bem que lhes advenha. (Cap. XII, nº 7 e nº 8.)
49.
Prece. - Meu Deus, entendeste em tua justiça encher de júbilo (alegria) o coração de N... Agradeço-te por ele, sem
embargo (obstáculo) do mal que me fez ou que tem
procurado fazer-me. Se desse bem ele se aproveitasse para me humilhar, eu receberia
isso como uma prova para a minha caridade.
Bons
Espíritos que me protegeis, não permitais que me sinta pesaroso (desgostoso) por isso. Isentai-me da inveja e do ciúme
que rebaixam. Inspirai-me, ao contrário, a generosidade que eleva. A humilhação
está no mal e não no bem; e sabemos que, cedo ou tarde, justiça será feita a
cada um, segundo suas obras.
5ª parte: Fluidificação da água: