sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Evangelho no Lar Nº 44 - Cap V - Bem aventurados os aflitos - Item 28 (Instruções dos Espíritos – Seria lícito abreviar a vida de um doente que sofra sem esperança de cura?)

Auxílio para o Evangelho no Lar  com o estudo do Capítulo 5 (Bem aventurados os aflitos) do Evangelho Segundo o Espiritismo, item 28 (Instruções dos Espíritos - Seria lícito abreviar a vida de um doente que sofra sem esperança de cura?), com Sérgio W. Soares.




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Pequeno dicionário das palavras contidas no estudo de hoje:


Atendendo a pedidos, colocaremos o significado logo após as palavras no próprio texto, sempre na cor vermelha.

Página de preparo:




Cap 17 –Intercessão (Pedido a favor de outrem)  (Livro “Pão Nosso”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)

“Irmãos, orai por nós.” — PAULO (I Tessalonicenses, 5.25)

Muitas criaturas sorriem ironicamente quando se lhes fala das orações intercessórias (Pedidas a favor de outrem).
O homem habituou-se tanto ao automatismo teatral que encontra certa dificuldade no entendimento das mais profundas manifestações de espiritualidade. A prece intercessória, todavia, prossegue espalhando benefícios com os seus valores inalterados. Não é justo acreditar seja essa oração o incenso bajulatório a derramar-se na presença de um monarca terrestre a fim de obtermos certos favores.
A súplica da intercessão é dos mais belos atos de fraternidade e constitui a emissão de forças benéficas e iluminativas que, partindo do espírito sincero, vão ao objetivo visado por abençoada contribuição de conforto e energia. Isso não acontece, porém, a pretexto de obséquio (favor), mas em consequência de leis justas. O homem custa a crer na influenciação das ondas invisíveis do pensamento, contudo, o espaço que o cerca está cheio de sons que os seus ouvidos materiais não registram; só admite o auxílio tangível, no entanto, na própria natureza física, veem-se árvores venerandas (respeitáveis) que protegem e conservam ervas e arbustos, a lhes receberem as bênçãos da vida, sem lhes tocarem jamais as raízes e os troncos.
Não olvides (esqueças) os bens da intercessão.
Jesus orou por seus discípulos e seguidores, nas horas supremas.
Estudo de hoje: 
 




Capítulo 5 (Bem aventurados os aflitos) , item 28 (Instruções dos Espíritos – Seria lícito abreviar a vida de um doente que sofra sem esperança de cura?)


Seria lícito abreviar a vida de um doente que sofra sem esperança de cura?

28. Um homem está agonizante, presa de cruéis sofrimentos. Sabe-se que seu estado é desesperador. Será lícito (admissível) pouparem-se-lhe alguns instantes de angústias, apressando-se-lhe o fim?
 
Quem vos daria o direito de prejulgar os desígnios (determinações) de Deus? Não pode Ele conduzir o homem até à borda do fosso, para daí o retirar, a fim de fazê-lo voltar a si e alimentar idéias diversas das que tinha? Ainda que haja chegado ao último extremo um moribundo (aquele que está quase a morrer, agonizante) , ninguém pode afirmar com segurança que lhe haja soado a hora derradeira. A Ciência não se terá enganado nunca em suas previsões?
Sei bem haver casos que se podem, com razão, considerar desesperadores; mas, se não há nenhuma esperança fundada de um regresso definitivo à vida e à saúde, existe a possibilidade, atestada por inúmeros exemplos, de o doente, no momento mesmo de exalar o último suspiro, reanimar-se e recobrar por alguns instantes as faculdades! Pois bem: essa hora de graça, que lhe é concedida, pode ser-lhe de grande importância. Desconheceis as reflexões que seu Espírito poderá fazer nas convulsões da agonia e quantos tormentos lhe pode poupar um relâmpago de arrependimento.
O materialista, que apenas vê o corpo e em nenhuma conta tem a alma, é inapto a compreender essas coisas; o espírita, porém, que já sabe o que se passa no além-túmulo, conhece o valor de um último pensamento. Minorai os derradeiros sofrimentos, quanto o puderdes; mas, guardai-vos de abreviar a vida, ainda que de um minuto, porque esse minuto pode evitar muitas lágrimas no futuro. - S. Luís. (Paris, 1860.)

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Texto complementar:

Chico e a eutanásia:

 CHICO E A EUTANÁSIA
A prática da eutanásia pressupõe, em tese, ignorância das coisas do espírito. Dá idéia de pobreza espiritual.
Sobre isso, sob o título "Dívida e Tempo", Adelino da Silveira, em seu livro "Chico de Francisco (ob. citada), às páginas 54/55, conta:
"Chico visitou durante muitos anos um jovem que tinha o corpo totalmente deformado e que morava num barraco à beira de uma mata. A mãe deste jovem era também muito doente e o Chico a ajudava a banhá-lo, alimentá-lo e a fazer a limpeza do pequeno cômodo em que moravam.
O quadro era tão estarrecedor que, numa de suas visitas em que um grupo de pessoas o acompanhava, um médico perguntou ao Chico:”
– Nem mesmo neste caso a eutanásia seria perdoável?

“Não creio, doutor, respondeu-lhe o Chico. Este nosso irmão, em sua última encarnação, tinha muito poder. Perseguiu, prejudicou e com torturas desumanas tirou a vida de muitas pessoas Algumas o perdoaram, outras não e o perseguiram durante toda a sua vida. Aguardaram o seu desencarne e, assim que ele deixou o corpo, eles o agarraram e o torturaram de todas as maneiras durante muitos anos.Este corpo disforme e mutilado representa uma bênção para ele. Foi o único jeito que a Providência Divina encontrou para escondê-lo de seus inimigos. Quanto mais tempo agüentar, melhor será. Com o passar dos anos, muitos de seus inimigos o terão perdoado. Outros terão reencarnado. Aplicar a eutanásia seria devolvê-lo às mãos de seus inimigos para que continuassem a torturá-lo.

– E como resgatará ele seus crimes? – inquiriu médico.

– “O irmão X costuma dizer que Deus usa o tempo e não a violência. ”


Fonte:
Do Livro O APÓSTOLO DO SÉCULO XX - CHICO XAVIER - Weimar Muniz de Oliveira - Edição FEEGO


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