sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Evangelho no Lar Nº 43 - Cap V - Bem aventurados os aflitos - Item 27 (Instruções dos Espíritos – Dever-se-á pôr termo às provas do próximo?)

Auxílio para o Evangelho no Lar  com o estudo do Capítulo 5 (Bem aventurados os aflitos) do Evangelho Segundo o Espiritismo, item 27 (Instruções dos Espíritos - Dever-se-á pôr termo às provas do próximo?), com Sérgio W. Soares.


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Pequeno dicionário das palavras contidas no estudo de hoje:


Atendendo a pedidos, colocaremos o significado logo após as palavras no próprio texto, sempre na cor vermelha.

Página de preparo:



Cap 61 –Nunca desfalecer  (Livro “Fonte Viva”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)



“... Orar sempre e nunca desfalecer (desanimar).” — JESUS (Lucas, 18:1)
 



Não permitas que os problemas externos, inclusive os do próprio corpo, te inabilitem para o serviço da tua iluminação.
Enquanto te encontras no plano de exercício, qual a crosta da Terra, sempre serás defrontado pela dificuldade e pela dor.
A lição dada é caminho para novas lições.
Atrás do enigma resolvido, outros enigmas aparecem.
Outra não pode ser a função da escola, senão ensinar, exercitar e aperfeiçoar.
Enche-te, pois, de calma e bom ânimo, em todas as situações.
Foste colocado entre obstáculos mil de natureza estranha, para que, vencendo inibições fora de ti, aprendas a superar as tuas limitações.
Enquanto a comunidade terrestre não se adaptar à nova luz, respirarás cercado de lágrimas inquietantes, de gestos impensados e de sentimentos escuros.
Dispõe-te a desculpar e auxiliar sempre, a fim de que não percas a gloriosa oportunidade de crescimento espiritual.
Lembra-te de todas as aflições que rodearam o espírito cristão, no mundo, desde a vinda do Senhor.
Onde está o Sinédrio (Antiga Assembléia ou Supremo Conselho cujos membros entregaram Jesus aos romanos para ser julgado) que condenou o Amigo Celeste à morte?
Onde os romanos vaidosos e dominadores?
Onde os verdugos (Pessoas que infligem castigos físicos ou pena de morte) da Boa Nova nascente?
Onde os guerreiros que fizeram correr, em torno do Evangelho, rios escuros de sangue e suor?
Onde os príncipes astutos que combateram e negociaram, em nome do Renovador Crucificado?
Onde as trevas da Idade Média?
Onde os políticos e inquisidores de todos os matizes (tendências políticas), que feriram em nome do Excelso (sublime) Benfeitor?
Arrojados pelo tempo aos despenhadeiros de cinza, fortaleceram e consolidaram o pedestal de luz, em que a figura do Cristo resplandece, cada vez mais gloriosa, no governo dos séculos.
Centraliza-te no esforço de ajudar no bem comum, seguindo com a tua cruz, ao encontro da ressurreição divina. Nas surpresas constrangedoras da marcha, recorda que, antes de tudo, importa orar sempre, trabalhando, servindo, aprendendo, amando, e nunca desfalecer.

Estudo de hoje: 
 




Capítulo 5 (Bem aventurados os aflitos) , item 27 (Instruções dos Espíritos – Dever-se-á pôr termo às provas do próximo?)


Dever-se-á pôr termo (pôr fim) às provas do próximo?

27. Deve alguém por termo(pôr fim) às provas do seu próximo quando o possa, ou deve, para respeitar os desígnios (determinações, desejos) de Deus, deixar que sigam seu curso?
 
Já vos temos dito e repetido muitíssimas vezes que estais nessa Terra de expiação (dor, sacrifício, sofrimento) para concluirdes as vossas provas e que tudo que vos sucede é conseqüência das vossas existências anteriores, são os juros da divida que tendes de pagar. Esse pensamento, porém, provoca em certas pessoas reflexões que devem ser combatidas, devido aos funestos (sinistros, desgraçados) efeitos que poderiam determinar.
Pensam alguns que, estando-se na Terra para expiar (sofrer), cumpre que as provas sigam seu curso. Outros há, mesmo, que vão até ao ponto de julgar que, não só nada devem fazer para as atenuar (reduzir), mas que, ao contrário, devem contribuir para que elas sejam mais proveitosas, tornando-as mais vivas. Grande erro. E certo que as vossas provas têm de seguir o curso que lhes traçou Deus; dar-se-á, porém, conheçais esse curso? Sabeis até onde têm elas de ir e se o vosso Pai misericordioso não terá dito ao sofrimento de tal ou tal dos vossos irmãos: "Não irás mais longe?" Sabeis se a Providência não vos escolheu, não como instrumento de suplício (martírio, tormento) para agravar os sofrimentos do culpado, mas como o bálsamo (alívio) da consolação para fazer cicatrizar as chagas que a sua justiça abrira? Não digais, pois, quando virdes atingido um dos vossos irmãos: "É a justiça de Deus, importa que siga o seu curso. Dizei antes: "Vejamos que meios o Pai misericordioso me pôs ao alcance para suavizar o sofrimento do meu irmão. Vejamos se as minhas consolações morais, o meu amparo material ou meus conselhos poderão ajudá-lo a vencer essa prova com mais energia, paciência e resignação. Vejamos mesmo se Deus não me pôs nas mãos os meios de fazer que cesse esse sofrimento; se não me deu a mim, também como prova, como expiação talvez, deter o mal e substitui-lo pela paz."
Ajudai-vos, pois, sempre, mutuamente, nas vossas respectivas provações e nunca vos considereis instrumentos de tortura. Contra essa idéia deve revoltar-se todo homem de coração, principalmente todo espírita, porquanto este, melhor do que qualquer outro, deve compreender a extensão infinita da bondade de Deus. Deve o espírita estar compenetrado de que a sua vida toda tem de ser um ato de amor e de devotamento; que, faça ele o que fizer para se opor às decisões do Senhor, estas se cumprirão. Pode, portanto, sem receio, empregar todos os esforços por atenuar o amargor da expiação (dor), certo, porém, de que só a Deus cabe detê-la ou prolongá-la, conforme julgar conveniente.
Não haveria imenso orgulho, da parte do homem, em se considerar no direito de, por assim dizer, revirar a arma dentro da ferida? De aumentar a dose do veneno nas vísceras (entranhas) daquele que está sofrendo, sob o pretexto de que tal é a sua expiação? Oh! considerai-vos sempre como instrumento para fazê-la cessar. Resumindo: todos estais na Terra para expiar; mas, todos, sem exceção, deveis esforçar-vos por abrandar a expiação dos vossos semelhantes, de acordo com a lei de amor e caridade. - Bernardino, Espírito protetor. (Bordéus, l863.)
 
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