Auxílio para o evangelho no lar com o
estudo do Capítulo 7 (Bem aventurados os pobres de espírito) , itens 1 e 2 (O
que se deve entender por pobres de espírito?)
Tira-dúvidas.
Pergunta: Aqui na Africa do sul onde eu
resido, existem 11 idiomas oficiais, incluindo o inglês, que é a língua que eu
falo aqui. Durante os estudos do evangelho que pretendo fazer em casa
junto com minha esposa, é apropriado usar o idioma português? Nossos amigos
desencarnados compreenderão as mensagens se faladas em Portugues? Ou deve ser
em inglês? O idioma falado no plano terrestre influencia na comunicação com o
plano espiritual?
Resposta: Os espíritos captam as mensagens de forma
diferente. Eles não captam necessariamente pelo idioma, mas sim pela vibração e
pelos sentimentos emitidos por nós na hora em que vamos pronunciar as frases,
sendo assim nenhum problema há em relação ao idioma a se adotar no Evangelho no
lar. Neste ponto, melhor é fazer no idioma que os participantes preferirem.
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Pedimos que enviem suas perguntas para o
email amorperdaoefe@gmail.com
Site: evangelhonolar2012.blogspot.com No facebook: grupo Evangelho no lar
2012
Pequeno dicionário das palavras contidas
no estudo de hoje:
Atendendo
a pedidos, colocaremos o significado logo após as palavras no próprio texto,
sempre na cor vermelha.
Página de preparo:
Cap 10 – Sentimentos fraternos (Livro “Pão Nosso”, de
Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
“Quanto, porém, à caridade fraternal, não necessitais de que
vos escreva, visto que vós mesmos estais instruídos por Deus que vos ameis uns
aos outros.” — PAULO (1 Tessalonicenses, 4.9)”
Forte
contrassenso (absurdo, sem lógica) que
desorganiza a contribuição humana, no divino edifício do Cristianismo, é o
impulso sectário (extremista, fanático) que
atormenta enormes fileiras de seus seguidores.
Mais
reflexão, mais ouvidos ao ensinamento de Jesus e essas batalhas injustificáveis
estariam para sempre apagadas.
Ainda
hoje, com as manifestações do Plano espiritual na renovação do mundo, a cada
momento surgem grupos e personalidades, solicitando fórmulas do Além para que
se integrem no campo da fraternidade pura.
Que
esperam, entretanto, os companheiros esclarecidos para serem efetivamente
irmãos uns dos outros?
Muita
gente se esquece de que a solidariedade legítima escasseia (falta, é pouca) nos ambientes onde é reduzido o
espírito de serviço e onde sobra a preocupação de criticar. Instituições
notáveis são conduzidas à perturbação e ao extermínio, em vista da ausência do
auxílio mútuo, no terreno da compreensão, do trabalho e da boa-vontade.
Falta de
assistência? Não. (refere-se a assistência do plano
espiritual)
Toda obra
honesta e generosa repercute nos Planos mais altos, conquistando cooperadores
abnegados.
Quando se
verifique a invasão da desarmonia nos institutos do bem, que os agentes humanos
acusem a si mesmos pela defecção (abandono, faltas,
ausências) nos compromissos assumidos ou pela indiferença ao ato de
servir. E que ninguém peça ao Céu determinadas receitas de fraternidade, porque
a fórmula sagrada e imutável permanece conosco no “amai-vos uns aos outros”.
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Capítulo 7 (Bem
aventurados os pobres de espírito) , itens 1 e 2 ( O que se deve entender por
pobres de espírito?)
O que se deve entender por pobres de espírito
1. Bem-aventurados os pobres de espírito, pois que deles é o reino dos céus. (S. MATEUS, cap. V, v. 3.)2. A incredulidade zombou desta máxima: Bem-aventurados os pobres de espírito, como tem zombado de muitas outras coisas que não compreende. Por pobres de espírito Jesus não entende os baldos de inteligência (pouco inteligentes, carentes de inteligência), mas os humildes, tanto que diz ser para estes o reino dos céus e não para os orgulhosos.
Os homens de saber e de espírito, no entender do mundo, formam geralmente tão alto conceito de si próprios e da sua superioridade, que consideram as coisas divinas como indignas de lhes merecer a atenção. Concentrando sobre si mesmos os seus olhares, eles não os podem elevar até Deus. Essa tendência, de se acreditarem superiores a tudo, muito amiúde (frequentemente) os leva a negar aquilo que, estando-lhes acima, os depreciaria (rebaixaria), a negar até mesmo a Divindade. Ou, se condescendem (não passar por intransigente) em admiti-la, contestam-lhe um dos mais belos atributos: a ação providencial sobre as coisas deste mundo, persuadidos (convencidos) de que eles são suficientes para bem governá-lo. Tomando a inteligência que possuem para medida da inteligência universal, e julgando-se aptos a tudo compreender, não podem crer na possibilidade do que não compreendem. Consideram sem apelação as sentenças que proferem (pronunciam, publicam, dizem).
Se se recusam a admitir o mundo invisível e uma potência extra-humana, não é que isso lhes esteja fora do alcance; é que o orgulho se lhes revolta à idéia de uma coisa acima da qual não possam colocar-se e que os faria descer do pedestal onde se contemplam. Dai o só terem sorrisos de mofa (zombaria, deboche) para tudo o que não pertence ao mundo visível e tangível. Eles se atribuem espírito e saber em tão grande cópia, que não podem crer em coisas, segundo pensam, boas apenas para gente simples, tendo por pobres de espírito os que as tomam a sério.
Entretanto, digam o que disserem, forçoso lhes será entrar, como os outros, nesse mundo invisível de que escarnecem (zombam, ridicularizam). É lá que os olhos se lhes abrirão e eles reconhecerão o erro em que caíram. Deus, porém, que é justo, não pode receber da mesma forma aquele que lhe desconheceu a majestade e outro que humildemente se lhe submeteu às leis, nem os aquinhoar (dividir, distribuir) em partes iguais.
Dizendo que o reino dos céus é dos simples, quis Jesus significar que a ninguém é concedida entrada nesse reino, sem a simplicidade de coração e humildade de espírito; que o ignorante possuidor dessas qualidades será preferido ao sábio que mais crê em si do que em Deus. Em todas as circunstâncias, Jesus põe a humildade na categoria das virtudes que aproximam de Deus e o orgulho entre os vícios que dele afastam a criatura, e isso por uma razão muito natural: a de ser a humildade um ato de submissão a Deus, ao passo que o orgulho é a revolta contra ele. Mais vale, pois, que o homem, para felicidade do seu futuro, seja pobre em espírito, conforme o entende o mundo, e rico em qualidades morais.
Semanalmente em nossos sites www.minutosdeespiritismo.blogspot.com , www.psicografiasdeamor.blogspot.com ou www.evangelhonolar2012.blogspot.com
, estaremos fazendo o estudo de cada capítulo do Evangelho segundo o
Espiritismo, afim de auxiliar os amigos nos estudos do mesmo e sermos
semeadores de Jesus.
No facebook basta procurar os grupos "Minutos de Espiritismo", "Psicografias de amor" ou "Evangelho no lar 2012"
Muita paz a todos e bom estudo!
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