sexta-feira, 22 de maio de 2015

Evangelho no Lar Nº 135 - Cap 16 (Não se pode servir a Deus e a Mamon), item 14

Auxílio para o evangelho no lar com o estudo do Capítulo 16 (Não se pode servir a Deus e a Mamon) , item 14 (INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS - Desprendimento dos bens terrenos)
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Página de preparo:

Cap 163 – O irmão (Livro “Vinha de luz”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)

"A caridade é sofredora, é benigna (boa); a caridade não é invejosa, não trata com leviandade (imprudência), não se ensoberbece (vangloria-se)." - Paulo (I Coríntios, 13:4).
Quem dá para mostrar-se é vaidoso.
Quem dá para torcer o pensamento dos outros, dobrando-o aos pontos de vista que lhe são peculiares, é tirano.
Quem dá para livrar-se do sofredor é displicente.
Quem dá para exibir títulos efêmeros (temporários, passageiros) é tolo.
Quem dá para receber com vantagens é ambicioso.
Quem dá para humilhar é companheiro das obras malignas.
Quem dá para sondar (avaliar, explorar, investigar) a extensão do mal é desconfiado.
Quem dá para afrontar a posição dos outros é soberbo (considera-se superior aos outros).
Quem dá para situar o nome na galeria dos benfeitores e dos santos é invejoso.
Quem dá para prender o próximo e explorá-lo é delinqüente potencial.
Em todas essas situações, na maioria dos casos, quem dá se revela um tanto melhor que todo aquele que não dá, de mente cristalizada na indiferença ou na secura; todavia, para aquele que dá, irradiando o amor silencioso, sem propósitos de recompensa e sem mescla de personalismo inferior, reserva o Plano Maior o título de Irmão.
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Capítulo 16 (Não se pode servir a Deus e a Mamon  ) , item 14 (INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS - Desprendimento dos bens terrenos) (Mamon é um termo, derivado da Bíblia, usado para descrever riqueza material ou cobiça, na maioria das vezes, mas nem sempre, personificado como uma divindade. Como ser, Mamon representa o terceiro pecado, a Ganância, Avareza, ou obsessão pelo dinheiro.)

INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS

Desprendimento dos bens terrenos

14. Venho, meus irmãos, meus amigos, trazer-vos o meu óbolo (donativo, contribuição), a fim de vos ajudar a avançar, desassombradamente (sem medo), pela senda (caminho) do aperfeiçoamento em que entrastes. Nós nos devemos uns aos outros; somente pela união sincera e fraternal entre os Espíritos e os encarnados será possível a regeneração.
O amor aos bens terrenos constitui um dos mais fortes óbices (obstáculos) ao vosso adiantamento moral e espiritual. Pelo apego à posse de tais bens, destruís as vossas faculdades de amar, com as aplicardes todas às coisas materiais. Sede sinceros: proporciona a riqueza uma felicidade sem mescla? Quando tendes cheios os cofres, não há sempre um vazio no vosso coração? No fundo dessa cesta de flores não há sempre oculto um réptil? Compreendo a satisfação, bem justa, aliás, que experimenta o homem que, por meio de trabalho honrado e assíduo, ganhou uma fortuna; mas, dessa satisfação, muito natural e que Deus aprova, a um apego que absorve todos os outros sentimentos e paralisa os impulsos do coração vai grande distância, tão grande quanto a que separa da prodigalidade (desperdício) exagerada a sórdida (mesquinha, repugnante) avareza, dois vícios entre os quais colocou Deus a caridade, santa e salutar (saudável) virtude que ensina o rico a dar sem ostentação, para que o pobre receba sem baixeza.
Quer a fortuna vos tenha vindo da vossa família, quer a tenhais ganho com o vosso trabalho, há uma coisa que não deveis esquecer nunca: é que tudo promana (procede) de Deus, tudo retorna a Deus. Nada vos pertence na Terra, nem sequer o vosso pobre corpo: a morte vos despoja dele, como de todos os bens materiais. Sois depositários e não proprietários, não vos iludais. Deus vo-los emprestou, tendes de lhos restituir; e ele empresta sob a condição de que o supérfluo, pelo menos, caiba aos que carecem do necessário.
Um dos vossos amigos vos empresta certa quantia. Por pouco honesto que sejais, fazeis questão de lha restituirdes escrupulosamente (cuidadosamente) e lhe ficais agradecido. Pois bem: essa a posição de todo homem rico. Deus é o amigo celestial, que lhe emprestou a riqueza, não querendo para si mais do que o amor e o reconhecimento do rico. Exige deste, porém, que a seu turno dê aos pobres, que são, tanto quanto ele, seus filhos.
Ardente e desvairada cobiça despertam nos vossos corações os bens que Deus vos confiou. Já pensastes, quando vos deixais apegar imoderadamente a uma riqueza perecível (com prazo de validade) e passageira como vós mesmos, que um dia tereis de prestar contas ao Senhor daquilo que vos veio dEle? Olvidais (esqueceu) que, pela riqueza, vos revestistes do caráter sagrado de ministros da caridade na Terra, para serdes da aludida (referida) riqueza dispensadores inteligentes? Portanto, quando somente em vosso proveito usais do que se vos confiou, que sois, senão depositários infiéis? Que resulta desse esquecimento voluntário dos vossos deveres? A morte, inflexível, inexorável (inevitável), rasga o véu sob que vos ocultáveis e vos força a prestar contas ao Amigo que vos favorecera e que nesse momento enverga diante de vós a toga de juiz.
Em vão procurais na Terra iludir-vos, colorindo com o nome de virtude o que as mais das vezes não passa de egoísmo. Em vão chamais economia e previdência ao que apenas é cupidez (ambição, ganância) e avareza, ou generosidade ao que não é senão prodigalidade (desperdício) em proveito vosso. Um pai de família, por exemplo, se abstém (abre mão) de praticar a caridade, economizará, amontoará ouro, para, diz ele, deixar aos filhos a maior soma possível de bens e evitar que caiam na miséria. E muito justo e paternal, convenho, e ninguém pode censurar. Mas será sempre esse o único móvel a que ele obedece? Não será muitas vezes um compromisso com a sua consciência, para justificar, aos seus próprios olhos e aos olhos do mundo, seu apego pessoal aos bens terrenais? Admitamos, no entanto, seja o amor paternal o único móvel que o guie. Será isso motivo para que esqueça seus irmãos perante Deus? Quando já ele tem o supérfluo, deixará na miséria os filhos, por lhes ficar um pouco menos desse supérfluo? Não será, antes, dar-lhes uma lição de egoísmo e endurecer-lhes os corações? Não será estiolar (enfraquecer) neles o amor ao próximo? Pais e mães, laborais (trabalharam) em grande erro, se credes que desse modo granjeais (conquistou) maior afeição dos vossos filhos. Ensinando-lhes a ser egoístas para com os outros, ensinais-lhes a sê-lo para com vos mesmos.
A um homem que muito haja trabalhado, e que com o suor de seu rosto acumulou bens, é comum ouvirdes dizer que, quando o dinheiro é ganho, melhor se lhe conhece o valor. Nada mais exato. Pois bem! Pratique a caridade, dentro das suas possibilidades, esse homem que declara conhecer todo o valor do dinheiro, e maior será o seu merecimento, do que o daquele que, nascido na abundância, ignora as rudes fadigas do trabalho. Mas, também, se esse homem, que se recorda dos seus penares, dos seus esforços, for egoísta, impiedoso para com os pobres, bem mais culpado se tornará do que o outro, pois, quanto melhor cada um conhece por si mesmo as dores ocultas da miséria, tanto mais propenso deve sentir-se em aliviá-las nos outros.
Infelizmente, sempre há no homem que possui bens de fortuna um sentimento tão forte quanto o apego aos mesmos bens: é o orgulho. Não raro, vê-se o arrivista atordoar, com a narrativa de seus trabalhos e de suas habilidades, o desgraçado que lhe pede assistência, em vez de acudi-lo, e acabar dizendo: "Faça o que eu fiz." Segundo o seu modo de ver, a bondade de Deus não entra por coisa alguma na obtenção da riqueza que conseguiu acumular; pertence-lhe a ele, exclusivamente, o mérito de a possuir. O orgulho lhe põe sobre os olhos uma venda e lhe tapa os ouvidos. Apesar de toda a sua inteligência e de toda a sua aptidão, não compreende que, com uma só palavra, Deus o pode lançar por terra.

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