sexta-feira, 20 de maio de 2016

Evangelho no Lar Nº 187 - Capítulo 27 (Pedi e obtereis) , itens 9 ao 12 (Transmissão do pensamento)

 Auxílio para o evangelho no lar com o estudo do Capítulo 27 (Pedi e obtereis) , itens 9 ao 12 (Ação da prece. - Transmissão do pensamento)
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Pequeno dicionário das palavras contidas no estudo de hoje:
Atendendo a pedidos, colocaremos o significado logo após as palavras no próprio texto, sempre na cor vermelha.    


Página de preparo:



Cap 21 - Oração e renovação (Livro “Vinha de luz”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)

"Holocaustos (sacrifícios onde há castigo, penitências) e oblações (oferendas) pelo pecado não te agradaram." - Paulo (Hebreus, 10:6).

É certo que todo trabalho sincero de adoração espiritual nos levanta a alma, elevando-nos os sentimentos.
A súplica (pedido, ato de implorar), no remorso, traz-nos a bênção das lágrimas consoladoras. A rogativa (pedido) na aflição dá-nos a conhecer a deficiência própria, ajudando-nos a descobrir o valor da humildade. A solicitação na dor revela-nos a fonte sagrada da Inesgotável Misericórdia.
A oração refrigera, alivia, exalta, esclarece, eleva, mas, sobretudo, afeiçoa (aperfeiçoa) o coração ao serviço divino. Não olvidemos (esqueçamos), porém, de que os atos íntimos e profundos da fé são necessários e úteis a nós próprios.
Na essência, não é o Senhor quem necessita de nossas manifestações votivas (de voto, de oferta, de oferenda), mas somos nós mesmos que devemos aproveitar a sublime possibilidade da repetição, aprendendo com a sabedoria da vida.
Jesus espera por nossa renovação espiritual, acima de tudo.
Se erraste, é preciso procurar a porta da retificação (correção).
Se ofendeste a alguém, corrige-te na devida reconciliação.
Se te desviaste da senda (caminho) reta, volta ao caminho direito.
Se te perturbaste, harmoniza-te de novo.
Se abrigaste a revolta, recupera a disciplina de ti mesmo.
Em qualquer posição de desequilíbrio, lembra-te de que a prece pode trazer-te sugestões divinas, ampliar-te a visão espiritual e proporcionar-te consolações abundantes; todavia, para o Senhor não bastam as posições convencionais ou verbalistas (de simples palavras).
O Mestre confere-nos a Dádiva (o presente, a oportunidade) e pede-nos a iniciativa.
Nos teus dias de luta, portanto, faze os votos e promessas que forem de teu agrado e proveito, mas não te esqueças da ação e da renovação aproveitáveis na obra divina do mundo e sumamente (extremamente, em alto grau) agradáveis aos olhos do Senhor.
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Capítulo 27 (Pedi e obtereis) , itens 9 ao 12 (Ação da prece. - Transmissão do pensamento) 

