Auxílio para o evangelho no lar com o estudo do Capítulo 16 (Não se
pode servir a Deus e a Mamon) , itens 14 ( continuação - INSTRUÇÕES DOS
ESPÍRITOS - Desprendimento dos bens terrenos) e 15 (Transmissão de riqueza)
Pedimos que enviem suas perguntas para o
email amorperdaoefe@gmail.com
Tira dúvidas: Site:
www.evangelhonolar2012.blogspot.com
No facebook: www.facebook.com/evangelhonolar2012 ou entre no grupo Evangelho no lar 2012 Pequeno dicionário das palavras contidas no estudo de hoje:
Atendendo
a pedidos, colocaremos o significado logo após as palavras no próprio texto,
sempre na cor vermelha. No facebook: www.facebook.com/evangelhonolar2012 ou entre no grupo Evangelho no lar 2012 Pequeno dicionário das palavras contidas no estudo de hoje:
Página de preparo:
Cap 52 – Avareza (Livro “Vinha de luz”, de
Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
"E disse-lhes: Acautelai-vos (tenha cautela) e guardai-vos da avareza, porque a
vida de cada um não consiste na abundância das coisas que possui." -
(Lucas, 12:15).
Fujamos à retenção de qualquer
possibilidade sem espírito de serviço.
Avareza não consiste apenas em
amealhar (juntar, poupar) o dinheiro nos cofres
da mesquinhez.
As próprias águas benfeitoras da
Natureza, quando encarceradas sem preocupação de benefício, costumam formar
zonas infecciosas. Quem vive à cata de compensações, englobando-as ao redor de
si, não passa igualmente de avaro infeliz.
Toda avareza é centralização
doentia, preparando metas de sofrimento.
Não basta saber pedir, nem basta a
habilidade e a eficiência em conquistar. É preciso adquirir no clima do Cristo,
espalhando os benefícios da posse temporária, para que a própria existência não
constitua obstáculo à paz e à alegria dos outros.
Inúmeros homens, atacados pelo vírus
da avareza, muito ganharam em fortuna, autoridade e inteligência, mas apenas
conseguiram, ao termo da experiência, a perversão dos que mais amavam e o ódio
dos que lhes eram vizinhos.
Amontoaram vantagens para a própria
perda. Arruinaram-se, envenenando, igualmente, os que lhes partilharam as
tarefas no mundo.
Recordemos a palavra do Mestre
Divino, gravando-a no espírito.
A vida do homem não consiste na
abundância daquilo que possui, mas na abundância dos benefícios que esparge (espalha, derrama) e semeia, atendendo aos desígnios
do Supremo Senhor.
*******************************************************************************
Capítulo 16 (Não se pode servir a Deus e a Mamon ) , itens 14 (continuação
- INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS - Desprendimento dos bens terrenos) e 15
(Transmissão de riqueza) (Mamon é um termo, derivado da
Bíblia, usado para descrever riqueza material ou cobiça, na maioria das vezes,
mas nem sempre, personificado como uma divindade. Como ser, Mamon representa o
terceiro pecado, a Ganância, Avareza, ou obsessão pelo dinheiro.)
INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS
Desprendimento dos bens terrenos
14. (continuação)
Esbanjar a riqueza não é demonstrar desprendimento dos bens terrenos: é descaso
e indiferença. Depositário desses bens, não tem o homem o direito de os
dilapidar (estragar, arruinar), como não tem o
de os confiscar em seu proveito. Prodigalidade (desperdício,
esbanjamento) não é generosidade: é, freqüentemente, uma modalidade do
egoísmo. Um, que despenda a mancheias (como se fosse
"mãos cheias") o ouro de que disponha, para satisfazer a uma
fantasia, talvez não dê um centavo para prestar um serviço. O desapego aos bens
terrenos consiste em apreciá-los no seu justo valor, em saber servir-se deles
em benefício dos outros e não apenas em benefício próprio, em não sacrificar
por eles os interesses da vida futura, em perdê-los sem murmurar, caso apraza (agrade) a Deus retirá-los. Se, por efeito de
imprevistos reveses, vos tornardes qual Job, dizei, como ele: "Senhor, tu
mos havias dado e mos tiraste. Faça-se a tua vontade." Eis ai o verdadeiro
desprendimento. Sede, antes de tudo, submissos; confiai nAquele que, tendo-vos
dado e tirado, pode novamente restituir-vos o que vos tirou. Resisti animosos
ao abatimento, ao desespero, que vos paralisam as forças. Quando Deus vos
desferir um golpe, não esqueçais nunca que, ao lado da mais rude prova, coloca
sempre uma consolação. Ponderai, sobretudo, que há bens infinitamente mais
preciosos do que os da Terra e essa idéia vos ajudará a desprender-vos destes
últimos. O pouco apreço que se ligue a uma coisa faz que menos sensível seja a
sua perda. O homem que se aferra (agarra, prende-se)
aos bens terrenos é como a criança que somente vê o momento que passa. O que
deles se desprende é como o adulto que vê as coisas mais importantes, por
compreender estas proféticas palavras do Salvador: "O meu reino não é
deste mundo."
