sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Evangelho no Lar Nº 52 - Cap VII - Bem aventurados os pobres de espírito , itens 1 e 2 (O que se deve entender por pobres de espírito?)



Auxílio para o evangelho no lar com o estudo do Capítulo 7 (Bem aventurados os pobres de espírito) , itens 1 e 2 (O que se deve entender por pobres de espírito?) 



Tira-dúvidas. 


Pergunta: Aqui na Africa do sul onde eu resido, existem 11 idiomas oficiais, incluindo o inglês, que é a língua que eu falo aqui. Durante os estudos do evangelho que pretendo fazer em casa junto com minha esposa, é apropriado usar o idioma português? Nossos amigos desencarnados compreenderão as mensagens se faladas em Portugues? Ou deve ser em inglês? O idioma falado no plano terrestre influencia na comunicação com o plano espiritual?

Resposta: Os espíritos captam as mensagens de forma diferente. Eles não captam necessariamente pelo idioma, mas sim pela vibração e pelos sentimentos emitidos por nós na hora em que vamos pronunciar as frases, sendo assim nenhum problema há em relação ao idioma a se adotar no Evangelho no lar. Neste ponto, melhor é fazer no idioma que os participantes preferirem.


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Pedimos que enviem suas perguntas para o email amorperdaoefe@gmail.com
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Pequeno dicionário das palavras contidas no estudo de hoje:
Atendendo a pedidos, colocaremos o significado logo após as palavras no próprio texto, sempre na cor vermelha.

Página de preparo:
Cap 10 – Sentimentos fraternos (Livro “Pão Nosso”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
“Quanto, porém, à caridade fraternal, não necessitais de que vos escreva, visto que vós mesmos estais instruídos por Deus que vos ameis uns aos outros.” — PAULO (1 Tessalonicenses, 4.9)” 
Forte contrassenso (absurdo, sem lógica) que desorganiza a contribuição humana, no divino edifício do Cristianismo, é o impulso sectário (extremista, fanático) que atormenta enormes fileiras de seus seguidores.
Mais reflexão, mais ouvidos ao ensinamento de Jesus e essas batalhas injustificáveis estariam para sempre apagadas.
Ainda hoje, com as manifestações do Plano espiritual na renovação do mundo, a cada momento surgem grupos e personalidades, solicitando fórmulas do Além para que se integrem no campo da fraternidade pura.
Que esperam, entretanto, os companheiros esclarecidos para serem efetivamente irmãos uns dos outros?
Muita gente se esquece de que a solidariedade legítima escasseia (falta, é pouca) nos ambientes onde é reduzido o espírito de serviço e onde sobra a preocupação de criticar. Instituições notáveis são conduzidas à perturbação e ao extermínio, em vista da ausência do auxílio mútuo, no terreno da compreensão, do trabalho e da boa-vontade.
Falta de assistência? Não. (refere-se a assistência do plano espiritual)
Toda obra honesta e generosa repercute nos Planos mais altos, conquistando cooperadores abnegados.
Quando se verifique a invasão da desarmonia nos institutos do bem, que os agentes humanos acusem a si mesmos pela defecção (abandono, faltas, ausências) nos compromissos assumidos ou pela indiferença ao ato de servir. E que ninguém peça ao Céu determinadas receitas de fraternidade, porque a fórmula sagrada e imutável permanece conosco no “amai-vos uns aos outros”.
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Capítulo 7 (Bem aventurados os pobres de espírito) , itens 1 e 2 ( O que se deve entender por pobres de espírito?)

O que se deve entender por pobres de espírito

1. Bem-aventurados os pobres de espírito, pois que deles é o reino dos céus. (S. MATEUS, cap. V, v. 3.)
2. A incredulidade zombou desta máxima: Bem-aventurados os pobres de espírito, como tem zombado de muitas outras coisas que não compreende. Por pobres de espírito Jesus não entende os baldos de inteligência (pouco inteligentes, carentes de inteligência), mas os humildes, tanto que diz ser para estes o reino dos céus e não para os orgulhosos.
Os homens de saber e de espírito, no entender do mundo, formam geralmente tão alto conceito de si próprios e da sua superioridade, que consideram as coisas divinas como indignas de lhes merecer a atenção. Concentrando sobre si mesmos os seus olhares, eles não os podem elevar até Deus. Essa tendência, de se acreditarem superiores a tudo, muito amiúde (frequentemente) os leva a negar aquilo que, estando-lhes acima, os depreciaria (rebaixaria), a negar até mesmo a Divindade. Ou, se condescendem (não passar por intransigente) em admiti-la, contestam-lhe um dos mais belos atributos: a ação providencial sobre as coisas deste mundo, persuadidos (convencidos) de que eles são suficientes para bem governá-lo. Tomando a inteligência que possuem para medida da inteligência universal, e julgando-se aptos a tudo compreender, não podem crer na possibilidade do que não compreendem. Consideram sem apelação as sentenças que proferem (pronunciam, publicam, dizem).
Se se recusam a admitir o mundo invisível e uma potência extra-humana, não é que isso lhes esteja fora do alcance; é que o orgulho se lhes revolta à idéia de uma coisa acima da qual não possam colocar-se e que os faria descer do pedestal onde se contemplam. Dai o só terem sorrisos de mofa (zombaria, deboche) para tudo o que não pertence ao mundo visível e tangível. Eles se atribuem espírito e saber em tão grande cópia, que não podem crer em coisas, segundo pensam, boas apenas para gente simples, tendo por pobres de espírito os que as tomam a sério.
Entretanto, digam o que disserem, forçoso lhes será entrar, como os outros, nesse mundo invisível de que escarnecem (zombam, ridicularizam). É lá que os olhos se lhes abrirão e eles reconhecerão o erro em que caíram. Deus, porém, que é justo, não pode receber da mesma forma aquele que lhe desconheceu a majestade e outro que humildemente se lhe submeteu às leis, nem os aquinhoar (dividir, distribuir) em partes iguais.
Dizendo que o reino dos céus é dos simples, quis Jesus significar que a ninguém é concedida entrada nesse reino, sem a simplicidade de coração e humildade de espírito; que o ignorante possuidor dessas qualidades será preferido ao sábio que mais crê em si do que em Deus. Em todas as circunstâncias, Jesus põe a humildade na categoria das virtudes que aproximam de Deus e o orgulho entre os vícios que dele afastam a criatura, e isso por uma razão muito natural: a de ser a humildade um ato de submissão a Deus, ao passo que o orgulho é a revolta contra ele. Mais vale, pois, que o homem, para felicidade do seu futuro, seja pobre em espírito, conforme o entende o mundo, e rico em qualidades morais.



Semanalmente em nossos sites www.minutosdeespiritismo.blogspot.com , www.psicografiasdeamor.blogspot.com ou www.evangelhonolar2012.blogspot.com , estaremos fazendo o estudo de cada capítulo do Evangelho segundo o Espiritismo, afim de auxiliar os amigos nos estudos do mesmo e sermos semeadores de Jesus. No facebook basta procurar os grupos "Minutos de Espiritismo", "Psicografias de amor" ou "Evangelho no lar 2012" Muita paz a todos e bom estudo! Comentários, dúvidas, sugestões pode ser enviadas para o email amorperdaoefe@gmail.com

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