Para
tirar suas dúvidas ou fazer perguntas sobre como proceder no Culto do
Evangelho no Lar, envie email para amorperdaoefe@gmail.com e teremos
prazer em ajudar.
Site: evangelhonolar2012.blogspot.com
No facebook: Entre no grupo "Evangelho no lar 2012"
Pequeno dicionário das palavras contidas
no estudo de hoje:
Atendendo
a pedidos, colocaremos o significado logo após as palavras no próprio texto,
sempre na cor vermelha.
Página de preparo:
Cap 50 – Avancemos (Livro “Fonte Viva”,
de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
"Irmãos, quanto a mim, não julgo
que haja alcançado a perfeição, mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das
coisas que atrás ficam, avanço para as que se encontram diante de mim" -
Paulo. (Filipenses, 3:13 e 14).
Na estrada
cristã, somos defrontados sempre por grande número de irmãos que se aquietaram
à sombra da improdutividade, declarando-se acidentados por desastres
espirituais.
É alguém
que chora a perda de um parente querido, chamado à transformação do túmulo.
É o
trabalhador que se viu dilacerado (destruído)
pela incompreensão de um amigo.
É o
missionário que se imobilizou à face da calúnia.
É alguém
que lastima a deserção (desistência) de um
consócio (companheiro) da boa luta.
É o
operário do bem que clama indefinidamente contra a fuga da companheira que lhe
não percebeu a dedicação afetiva.
É o
idealista que espera uma fortuna material para dar início às realizações que
lhe competem.
É o
cooperador que permanece na expectativa do emprego ricamente remunerado para
consagrar-se às boas obras.
É a mulher
que se enrola no cipoal (dificuldade) da queixa
contra os familiares incompreensivos.
É o
colaborador que se escandaliza com os defeitos do próximo, congelando as
possibilidades de servir.
É alguém
que deplora (lamenta) um erro cometido,
menosprezando as bênçãos do tempo em remorso destrutivo.
O passado,
porém, se guarda as virtudes da experiência, nem sempre é o melhor condutor da
vida para o futuro.
É
imprescindível exumar (desenterrar) o coração de
todos os envoltórios entorpecentes que, por vezes, nos amortalham a alma.
A
contrição (arrependimento), a saudade, a
esperança e o escrúpulo são sagrados, mas não devem representar impedimento ao
acesso de nosso espírito à Esfera Superior.
Paulo de
Tarso, que conhecera terríveis aspectos do combate humano, na intimidade do
próprio coração, e que subiu às culminâncias do apostolado com o Cristo, nos
oferece roteiro seguro ao aprimoramento.
"Esqueçamos
todas as expressões inferiores do dia de ontem e avancemos para os dias
iluminados que nos esperam" - eis a essência de seu aviso fraternal à
comunidade de Filipos.
Centralizemos
nossas energias em Jesus e caminhemos para diante.
Ninguém
progride sem renovar-se.
*******************************************************************************
Estudo de hoje:
Capítulo 5 (Bem aventurados os aflitos) ,
itens 4 e 5 (Causas atuais das aflições)
Causas atuais das aflições
4. De duas espécies são as vicissitudes (dificuldades,
contratempos, revezes) da vida, ou, se o preferirem, promanam (vem) de duas fontes bem diferentes, que importa
distinguir. Umas têm sua causa na vida presente; outras, fora desta vida.
Remontando-se à origem dos males terrestres, reconhecer-se-á que muitos são
conseqüência natural do caráter e do proceder dos que os suportam.
Quantos homens caem por sua própria culpa! Quantos são vítimas de sua
imprevidência, de seu orgulho e de sua ambição!
Quantos se arruinam por falta de ordem, de perseverança, pelo mau proceder,
ou por não terem sabido limitar seus desejos!
Quantas uniões desgraçadas, porque resultaram de um cálculo de interesse ou
de vaidade e nas quais o coração não tomou parte alguma!
Quantas dissensões (divergências) e funestas (desgraçadas) disputas se teriam evitado com um pouco
de moderação e menos suscetibilidade (mágoas,
melindres)!
Quantas doenças e enfermidades decorrem da intemperança (exageros) e dos excessos de todo gênero!