A ninguém ordena o
Senhor que se despoje (abra mão, se desfaça) do
que possua, condenando-se a uma voluntária mendicidade (vida
de mendigo), porquanto o que tal fizesse tornar-se-ia em carga para a
sociedade. Proceder assim fora compreender mal o desprendimento dos bens
terrenos. Fora egoísmo de outro gênero, porque seria o indivíduo eximir-se da
responsabilidade que a riqueza faz pesar sobre aquele que a possui. Deus a
concede a quem bem lhe parece, a fim de que a administre em proveito de todos.
O rico tem, pois, uma missão, que ele pode embelezar e tornar proveitosa a si
mesmo. Rejeitar a riqueza, quando Deus a outorga (confia),
é renunciar aos benefícios do bem que se pode fazer, gerindo-a com critério.
Sabendo prescindir dela quando não a tem, sabendo empregá-la utilmente quando a
possui, sabendo sacrificá-la quando necessário, procede a criatura de acordo
com os desígnios do Senhor. Diga, pois, aquele a cujas mãos venha o que no
mundo se chama uma boa fortuna: Meu Deus, tu me destinaste um novo encargo;
dá-me a força de desempenhá-lo segundo a tua santa vontade.
Aí tendes, meus
amigos, o que eu vos queria ensinar acerca do desprendimento dos bens terrenos.
Resumirei o que expus, dizendo: Sabei contentar-vos com pouco. Se sois pobres,
não invejeis os ricos, porquanto a riqueza não é necessária à felicidade. Se sois
ricos, não esqueçais que os bens de que dispondes apenas vos estão confiados e
que tendes de justificar o emprego que lhes derdes, como se prestásseis contas
de uma tutela. Não sejais depositário infiel, utilizando-os unicamente em
satisfação do vosso orgulho e da vossa sensualidade. Não vos julgueis com o
direito de dispor em vosso exclusivo proveito daquilo que recebestes, não por
doação, mas simplesmente como empréstimo. Se não sabeis restituir, não tendes o
direito de pedir, e lembrai-vos de que aquele que dá aos pobres, salda a dívida
que contraiu com Deus. - Lacordaire. (Constantina, 1863.)
Transmissão de riqueza
15. O principio,
segundo o qual ele é apenas depositário da fortuna de que Deus lhe permite
gozar durante a vida, tira ao homem o direito de transmiti-la aos seus
descendentes?
O homem pode
perfeitamente transmitir, por sua morte, aquilo de que gozou durante a vida,
porque o efeito desse direito está subordinado sempre à vontade de Deus, que
pode, quando quiser, impedir que aqueles descendentes gozem do que lhes foi
transmitido. Não é outra a razão por que desmoronam fortunas que parecem
solidamente constituídas. E, pois, impotente a vontade do homem para conservar
nas mãos da sua descendência a fortuna que possua. Isso, entretanto, não o priva
do direito de transmitir o empréstimo que recebeu de Deus, uma vez que Deus
pode retirá-lo, quando o julgue oportuno. - São Luís. (Paris, 1860.)
**************************************************************************
Toda sexta-feira colocamos um novo estudo afim de auxiliar os amigos na prática do Evangelho no lar!
Comentários, dúvidas, sugestões pode ser enviadas para o email amorperdaoefe@gmail.com
Comentários, dúvidas, sugestões pode ser enviadas para o email amorperdaoefe@gmail.com
No facebook: Acesse o grupo "Evangelho no Lar 2012"
Entre em www.facebook.com/evangelhonolar2012 e clique em CURTIR
Conheça também:
Minutos de Espiritismo: www.minutosdeespiritismo.blogspot.com
Psicografias de amor: www.psicografiasdeamor.blogspot.com
Muita paz a todos e bom estudo!