Auxílio para o evangelho no lar com o
estudo do Capítulo 7 (Bem aventurados os pobres de espírito) , itens 7 ao 10 (Mistérios
ocultos aos doutos e aos prudentes)
Tira-dúvidas desta semana:
Não tivemos dúvidas enviadas nesta semana.
Pedimos que enviem suas perguntas para o
email amorperdaoefe@gmail.com
Site: evangelhonolar2012.blogspot.com No facebook: grupo Evangelho no lar
2012
Pequeno dicionário das palavras contidas
no estudo de hoje:
Atendendo
a pedidos, colocaremos o significado logo após as palavras no próprio texto,
sempre na cor vermelha.
Página de preparo:
Cap 54 –Procuremos com zelo (Livro “Fonte viva”, de
Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
“Procurai com zelo os melhores dons e eu vos mostrarei um
caminho ainda mais excelente." - Paulo. (I Corintios, 12:31.)
A idéia de
que ninguém deve procurar aprender e melhorar-se para ser mais útil à Revelação
Divina é muito mais uma tentativa de consagração à ociosidade que um ensaio de
humildade incipiente (principiante).
A vida é
curso avançado de aprimoramento, através do esforço e da luta, e se a própria
pedra deve sofrer o burilamento (aprimoramento)
para refletir a luz, que dizer de nós mesmos, chamados, desde agora, a
exteriorizar os recursos divinos?
Ninguém
interrompa o serviço abençoado da sua educação, a pretexto de cooperar com o
Céu, porque o progresso é um comboio de rodas infatigáveis (incansáveis) que relega para trás os que se rebelam
contra os imperativos da frente.
É
indispensável avançar com a melhoria consequente de tudo o que nos rodeia.
E o
Evangelho não endossa (determina, define)
qualquer atitude de expectativa displicente.
A palavra
de Paulo é demasiado significativa.
Dirigindo-se
aos coríntios, o apóstolo da gentil idade exorta-os (incentiva,
motiva) a procurarem com fervor os melhores dons. (Paulo , o apóstolo dos
gentios, das multidões, o apóstolo escolhido para levar o Evangelho (a Boa
Nova) às multidões)
É
imprescindível nos disponhamos a adquirir as qualidades mais nobres de
inteligência e coração, sublimando (engrandecendo,
valorizando) a individualidade imperecível.
Cultura e
santificação, através do trabalho e da fraternidade, constituem dever para
todas as criaturas.
Auto-aperfeiçoamento
é obrigação comum.
Busquemos,
zelosos, a elevação de nós mesmos, assinalando a nossa presença, seja onde for,
com as bênçãos do serviço a todos, e tão logo estejamos integrados no esforço digno,
dentro da ação pessoal e incessante no bem, o Alto nos descortinará mais
iluminados caminhos para a ascensão.
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Capítulo 7 (Bem
aventurados os pobres de espírito) , itens 7 ao 10 ( Mistérios ocultos aos
doutos (instruídos, sábios) e aos prudentes)
Mistérios ocultos aos doutos e aos prudentes
7. Disse, então, Jesus estas palavras: "Graças te rendo, meu
Pai, Senhor do céu e da Terra, por haveres ocultado estas coisas aos doutos e
aos prudentes e por as teres revelado aos simples e aos pequenos." (S.
MATEUS, cap. XI, v. 25.)
8. Pode parecer singular que Jesus renda graças a Deus, por haver revelado
estas coisas aos simples e aos pequenos, que são os pobres de espírito,
e por as ter ocultado aos doutos e aos prudentes, mais aptos, na
aparência, a compreendê-las. E que cumpre se entenda que os primeiros são os
humildes, são os que se humilham diante de Deus e não se consideram
superiores a toda a gente. Os segundos são os orgulhosos, envaidecidos
do seu saber mundano, os quais se julgam prudentes porque negam e tratam a Deus
de igual para igual, quando não se recusam a admiti-lo, porquanto, na
antigüidade, douto era sinônimo de sábio. Por isso é que Deus
lhes deixa a pesquisa dos segredos da Terra e revela os do céu aos simples e
aos humildes que diante dEle se prostram (curvam).
9. O mesmo se dá hoje com as grandes verdades que o Espiritismo revelou,
Alguns incrédulos se admiram de que os Espíritos tão poucos esforços façam para
os convencer. A razão está em que estes últimos cuidam preferentemente dos que
procuram, de boa fé e com humildade, a luz, do que daqueles que se supõem na
posse de toda a luz e imaginam, talvez, que Deus deveria dar-se por muito feliz
em atraí-los a si, provando-lhes a sua existência.
O poder de Deus se manifesta nas mais pequeninas coisas, como nas maiores.
Ele não põe a luz debaixo do alqueire, por isso que a derrama em ondas por toda
a parte, de tal sorte que só cegos não a vêem. A esses não quer Deus abrir à
força os olhos, dado que lhes apraz (agrada)
tê-los fechados. A vez deles chegará, mas é preciso que, antes, sintam as
angústias das trevas e reconheçam que é a Divindade e não o acaso quem lhes
fere o orgulho. Para vencer a incredulidade, Deus emprega os meios mais
convenientes, conforme os indivíduos. Não é à incredulidade que compete
prescrever-lhe o que deva fazer, nem lhe cabe dizer: "Se me queres
convencer, tens de proceder dessa ou daquela maneira, em tal ocasião e não em
tal outra, porque essa ocasião é a que mais me convém."
Não se espantem, pois, os incrédulos de que nem Deus, nem os Espíritos, que
são os executores da sua vontade, se lhes submetam às exigências. Inquiram (indaguem, perguntem) de si mesmos o que diriam, se o
último de seus servidores se lembrasse de lhes prescrever fosse o que fosse.
Deus impõe condições e não aceita as que lhe queiram impor. Escuta, bondoso, os
que a Ele se dirigem humildemente e não os que se julgam mais do que Ele.
10. Perguntar-se-á: não poderia Deus tocá-los pessoalmente, por meio de
manifestações retumbantes (ruidosa, que ressoa),
diante das quais se inclinassem os mais obstinados incrédulos? E fora de toda
dúvida que o poderia; mas, então, que mérito teriam eles e, ao demais, de que
serviria? Não se vêem todos os dias criaturas que não cedem nem à evidência,
chegando até a dizer: "Ainda que eu visse, não acreditaria, porque sei que
é impossível?" Esses, se se negam assim a reconhecer a verdade, é que
ainda não trazem maduro o espírito para compreendê-la, nem o coração para
senti-la. O orgulho é a catarata que lhes tolda (cobre,
turva) a visão. De que vale apresentar a luz a um cego? Necessário é
que, antes, se lhe destrua a causa do mal. Daí vem que, médico hábil, Deus
primeiramente corrige o orgulho. Ele não deixa ao abandono aqueles de seus
filhos que se acham perdidos, porquanto sabe que cedo ou tarde os olhos se lhes
abrirão. Quer, porém, que isso se dê de moto-próprio, quando, vencidos pelos
tormentos da incredulidade, eles venham de si mesmos lançar-se-lhe nos braços e
pedir-lhe perdão, quais filhos pródigos.
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Semanalmente em nossos sites www.minutosdeespiritismo.blogspot.com , www.psicografiasdeamor.blogspot.com ou www.evangelhonolar2012.blogspot.com
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Espiritismo, afim de auxiliar os amigos nos estudos do mesmo e sermos
semeadores de Jesus.
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Muita paz a todos e bom estudo!
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