sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Evangelho no Lar Nº 212 - Capítulo 28 (preces) , Pelos inimigos do Espiritismo (itens 50 ao 52)

Auxílio para o evangelho no lar com o estudo do Capítulo Capítulo 28 (Coletânea de preces espíritas) , III - Preces por outrem - Pelos inimigos do Espiritismo (itens 50 ao 52)
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Pequeno dicionário das palavras contidas no estudo de hoje:
Atendendo a pedidos, colocaremos o significado logo após as palavras no próprio texto, sempre na cor vermelha.    


Página de preparo:


Cap 137 - Inimigos (Livro “Pão Nosso”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)

“Amai, pois, os vossos inimigos.”– Jesus. (Lucas, 6:35)

A afirmativa do Mestre Divino merece meditação em toda parte. Naturalmente que a recomendação, quanto ao amor aos inimigos, pede análise especial.
A multidão, em geral, não traduz o verbo amar senão pelas atividades cariciosas (de carícias, carinho). Para que um homem demonstre capacidade afetiva, ante os olhos vulgares (comuns), precisará movimentar imenso cabedal (preparo, recursos, argumentos) de palavras e atitudes ternas (suaves, brandas), quando sabemos que o amor pode resplandecer (expressar-se com brilho) no coração das criaturas sem qualquer exteriorização superficial. Porque o Pai nos confira experiências laboriosas (trabalhosas, árduas) e rudes, na terra ou noutros mundos, não lhe podemos atribuir qualquer negação de amor.
No terreno a que se reporta o Amigo Divino, é justo nos detenhamos em legítimas ponderações.
Onde há luta há antagonismo (oposição), revelando a existência de circunstâncias com as quais não seria lícito (admissível) concordar em se tratando de bem comum. Quando o Senhor nos aconselhou amar os inimigos, não exigiu aplausos ao que rouba ou destrói, deliberadamente, nem mandou multiplicarmos as asas da perversidade ou da má fé. Recomendou, realmente, auxiliarmos os mais cruéis; no entanto, não com aprovação indébita (livre de débitos) e sim com a disposição sincera e fraterna de ajudá-los a se reerguerem para a senda (caminho) divina, através da paciência, do recurso construtivo ou do trabalho restaurador. O Mestre, acima de tudo, preocupou-se em preservar-nos contra o veneno do ódio, evitando-nos a queda em disputas inferiores, inúteis ou desastrosas.
Ama, pois, os que se mostram contrários ao teu coração, amparando-os fraternalmente com todas as possibilidades de socorro ao teu alcance, convicto de que semelhante medida te livrará do calamitoso duelo do mal contra o mal.
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Capítulo 28 (Coletânea de preces espíritas) ,  III - Preces por outrem - Pelos inimigos do Espiritismo (itens 50 ao 52)

