Auxílio ao Evangelho no lar, com estudo do
Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 17 (Sede perfeitos), item 4 (Os bons
espíritas)
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1ª parte: Prece de
abertura:
2ª parte: Leitura da
página de preparo:
Página de preparo: Cap 68 – Sementeira e
construção (Livro “Fonte viva”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
"Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus." - Paulo (I Coríntios, 3:9).
Asseverando
(confirmando) Paulo a sua condição de cooperador
de Deus e designando a lavoura e o edifício do Senhor nos seguidores e
beneficiários do Evangelho que o cercavam, traçou o quadro espiritual que
sempre existirá na Terra em aperfeiçoamento, entre os que conhecem e os que
ignoram a verdade divina.
Se já
recebemos da Boa Nova a lâmpada acesa para a nossa jornada, somos
compulsoriamente (obrigatoriamente) considerados
colaboradores do ministério de Jesus, competindo-nos (cabendo
a nós) a sementeira e a construção dele em todas as criaturas que nos
partilham a estrada.
Conhecemos,
pois, na essência, qual o serviço que a Revelação nos indica, logo nos
aproximemos da luz cristã.
Se já
guardamos a bênção do Mestre, cabe-nos restaurar o equilíbrio das correntes da
vida, onde permanecemos, ajudando aos que se desajudam, enxergando algo para os
que jazem cegos e ouvindo alguma coisa em proveito dos que permanecem surdos, a
fim de que a obra do Reino Divino cresça, progrida e santifique toda a Terra.
O serviço
é de plantação e edificação (construção),
reclamando esforço pessoal e boa-vontade para com todos, porquanto, de
conformidade com a própria simbologia do apóstolo, o vegetal pede tempo e
carinho para desenvolver-se e a casa sólida não se ergue num dia.
Em toda
parte, porém, vemos pedreiros que clamam (reclamam)
contra o peso do tijolo e da areia e cultivadores que detestam as exigências de
adubo e proteção à planta frágil.
O
ensinamento do Evangelho, contudo, não deixa margem a qualquer dúvida.
Se já
conheces os benefícios de Jesus, és colaborador dele, na vinha do mundo e na
edificação (evolução) do espírito humano para a
Eternidade.
Avança na
tarefa que te foi confiada e não temas. Se a fé representa a nossa coroa de
luz, o trabalho em favor de todos é a nossa bênção de cada dia.
3ª parte: Estudo do Evangelho:
Capítulo 17 (Sede perfeitos), item 4 (Os bons
espíritas)
Os
bons espíritas
4.
Bem compreendido, mas sobretudo bem sentido, o Espiritismo leva aos resultados
acima expostos, que caracterizam o verdadeiro espírita, como o cristão
verdadeiro, pois que um o mesmo é que outro. O Espiritismo não institui nenhuma
nova moral; apenas facilita aos homens a inteligência e a prática da do Cristo,
facultando fé inabalável e esclarecida aos que duvidam ou vacilam.
Muitos,
entretanto, dos que acreditam nos fatos das manifestações não lhes apreendem as
consequências, nem o alcance moral, ou, se os apreendem, não os aplicam a si
mesmos. A que atribuir isso? A alguma falta de clareza da Doutrina? Não, pois
que ela não contém alegorias nem figuras que possam dar lugar a falsas
interpretações. A clareza é da sua essência mesma e é donde lhe vem toda a
força, porque a faz ir direito à inteligência. Nada tem de misteriosa e seus
iniciados não se acham de posse de qualquer segredo, oculto ao vulgo (povo).
Será
então necessária, para compreendê-la, uma inteligência fora do comum? Não,
tanto que há homens de notória capacidade que não a compreendem, ao passo que
inteligências vulgares (simples), moços mesmo,
apenas saídos da adolescência, lhes apreendem, com admirável precisão, os mais
delicados matizes (detalhes). Provém isso de que
a parte por assim dizer material da ciência somente requer olhos que observem,
enquanto a parte essencial exige um certo grau de sensibilidade, a que se pode
chamar maturidade do senso moral, maturidade que independe da idade e do grau
de instrução, porque é peculiar (próprio) ao
desenvolvimento, em sentido especial, do Espírito encamado.
Nalguns,
ainda muito tenazes (insistentes) são os laços
da matéria para permitirem que o Espírito se desprenda das coisas da Terra; a
névoa que os envolve tira-lhes a visão do infinito, donde resulta não romperem
facilmente com os seus pendores nem com seus hábitos, não percebendo haja
qualquer coisa melhor do que aquilo de que são dotados. Têm a crença nos
Espíritos como um simples fato, mas que nada ou bem pouco lhes modifica as
tendências instintivas. Numa palavra: não divisam mais do que um raio de luz,
insuficiente a guiá-los e a lhes facultar uma vigorosa aspiração, capaz de lhes
sobrepujar (superar) as inclinações. Atêm-se
mais aos fenômenos do que a moral, que se lhes afigura cediça (clara, sem dúvidas) e monótona. Pedem aos Espíritos
que incessantemente os iniciem em novos mistérios, sem procurar saber se já se
tornaram dignos de penetrar. Os arcanos (mistérios)
do Criador. Esses são os espíritas imperfeitos, alguns dos quais ficam a meio
caminho ou se afastam de seus irmãos em crença, porque recuam ante a obrigação
de se reformarem, ou então guardam as suas simpatias para os que lhes
compartilham das fraquezas ou das prevenções. Contudo, a aceitação do princípio
da doutrina é um primeiro passo que lhes tornará mais fácil o segundo, noutra
existência.
Aquele que pode ser, com razão,
qualificado de espírita verdadeiro e sincero, se acha em grau superior de
adiantamento moral. O Espírito, que nele domina de modo mais completo a
matéria, dá-lhe uma percepção mais clara do futuro; os princípios da Doutrina
lhe fazem vibrar fibras que nos outros se conservam inertes. Em suma (resumindo): é tocado no coração, pelo que inabalável
se lhe torna a fé. Um é qual músico que alguns acordes bastam para comover, ao
passo que outro apenas ouve sons. Reconhece-se o verdadeiro espírita pela
sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas
inclinações más. Enquanto um se contenta com o seu horizonte limitado,
outro, que apreende alguma coisa de melhor, se esforça por desligar-se dele e
sempre o consegue, se tem firme a vontade.
4ª parte: Prece
pelas pessoas queridas, amigos ou inimigos, encarnados ou desencarnados:
5ª parte: Fluidificação da água:
6ª parte: Prece de encerramento: