Nova temporada do auxílio ao Evangelho no
lar, com estudo do Evangelho segundo o espiritismo - Capítulo 6 - O Cristo
consolador - Itens 3 e 4 (O consolador prometido)
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Nos textos do Evangelho e da página de preparo, colocamos o significado das palavras mais difíceis na cor vermelha, ao lado das mesmas.
1ª parte: Prece de
abertura:
2ª parte: Leitura da página de preparo:
Página
de preparo: Cap 130 – Onde estão? (Livro “Pão Nosso”, de Emmanuel, psicografado
por Chico Xavier)
“Tomai sobre vós o meu jugo (minhas
leis), e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis
descanso para as vossas almas.” – Jesus. (Mateus, 11:29.)
Dirigiu-se Jesus à multidão dos
aflitos e desalentados (desanimados, sem esperanças)
proclamando o divino propósito de aliviá-los.
– “Vinde a mim! – clamou o Mestre
– tomai sobre vós o meu jugo (minhas leis), e
aprendei comigo, que sou manso e humilde de coração!”
Seu apelo amoroso vibra no mundo,
através de todos os séculos do Cristianismo.
Compacta (numerosa)
é a turba (multidão) de desesperados e oprimidos
da Terra, não obstante (apesar de) o amorável
convite.
É que o Mestre no “Vinde a mim!”
espera naturalmente que as almas inquietas e tristes o procurem para a
aquisição do ensinamento divino. Mas nem todos os aflitos pretendem renunciar
ao objeto de suas desesperações e nem todos os tristes querem fugir à sombra
para o encontro com a luz.
A maioria dos desalentados chega a
tentar a satisfação de caprichos criminosos com a proteção de Jesus, emitindo
rogativas (preces, pedidos, súplicas) estranhas.
Entretanto, quando os sofredores
se dirigirem sinceramente ao Cristo, hão de ouvi-lo, no silêncio do santuário
interior, concitando-lhes (motivando) o espírito
a desprezar as disputas reprováveis do campo inferior.
Onde estão os aflitos da Terra que
pretendem trocar o cativeiro (prisão) das
próprias paixões pelo jugo suave de Jesus-Cristo?
Para esses foram pronunciadas as
santas palavras “Vinde a mim!”, reservando-lhes o Evangelho poderosa luz para a
renovação indispensável.
3ª parte: Estudo do Evangelho:
Capítulo 6 - O Cristo consolador - Itens 3 e
4 (O consolador prometido)
Consolador prometido
3. Se me amais, guardai os meus
mandamentos; e eu rogarei a meu Pai e ele vos enviará outro Consolador, a fim
de que fique eternamente convosco: – O Espírito de Verdade, que o mundo não
pode receber, porque o não vê e absolutamente o não conhece. Mas, quanto a vós,
conhecê-lo-eis, porque ficará convosco e estará em vós.
– Porém, o Consolador, que é o Santo
Espírito, que meu Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos
fará recordar tudo o que vos tenho dito. (S. JOÃO, 14:15 a 17 e 26.)
4. Jesus promete outro consolador: o
Espírito de Verdade, que o mundo ainda não conhece, por não estar maduro para o
compreender, consolador que o Pai enviará para ensinar todas as coisas e para
relembrar o que o Cristo há dito. Se, portanto, o Espírito de Verdade tinha de
vir mais tarde ensinar todas as coisas, é que o Cristo não dissera tudo; se ele
vem relembrar o que o Cristo disse, é que o que este disse foi esquecido ou mal
compreendido.
O Espiritismo vem, na época predita (prevista, planejada), cumprir a promessa do Cristo:
preside ao seu advento (vinda, chegada) o
Espírito de Verdade. Ele chama os homens à observância da lei; ensina todas as
coisas fazendo compreender o que Jesus só disse por parábolas. Advertiu o
Cristo: “Ouçam os que têm ouvidos para ouvir.” O Espiritismo vem abrir os olhos
e os ouvidos, porquanto fala sem figuras, nem alegorias; levanta o véu
intencionalmente lançado sobre certos mistérios. Vem, finalmente, trazer a
consolação suprema aos deserdados da Terra e a todos os que sofrem, atribuindo
causa justa e fim útil a todas as dores.
Disse o Cristo: “Bem-aventurados os
aflitos, pois que serão consolados.” Mas, como há de alguém sentir-se ditoso (feliz) por sofrer, se não sabe por que sofre? O
Espiritismo mostra a causa dos sofrimentos nas existências anteriores e na
destinação da Terra, onde o homem expia (repara um
erro, cumpe uma pena que o reabilita) o seu passado. Mostra o objetivo
dos sofrimentos, apontando-os como crises salutares (moralmente
edificante, construtiva) que produzem a cura e como meio de depuração (limpeza, purificação de faltas morais) que garante a
felicidade nas existências futuras. O homem compreende que mereceu sofrer e
acha justo o sofrimento. Sabe que este lhe auxilia o adiantamento e o aceita sem
murmurar, como o obreiro aceita o trabalho que lhe assegurará o salário. O
Espiritismo lhe dá fé inabalável no futuro e a dúvida pungente (angustiante) não mais se lhe apossa da alma. Dando-lhe
a ver do alto as coisas, a importância das vicissitudes (revéses, mudanças, transformações) terrenas some-se no vasto e
esplêndido horizonte que ele o faz descortinar, e a perspectiva da felicidade
que o espera lhe dá a paciência, a resignação e a coragem de ir até ao termo do
caminho.
Assim,
o Espiritismo realiza o que Jesus disse do Consolador prometido: conhecimento
das coisas, fazendo que o homem saiba donde vem, para onde vai e por que está
na Terra; atrai para os verdadeiros princípios da lei de Deus e consola pela fé
e pela esperança.
5ª parte: Fluidificação
da água:
6ª parte: Prece de
encerramento:
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