Quantos pais são infelizes com seus filhos, porque não lhes combateram desde
o princípio as más tendências! Por fraqueza, ou indiferença, deixaram que neles
se desenvolvessem os germens do orgulho, do egoísmo e da tola vaidade, que
produzem a secura do coração; depois, mais tarde, quando colhem o que semearam,
admiram-se e se afligem da falta de deferência (respeito)
com que são tratados e da ingratidão deles.
Interroguem friamente suas consciências todos os que são feridos no coração
pelas vicissitudes e decepções da vida; remontem passo a passo à origem dos
males que os torturam e verifiquem se, as mais das vezes, não poderão dizer: Se
eu houvesse feito, ou deixado de fazer tal coisa, não estaria em semelhante
condição.
A quem, então, há de o homem responsabilizar por todas essas aflições, senão
a si mesmo? O homem, pois, em grande número de casos, é o causador de seus
próprios infortúnios (infelicidades); mas, em
vez de reconhecê-lo, acha mais simples, menos humilhante para a sua vaidade
acusar a sorte, a Providência, a má fortuna, a má estrela, ao passo que a má
estrela é apenas a sua incúria (falta de cuidado,
desleixo).
Os males dessa natureza fornecem, indubitavelmente (sem
dúvidas), um notável contingente ao cômputo (quantidade)
das vicissitudes da vida. O homem as evitará quando trabalhar por se melhorar
moralmente, tanto quanto intelectualmente.
5. A lei humana atinge certas faltas e as pune. Pode, então, o condenado
reconhecer que sofre a conseqüência do que fez. Mas a lei não atinge,
nem pode atingir todas as faltas; incide especialmente sobre as que trazem
prejuízo â sociedade e não sobre as que só prejudicam os que as cometem, Deus,
porém, quer que todas as suas criaturas progridam e, portanto, não deixa impune
qualquer desvio do caminho reto, Não há falta alguma, por mais leve que seja,
nenhuma infração da sua lei, que não acarrete forçosas e inevitáveis
conseqüências, mais ou menos deploráveis. Daí se segue que, nas pequenas
coisas, como nas grandes, o homem é sempre punido por aquilo em que pecou. os
sofrimentos que decorrem do pecado são-lhe uma advertência de que procedeu mal.
Dão-lhe experiência, fazem-lhe sentir a diferença existente entre o bem e o mal
e a necessidade de se melhorar para, de futuro, evitar o que lhe originou uma
fonte de amarguras; sem o que, motivo não haveria para que se emendasse.
Confiante na impunidade, retardaria seu avanço e, conseqüentemente, a sua
felicidade futura.
Entretanto, a experiência, algumas vezes, chega um pouco tarde: quando a
vida já foi desperdiçada e turbada (perturbada);
quando as forças já estão gastas e sem remédio o mal, Põe-se então o homem a dizer:
"Se no começo dos meus dias eu soubera o que sei hoje, quantos passos em
falso teria evitado! Se houvesse de recomeçar, conduzir-me-ia de outra
maneira. No entanto, já não há mais tempo!" Como o obreiro preguiçoso, que
diz: "Perdi o meu dia", também ele diz: "Perdi a minha
vida". Contudo, assim como para o obreiro o Sol se levanta no dia
seguinte, permitindo-lhe neste reparar o tempo perdido, também para o homem,
após a noite do túmulo, brilhará o Sol de uma nova vida, em que lhe será possível
aproveitar a experiência do passado e suas boas resoluções para o futuro.
************************************************************************
Semanalmente em nosso site www.psicografiasdeamor.blogspot.com ou www.evangelhonolar2012.blogspot.com
, estaremos fazendo o estudo de cada capítulo do Evangelho segundo o
Espiritismo, afim de auxiliar os amigos nos estudos do mesmo e sermos
semeadores de Jesus.
No facebook basta procurar os grupos "Psicografias de amor" ou "Evangelho no lar 2012"
Muita paz a todos e bom estudo!
Comentários, dúvidas, sugestões pode ser enviadas para o email amorperdaoefe@gmail.com
No facebook, acesse o grupo "Evangelho no Lar 2012"