Nova temporada do auxílio ao Evangelho no lar, com estudo
do Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 14 (Honrai vosso pai e vossa
mãe), item 8 (A parentela corporal e a parentela espiritual)
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Nos textos do Evangelho e da página de preparo, colocamos o significado das palavras mais difíceis na cor vermelha, ao lado das mesmas.
1ª parte: Prece de
abertura:
2ª parte: Leitura da página de preparo:
Página de preparo: Cap 156 – Parentes (Livro “Fonte
Viva”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
“Mas
se alguém não tem cuidado dos seus e principalmente dos da sua família, negou a
fé e é pior do que o infiel.” - Paulo (I Timóteo, 5:8)
A
casualidade não se encontra nos laços da parentela.
Princípios
sutis da Lei funcionam nas ligações consanguíneas.
Impelidos
(impulsionados, estimulados) pelas causas do
passado a reunir-nos no presente, é indispensável pagar com alegria os débitos
que nos imanam (conectam) a alguns corações, a
fim de que venhamos a solver (resolver) nossas
dívidas para com a Humanidade.
Inútil
é a fuga dos credores que respiram conosco sob o mesmo teto, porque o tempo nos
aguardará implacável, constrangendo-nos à liquidação de todos os compromissos.
Temos
companheiros de voz adocicada e edificante (construtiva)
na propaganda salvacionista, que se fazem verdadeiros trovões de intolerância
na atmosfera caseira, acumulando energias desequilibradas em torno das próprias
tarefas.
Sem
dúvida, a equipe familiar no mundo nem sempre é um jardim de flores. Por vezes,
é um espinheiro de preocupações e de angústias, reclamando-nos sacrifício.
Contudo, embora necessitemos de firmeza nas atitudes para temperar a
afetividade que nos é própria, jamais conseguiremos sanar as feridas do nosso
ambiente particular com o chicote da violência ou com o emplastro (inutilidade) do desleixo (descaso,
abandono).
Consoante
(conforme) a advertência do Apóstolo, se nos
falha o cuidado para com a própria família, estaremos negando a fé.
Os
parentes são obras de amor que o Pai Compassivo (de
compaixão, piedoso) nos deu a realizar. Ajudemo-los, através da cooperação
e do carinho, atendendo aos desígnios da verdadeira fraternidade. Somente
adestrando paciência e compreensão, tolerância e bondade, na praia estreita do
lar, é que nos habilitaremos a servir com vitória, no mar alto das grandes
experiências.
3ª parte: Estudo do Evangelho:
Capítulo 14 (Honrai vosso pai e vossa mãe), item
8 (A parentela corporal e a parentela espiritual)
8. Os laços do
sangue não criam forçosamente os liames (elos,
conexões) entre os Espíritos. O corpo procede do corpo, mas o Espírito
não procede do Espírito, porquanto o Espírito já existia antes da formação do
corpo. Não é o pai quem cria o Espírito de seu filho; ele mais não faz do que
lhe fornecer o invólucro (envoltório) corpóreo,
cumprindo-lhe, no entanto, auxiliar o desenvolvimento intelectual e moral do
filho, para fazê-lo progredir.
Os que encarnam numa
família, sobretudo como parentes próximos, são, as mais das vezes, Espíritos
simpáticos, ligados por anteriores relações, que se expressam por uma afeição
recíproca na vida terrena. Mas, também pode acontecer sejam completamente
estranhos uns aos outros esses Espíritos, afastados entre si por antipatias
igualmente anteriores, que se traduzem na Terra por um mútuo antagonismo (rivalidade, oposição), que aí lhes serve de provação.
Não são os da consanguinidade os verdadeiros laços de família e sim os da
simpatia e da comunhão de idéias, os quais prendem os Espíritos antes,
durante e depois de suas encarnações. Segue-se que dois seres nascidos de
pais diferentes podem ser mais irmãos pelo Espírito, do que se o fossem pelo
sangue. Podem então atrair-se, buscar-se, sentir prazer quando juntos, ao passo
que dois irmãos consanguíneos podem repelir-se, conforme se observa todos os
dias: problema moral que só o Espiritismo podia resolver pela pluralidade das
existências. (Cap. IV, nº 13.)
Há, pois, duas
espécies de famílias: as famílias pelos laços espirituais e as famílias
pelos laços corporais. Duráveis, as primeiras se fortalecem pela
purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das várias migrações
da alma; as segundas, frágeis como a matéria, se extinguem com o tempo e muitas
vezes se dissolvem moralmente, já na existência atual. Foi o que Jesus quis
tornar compreensível, dizendo de seus discípulos: Aqui estão minha mãe e meus
irmãos, isto é, minha família pelos laços do Espírito, pois todo aquele que faz
a vontade de meu Pai que está nos céus é meu irmão, minha irmã e minha mãe.
A hostilidade que
lhe moviam seus irmãos se acha claramente expressa em a narração de São Marcos,
que diz terem eles o propósito de se apoderarem do Mestre, sob o pretexto de
que este perdera o espirito. Informado da chegada deles, conhecendo os
sentimentos que nutriam a seu respeito, era natural que Jesus dissesse,
referindo-se a seus discípulos, do ponto de vista espiritual: "Eis aqui
meus verdadeiros irmãos." Embora na companhia daqueles estivesse sua mãe,
ele generaliza o ensino que de maneira alguma implica haja pretendido declarar
que sua mãe segundo o corpo nada lhe era como Espírito, que só indiferença lhe
merecia. Provou suficientemente o contrário em várias outras circunstâncias.
5ª parte: Fluidificação da água:
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