Auxílio para o evangelho no lar com o
estudo do Capítulo 8 (Bem aventurados os que tem puro o coração) , item 4 (Simplicidade
e pureza de coração )
Tira-dúvidas desta semana:
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Pequeno dicionário das palavras contidas
no estudo de hoje:
Atendendo
a pedidos, colocaremos o significado logo após as palavras no próprio texto,
sempre na cor vermelha. Página de preparo:
Cap 90 – De coração puro (Livro “Vinha de Luz”, de Emmanuel,
psicografado por Chico Xavier)
“Amai-vos ardentemente uns aos
outros com um coração puro.” - (I Pedro, 1:22.)
Espíritos levianos (insensatos), em todas as ocasiões, deram preferência
às interpretações maliciosas dos textos sagrados.
O “amai-vos uns aos outros” não
escapou ao sistema depreciativo (do menosprezo).
A esfera superior, entretanto, sempre observa a ironia à conta de ignorância ou
infantilidade espiritual das criaturas humanas.
A sublime exortação (conselho, advertência) constitui poderosa síntese das
teorias de fraternidade.
O entendimento e a aplicação do
“amai-vos” é a meta luminosa das lutas na Terra. E a quantos experimentam
dificuldade para interpretar a recomendação divina temos o providencial
apontamento de Pedro, quando se reporta ao coração puro.
Conhecem os homens alguns raios do
amor que não passam de réstias (sobras) fugidias
(que somem rapidamente), a luzirem (emitirem luz) através das muralhas dos interesses
egoísticos, porque a maioria das aproximações de criaturas, na Crosta da Terra,
inspiram-se em móveis obscuros e mesquinhos, no terreno dos prazeres fáceis ou
das associações que se dirigem para o lucro imediatista.
O amor a que se refere o Evangelho é
antes a divina disposição de servir com alegria, na execução da Vontade do Pai,
em qualquer região onde permaneçamos.
Muita gente afirma que ama, contudo,
logo que surjam circunstâncias contra os seus caprichos, passa a detestar.
Gestos que aparentavam dedicação
convertem-se em atitudes do interesse inferior.
Relativamente ao assunto, porém, o
apóstolo fornece a nota dominante da lição. Amemo-nos uns aos outros,
ardentemente, mas guardemos o coração elevado e puro.
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Capítulo 8 (Bem
aventurados os que tem puro o coração) , item 4 (Simplicidade e pureza de
coração)
Simplicidade e pureza de coração
4. Pois que o Espírito da criança já viveu, por que não se
mostra, desde o nascimento, tal qual é? Tudo é sábio nas obras de Deus. A
criança necessita de cuidados especiais, que somente a ternura materna lhe pode
dispensar, ternura que se acresce da fraqueza e da ingenuidade da criança. Para
uma mãe, seu filho é sempre um anjo e assim era preciso que fosse, para lhe
cativar a solicitude (atenção, zelo, cuidados).
Ela não houvera podido ter-lhe o mesmo devotamento, se, em vez da graça
ingênua, deparasse nele, sob os traços infantis, um caráter viril e as idéias
de um adulto e, ainda menos, se lhe viesse a conhecer o passado.
Aliás, faz-se necessário que a atividade do princípio
inteligente seja proporcionada à fraqueza do corpo, que não poderia resistir a
uma atividade muito grande do Espírito, como se verifica nos indivíduos
grandemente precoces. Essa a razão por que, ao aproximar-se-lhe a encarnação, o
Espírito entra em perturbação e perde pouco a pouco a consciência de si mesmo,
ficando, por certo tempo, numa espécie de sono, durante o qual todas as suas
faculdades permanecem em estado latente. E necessário esse estado de transição
para que o Espírito tenha um novo ponto de partida e para que esqueça, em sua
nova existência, tudo aquilo que a possa entravar. Sobre ele, no entanto, reage
o passado. Renasce para a vida maior, mais forte, moral e intelectualmente,
sustentado e secundado pela intuição que conserva da experiência adquirida.
A partir do nascimento, suas idéias tomam gradualmente
impulso, à medida que os órgãos se desenvolvem, pelo que se pode dizer que, no
curso dos primeiros anos, o Espírito é verdadeiramente criança, por se acharem
ainda adormecidas as idéias que lhe formam o fundo do caráter. Durante o tempo
em que seus instintos se conservam amodorrados (sonolentos,
estacionados) , ele é mais maleável e, por isso mesmo, mais acessível às
impressões capazes de lhe modificarem a natureza e de fazê-lo progredir, o que
toma mais fácil a tarefa que incumbe aos pais.
O Espírito, pois, enverga temporariamente a
túnica da inocência e, assim, Jesus está com a verdade, quando, sem embargo da
anterioridade da alma, toma a criança por símbolo da pureza e da simplicidade.
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