sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Evangelho no Lar Nº 12 - Cap III - Há muitas moradas na casa de meu Pai - Itens 8 e 9

Auxílio para o Evangelho no Lar  com o estudo do Capítulo 3 (Há muitas moradas na casa de meu Pai) do Evangelho Segundo o Espiritismo, itens 8 e 9 (Instruções dos Espíritos. - Mundos inferiores e mundos superiores) , com Sérgio W. Soares.




Tira-dúvidas sobre como proceder no Culto do Evangelho no Lar (enviadas para o email amorperdaoefe@gmail.com )

1-Posso treinar a psicografia?
Nunca durante o Evangelho no Lar. Se desejar, pode praticar seu treino após o encerramento do Evangelho no Lar, embora o ideal seja fazê-lo na Casa Espírita. Psicografia não faz parte do Evangelho no Lar.
2- Como proceder durante o Evangelho no Lar se o telefone ou campainha da porta tocarem?
Se fizer o Evangelho no lar sozinho, é quase inevitável o atendimento. Se não for urgente, não se alongue, explique que está estudando. E se faz o Evangelho no Lar com mais alguém, combine com esta pessoa que faça esses atendimentos, se necessário, e quando houver, sem interrupção do Evangelho no Lar. E ainda se alguém vem lhe visitar, dê a mesma explicação e, se for o caso, convide para entrar ou participar. Se a pessoa não desejar, poderá aguardar em outro aposento ou voltar em outra hora.
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Pequeno dicionário das palavras contidas no estudo de hoje:

* Porfiar: Trabalhar, empenhar-se, lutar.
* Júbilo: Grande alegria, grande contentamento.
* Orbe: Globo, mundo, redondeza.
* Obstar: Impedir, servir de obstáculo.
* Manes: Na mitologia romana, os Manes eram as almas dos entes queridos falecidos. A sua veneração está relacionada com o culto aos antepassados. Como espíritos menores, estavam também relacionados com os Lares, os Genii e com os Di Penates. Eram honrados durante a celebração das Parentalia e das Feralia, em Fevereiro.



Página de Preparo:

20 - Porta estreita  (Livro "Vinha de Luz" - Emmanuel - Psicografia de Chico Xavier)

“Porfiai por entrar pela porta estreita, porque eu vos digo que muitos procurarão entrar, e não poderão.” - Jesus. (Lucas, 13:24.)

Antes da reencarnação necessária ao progresso, a alma estima na “porta estreita” a sua oportunidade gloriosa nos círculos carnais.
Reconhece a necessidade do sofrimento purificador. Anseia pelo sacrifício que redime. Exalta o obstáculo que ensina. Compreende a dificuldade que enriquece a mente e não pede outra coisa que não seja a lição, nem espera senão a luz do entendimento que a elevará nos caminhos infinitos da vida.
Obtém o vaso frágil de carne, em que se mergulha para o serviço de retificação e aperfeiçoamento.
Reconquistando, porém, a oportunidade da existência terrestre, volta a procurar as “portas largas” por onde transitam as multidões.
Fugindo à dificuldade, empenha-se pelo menor esforço.
Temendo o sacrifício, exige a vantagem pessoal. Longe de servir aos semelhantes, reclama os serviços dos outros para si.
E, no sono doentio do passado, atravessa os campos de evolução, sem algo realizar de útil, menosprezando os compromissos assumidos.
Em geral, quase todos os homens somente acordam quando a enfermidade lhes requisita o corpo às transformações da morte.
“Ah! se fosse possível voltar!...” - pensam todos.
Com que aflição acariciam o desejo de tornar a viver no mundo, a fim de aprenderem a humildade, a paciência e a fé!... com que transporte de júbilo se devotariam então à felicidade dos outros!...
Mas... é tarde. Rogaram a “porta estreita” e receberam-na, entretanto, recuaram no instante do serviço justo. E porque se acomodaram muito bem nas “portas largas”, volvem a integrar as fileiras ansiosas daqueles que procuram entrar, de novo, e não conseguem.

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CAPÍTULO III - Há muitas moradas na casa de meu Pai

Estudo de hoje: Itens 8 e 9: Instruções dos Espíritos - Mundos inferiores e mundos superiores

INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS

Mundos Inferiores e mundos superiores

8. A qualificação de mundos inferiores e mundos superiores nada tem de absoluta; é, antes, muito relativa. Tal mundo é inferior ou superior com referência aos que lhe estão acima ou abaixo, na escala progressiva.
Tomada a Terra por termo de comparação, pode-se fazer idéia do estado de um mundo inferior, supondo os seus habitantes na condição das raças selvagens ou das nações bárbaras que ainda entre nós se encontram, restos do estado primitivo do nosso orbe. Nos mais atrasados, são de certo modo rudimentares os seres que os habitam. Revestem a forma humana, mas sem nenhuma beleza. Seus instintos não têm a abrandá-los qualquer sentimento de delicadeza ou de benevolência, nem as noções do justo e do injusto. A força bruta é, entre eles, a única lei. Carentes de indústrias e de invenções, passam a vida na conquista de alimentos. Deus, entretanto, a nenhuma de suas criaturas abandona; no fundo das trevas da inteligência jaz, latente, a vaga intuição, mais ou menos desenvolvida, de um Ente supremo. Esse instinto basta para torná-los superiores uns aos outros e para lhes preparar a ascensão a uma vida mais completa, porquanto eles não são seres degradados, mas crianças que estão a crescer.
Entre os degraus inferiores e os mais elevados, inúmeros outros há, e difícil é reconhecer-se nos Espíritos puros, desmaterializados e resplandecentes de glória, os que foram esses seres primitivos, do mesmo modo que no homem adulto se custa a reconhecer o embrião.
9. Nos mundos que chegaram a um grau superior, as condições da vida moral e material são muitíssimo diversas das da vida na Terra. Como por toda parte, a forma corpórea aí é sempre a humana, mas embelezada, aperfeiçoada e, sobretudo, purificada. O corpo nada tem da materialidade terrestre e não está, conseguintemente, sujeito às necessidades, nem às doenças ou deteriorações que a predominância da matéria provoca. Mais apurados, os sentidos são aptos a percepções a que neste mundo a grosseria da matéria obsta. A leveza específica do corpo permite locomoção rápida e fácil: em vez de se arrastar penosamente pelo solo, desliza, a bem dizer, pela superfície, ou plana na atmosfera, sem qualquer outro esforço além do da vontade, conforme se representam os anjos, ou como os antigos imaginavam os manes nos Campos Elíseos. Os homens conservam, a seu grado, os traços de suas passadas migrações e se mostram a seus amigos tais quais estes os conheceram, porém, irradiando uma luz divina, transfigurados pelas impressões interiores, então sempre elevadas. Em lugar de semblantes descorados, abatidos pelos sofrimentos e paixões, a inteligência e a vida cintilam com o fulgor que os pintores hão figurado no nimbo ou auréola dos santos.
A pouca resistência que a matéria oferece a Espíritos já muito adiantados torna rápido o desenvolvimento dos corpos e curta ou quase nula a infância. Isenta de cuidados e angústias, a vida é proporcionalmente muito mais longa do que na Terra. Em princípio, a longevidade guarda proporção com o grau de adiantamento dos mundos. A morte de modo algum acarreta os horrores da decomposição; longe de causar pavor, é considerada uma transformação feliz, por isso que lá não existe a dúvida sobre o porvir. Durante a vida, a alma, já não tendo a constringi-la a matéria compacta, expande-se e goza de uma lucidez que a coloca em estado quase permanente de emancipação e lhe consente a livre transmissão do pensamento.


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Muita paz a todos e bom estudo!

Comentários, dúvidas, sugestões pode ser enviadas para o email amorperdaoefe@gmail.com

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