Ação da prece. - Transmissão do pensamento

9. A prece é uma invocação (chamamento), mediante a qual o homem entra, pelo pensamento, em comunicação com o ser a quem se dirige. Pode ter por objeto um pedido, um agradecimento, ou uma glorificação. Podemos orar por nós mesmos ou por outrem, pelos vivos ou pelos mortos. As preces feitas a Deus escutam-nas os Espíritos incumbidos da execução de suas vontades; as que se dirigem aos bons Espíritos são reportadas a Deus. Quando alguém ora a outros seres que não a Deus, fá-lo (faz) recorrendo a intermediários, a intercessores, porquanto nada sucede (acontece) sem a vontade de Deus.
10. O Espiritismo torna compreensível a ação da prece, explicando o modo de transmissão do pensamento, quer no caso em que o ser a quem oramos acuda (socorra, auxilie) ao nosso apelo, quer no em que apenas lhe chegue o nosso pensamento. Para apreendermos o que ocorre em tal circunstância, precisamos conceber mergulhados no fluido universal, que ocupa o espaço, todos os seres, encarnados e desencarnados, tal qual nos achamos, neste mundo, dentro da atmosfera. Esse fluido recebe da vontade uma impulsão; ele é o veículo do pensamento, como o ar o é do som, com a diferença de que as vibrações do ar são circunscritas, ao passo que as do fluido universal se estendem ao infinito. Dirigido, pois, o pensamento para um ser qualquer, na Terra ou no espaço, de encarnado para desencarnado, ou vice-versa, uma corrente fluídica se estabelece entre um e outro, transmitindo de um ao outro o pensamento, como o ar transmite o som.
A energia da corrente guarda proporção com a do pensamento e da vontade. E assim que os Espíritos ouvem a prece que lhes é dirigida, qualquer que seja o lugar onde se encontrem; é assim que os Espíritos se comunicam entre si, que nos transmitem suas inspirações, que relações se estabelecem a distância entre encarnados.
Essa explicação vai, sobretudo, com vistas aos que não compreendem a utilidade da prece puramente mística. Não tem por fim materializar a prece, mas tornar-lhe inteligíveis os efeitos, mostrando que pode exercer ação direta e efetiva. Nem por isso deixa essa ação de estar subordinada à vontade de Deus, juiz supremo em todas as coisas, único apto a torná-la eficaz.
11. Pela prece, obtém o homem o concurso dos bons Espíritos que acorrem (vem socorrer) a sustentá-lo em suas boas resoluções e a inspirar-lhe idéias sãs. Ele adquire, desse modo, a força moral necessária a vencer as dificuldades e a volver (retornar) ao caminho reto, se deste se afastou. Por esse meio, pode também desviar de si os males que atrairia pelas suas próprias faltas. Um homem, por exemplo, vê arruinada a sua saúde, em consequência de excessos a que se entregou, e arrasta, até o termo (fim) de seus dias, uma vida de sofrimento: terá ele o direito de queixar-se, se não obtiver a cura que deseja? Não, pois que houvera podido encontrar na prece a força de resistir às tentações.
12. Se em duas partes se dividirem os males da vida, uma constituída dos que o homem não pode evitar e a outra das tribulações (aflições, aborrecimentos) de que ele se constituiu a causa primária, pela sua incúria (falta de cuidado, negligência) ou por seus excessos (cap. V, nº 4), ver-se-á que a segunda, em quantidade, excede de muito à primeira. Faz-se, portanto, evidente que o homem é o autor da maior parte das suas aflições, às quais se pouparia, se sempre obrasse (agisse) com sabedoria e prudência.
Não menos certo é que todas essas misérias resultam das nossas infrações às leis de Deus e que, se as observássemos pontualmente, seríamos inteiramente ditosos (felizes). Se não ultrapassássemos o limite do necessário, na satisfação das nossas necessidades, não apanharíamos as enfermidades que resultam dos excessos, nem experimentaríamos as vicissitudes (contratempos) que as doenças acarretam. Se puséssemos freio à nossa ambição, não teríamos de temer a ruína; se não quiséssemos subir mais alto do que podemos, não teríamos de recear (temer) a queda; se fôssemos humildes, não sofreríamos as decepções do orgulho abatido; se praticássemos a lei de caridade, não seríamos maldizentes (pessoas que falam mal dos outros, que fazem fofocas ou reclamam), nem invejosos, nem ciosos (ciumentos), e evitaríamos as disputas e dissensões (divergências); se mal a ninguém fizéssemos, não houvéramos de temer as vinganças, etc.
Admitamos que o homem nada possa com relação aos outros males; que toda prece lhe seja inútil para livrar-se deles; já não seria muito o ter a possibilidade de ficar isento de todos os que decorrem da sua maneira de proceder? Ora, aqui, facilmente se concebe a ação da prece, visto ter por efeito atrair a salutar (benéfica) inspiração dos Espíritos bons, granjear (conquistar, atrair) deles força para resistir aos maus pensamentos, cuja realização nos pode ser funesta (que traz desgraça. sinistra). Nesse caso, o que eles fazem não é afastar de nós o mal, porém, sim, desviar-nos a nós do mau pensamento que nos pode causar dano; eles em nada obstam (impedem) ao cumprimento dos decretos de Deus, nem suspendem o curso das leis da Natureza; apenas evitam que as infrinjamos, dirigindo o nosso livre-arbítrio. Agem, contudo, à nossa revelia (modo), de maneira imperceptível, para nos não subjugar (obrigar, forçar) a vontade. O homem se acha então na posição de um que solicita bons conselhos e os põe em prática, mas conservando a liberdade de segui-los, ou não. Quer Deus que seja assim, para que aquele tenha a responsabilidade dos seus atos e o mérito da escolha entre o bem e o mal. É isso o que o homem pode estar sempre certo de receber, se o pedir com fervor, sendo, pois, a isso que se podem sobretudo aplicar estas palavras: "Pedi e obtereis."
Mesmo com sua eficácia reduzida a essas proporções, já não traria a prece resultados imensos? Ao Espiritismo fora reservado provar-nos a sua ação, com o nos revelar as relações existentes entre o mundo corpóreo e o mundo espiritual. Os efeitos da prece, porém, não se limitam aos que vimos de apontar.
Recomendam-na todos os Espíritos. Renunciar alguém à prece é negar a bondade de Deus; é recusar, para si, a sua assistência e, para com os outros, abrir mão do bem que lhes pode fazer.
 
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