III - PRECES POR OUTREM

Pelos inimigos do Espiritismo

50. Bem-aventurados os famintos de justiça, porque serão saciados (satisfeitos).
Bem-aventurados os que sofrem perseguição por amor da justiça, porque deles é o reino dos céus.
Ditosos (felizes) sereis, quando os homens vos carregarem de maldições, vos perseguirem e falsamente disserem contra vós toda espécie de mal, por minha causa. - Rejubilai-vos (alegrai-vos), então, porque grande recompensa vos está reservada nos céus, pois assim perseguiram eles os profetas enviados antes de vós. (S. MATEUS, cap. V, vv. 6 e 10 a 12.)
Não temais os que matam o corpo, mas que não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode perder alma e corpo no inferno. (S. MATEUS, cap. X, v. 28.)
51. PREFÁCIO. De todas as liberdades, a mais inviolável (sagrada, intocável) é a de pensar, que abrange (inclui) a de consciência. Lançar alguém anátema (condenação, reprovação) sobre os que não pensam como ele é reclamar para si essa liberdade e negá-la aos outros, é violar o primeiro mandamento de Jesus: a caridade e o amor do próximo. Perseguir os outros, por motivos de suas crenças, é atentar contra o mais sagrado direito que tem todo homem o de crer no que lhe convém e de adorar a Deus como o entenda. Constrangê-los a atos exteriores semelhantes aos nossos é mostrarmos que damos mais valor à forma do que ao fundo, mais às aparências, do que à convicção. Nunca a abjuração (renúncia, abandono de uma religião) forçada deu a quem quer que fosse a fé; apenas pode fazer hipócritas (fingir algo que na realidade não somos). E um abuso da força material, que não prova a verdade. A verdade é senhora de si: convence e não persegue, porque não precisa perseguir.
O Espiritismo é uma opinião, uma crença; fosse (1) até uma religião, por que se não teria a liberdade de se dizer espírita, como se tem a de se dizer católico, protestante, ou judeu, adepto de tal ou qual doutrina filosófica, de tal ou qual sistema econômico? Essa crença é falsa, ou é verdadeira, se é falsa, cairá por si mesma, visto que o erro não pode prevalecer contra a verdade, quando se faz luz nas inteligências. Se é verdadeira, não haverá perseguição que a torne falsa.
(1) Ver "Reformador" de 1946, pág. 253; "Revue Spirite", de dezembro de 1868; "Allan Kardec", de Zêus Wantuil e Francisco Thiesen, vol. III, pág. 100. Nota da Editora da FEB.
A perseguição é o batismo de toda idéia nova, grande e justa e cresce com a magnitude (grandeza) e a importância da idéia. O furor (fúria) e o desabrimento (agir com grosseria, rude, áspero) dos seus inimigos são proporcionais ao temor que ela lhes inspira. Tal a razão por que o Cristianismo foi perseguido outrora (tempos atrás) e por que o Espiritismo o é hoje, com a diferença, todavia, de que aquele o foi pelos pagãos (politeístas, que acreditavam na existência de vários deuses), enquanto o segundo o é por cristãos. Passou o tempo das perseguições sangrentas. é exato; contudo, se já não matam o corpo, torturam a alma, atacam-na até nos seus mais íntimos sentimentos, nas suas mais caras afeições. Lança-se a desunião nas famílias, excita-se a mãe contra a filha, a mulher contra o marido; investe-se mesmo contra o corpo, agravando-se-lhe as necessidades materiais, tirando-se-lhe o ganha-pão, para reduzir pela fome o crente. (Cap. XXIII, nº 9 e seguintes.)
Espíritas, não vos aflijais com os golpes que vos desfiram, pois eles provam que estais com a verdade. Se assim não fosse, deixar-vos-iam tranqüilos e não vos procurariam ferir. Constitui uma prova para a vossa fé, porquanto é pela vossa coragem, pela vossa resignação e pela vossa paciência que Deus vos reconhecerá entre os seus servidores fiéis, a cuja contagem ele hoje procede, para dar a cada um a parte que lhe toca, segundo suas obras.
A exemplo dos primeiros cristãos, carregai com altivez (dignidade) a vossa cruz. Crede na palavra do Cristo, que disse: "Bem-aventurados os que sofrem perseguição por amor da justiça, que deles é o reino dos céus. Não temais os que matam o corpo, mas que não podem matar a alma." Ele também disse: "Amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos fazem mal e orai pelos que vos perseguem. Mostrai que sois seus verdadeiros discípulos e que a vossa doutrina é boa, fazendo o que ele disse e fez.
A perseguição pouco durará. Aguardai com paciência o romper da aurora (claridade que vem antes do nascer do sol), pois que já rutila (brilha) no horizonte a estrela d'alva. (Cap. XXIV, nº 13 e seguintes.)
52. Prece. - Senhor, tu nos disseste pela boca de Jesus, o teu Messias (libertador, salvador): "Bem-aventurados os que sofrem perseguição por amor da justiça; perdoai aos vossos inimigos; orai pelos que vos persigam." E ele próprio nos deu o exemplo, orando pelos seus algozes (que agem de forma cruel, má, desumana).
Seguindo esse exemplo, meu Deus, imploramos a tua misericórdia para os que desprezam os teus sacratíssimos (sagrados)  preceitos, únicos capazes de facultar (permitir) a paz neste mundo e no outro. Como o Cristo, também nós te dizemos: "Perdoa-lhes, Pai, que eles não sabem o que fazem."
Dá-nos forças para suportar com paciência e resignação, como provas para a nossa fé e a nossa humildade, seus escárnios (deboches, zombarias), injúrias, calúnias e perseguições; isenta-nos de toda idéia de represálias, visto que para todos soará a hora da tua justiça, hora que esperamos submissos à tua vontade santa.  

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