sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Evangelho no Lar Nº 172 - Capítulo 23 (Estranha moral) , itens 12 a 15 (Não vim trazer a paz, mas a divisão)

Auxílio para o evangelho no lar com o estudo do Capítulo 23 (Estranha moral) , itens 12 a 15 (Não vim trazer a paz, mas, a divisão)
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Atendendo a pedidos, colocaremos o significado logo após as palavras no próprio texto, sempre na cor vermelha.    


Página de preparo:


Cap 18 - Ouçamos atentos (Livro “Vinha de luz”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)

"Buscai primeiro o Reino de Deus e sua justiça." - Jesus (Mateus, 6:33).

Apesar de todos os esclarecimentos do Evangelho, os discípulos encontram dificuldade para equilibrarem, convenientemente, a bússola do coração.
Recorre-se à fé, na sede de paz espiritual, no anseio de luz, na pesquisa da solução aos problemas graves do destino. Todavia, antes de tudo, o aprendiz costuma procurar a realização dos próprios caprichos; o predomínio das opiniões que lhe são peculiares (próprios); a subordinação de outrem aos seus pontos de vista; a submissão dos demais à força direta ou indireta de que é portador; a consideração alheia (do outro) ao seu modo de ser; a imposição de sua autoridade personalíssima; os caminhos mais agradáveis; as comodidades fáceis do dia que passa; as respostas favoráveis aos seus intentos e a plena satisfação própria no imediatismo vulgar (comum).
Raros aceitam as condições do discipulado.
Em geral, recusam o título de seguidores do Mestre.
Querem ser favoritos de Deus.
Conhecemos, no entanto, a natureza humana, da qual ainda somos participes, não obstante (apesar de) a posição de espíritos desencarnados. E sabemos que a vida burilará (melhorará, aperfeiçoará) todas as criaturas nas águas lustrais da experiência.
Lutaremos, sofreremos e aprenderemos, nas variadas esferas de luta evolutiva e redentora (salvadora).
Considerando, porém, a extensão das bênçãos que nos felicitam a estrada, acreditamos seria útil à nossa felicidade e equilíbrio permanentes ouvir, com atenção, as palavras do Senhor: "Buscai primeiro o Reino de Deus e sua justiça."

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Capítulo 23 (Estranha moral) , itens 12 ao 15 (Não vim trazer a paz, mas, a divisão)

Não vim trazer a paz, mas, a divisão

12. Toda idéia nova forçosamente encontra oposição e nenhuma há que se implante sem lutas. Ora, nesses casos, a resistência é sempre proporcional à importância dos resultados previstos, porque, quanto maior ela é, tanto mais numerosos são os interesses que fere. Se for notoriamente falsa, se a julgam isenta de conseqüências, ninguém se alarma; deixam-na todos passar, certos de que lhe falta vitalidade. Se, porém, é verdadeira, se assenta (firma) em sólida base, se lhe prevêem futuro, um secreto pressentimento adverte os seus antagonistas (que são contra) de que constitui uni perigo para eles e para a ordem de coisas em cuja manutenção se empenham. Atiram-se, então, contra ela e contra os seus adeptos.
Assim, pois, a medida da importância e dos resultados de uma idéia nova se encontra na emoção que o seu aparecimento causa, na violência da oposição que provoca, bem como no grau e na persistência da ira de seus adversários.
13. Jesus vinha proclamar uma doutrina que solaparia (destruiria, exterminaria) pela base os abusos de que viviam os fariseus, os escribas e os sacerdotes do seu tempo. Imolaram-no (sacrificaram, mataram), portanto, certos de que, matando o homem, matariam a idéia. Esta, porém, sobreviveu, porque era verdadeira; engrandeceu-se, porque correspondia aos desígnios (intenções, vontade) de Deus e, nascida num pequeno e obscuro burgo (povoado) da Judéia, foi plantar o seu estandarte na capital mesma do mundo pagão (religião que crê em vários deuses, como a do império romano, politeísta), à face dos seus mais encarniçados (furiosos, sanguinários) inimigos, daqueles que mais porfiavam (lutavam, se empenhavam) em combatê-la, porque subvertia (corrompia, contrariava) crenças seculares a que eles se apegavam muito mais por interesse do que por convicção. Lutas das mais terríveis esperavam aí pelos seus apóstolos; foram inumeráveis as vítimas; a idéia, no entanto, avolumou-se (cresceu) sempre e triunfou, porque, como verdade, sobrelevava (era mais alta, mais forte, mais elevada) as que a precederam (vieram antes).
Escribas: Nome dado, a princípio, aos secretários dos reis de Judá e a certos intendentes dos exércitos judeus. Mais tarde, foi aplicado especialmente aos doutores que ensinavam a lei de Moisés e a interpretavam para o povo.
Fariseus: Membro de um grupo de judeus que obedecia a leis religiosas rígidas. Os fariseus viveram na Judéia, Palestina, no tempo de Jesus. Não mantinham relações com os não-crentes ou com os judeus estranhos ao seu próprio grupo. Os fariseus consideravam-se mais justos e santos do que os outros em geral.
14. É de notar-se que o Cristianismo surgiu quando o Paganismo já entrara em declínio e se debatia contra as luzes da razão. Ainda era praticado pro forma (por hábito, por tradição, por formalidade); a crença, porém, desaparecera; apenas o interesse pessoal o sustentava. Ora, é tenaz o interesse; jamais cede à evidência; irrita-se tanto mais quanto mais peremptórios (categórico, decisivo, definitivo) e demonstrativos de seu erro são os argumentos que se lhe opõem. Sabe ele muito bem que está errado, mas isso não o abala, porquanto a verdadeira fé não lhe está na alma. O que mais teme é a luz, que dá vista aos cegos. É-lhe proveitoso o erro; ele se lhe agarra e o defende.
Sócrates, também, não ensinara uma doutrina até certo ponto análoga (semelhante) à do Cristo? Por que não prevaleceu naquela época a sua doutrina, no seio de um dos povos mais inteligentes da Terra? É que ainda não chegara o tempo. Ele semeou numa terra não lavrada; o Paganismo ainda se não achava gasto. O Cristo recebeu em propício (apropriado, oportuno) tempo a sua missão. Muito faltava, é certo, para que todos os homens da sua época estivessem à altura das idéias cristãs, mas havia entre eles uma aptidão mais geral para as assimilar, pois que já se começava a sentir o vazio que as crenças vulgares deixavam na alma. Sócrates e Platão haviam aberto o caminho e predisposto os espíritos. (Veja-se, na "Introdução", o § IV: Sócrates e Platão, precursores da idéia cristã e do Espiritismo.)
15. Infelizmente, os adeptos da nova doutrina não se entenderam quanto à interpretação das palavras do Mestre, veladas, as mais das vezes, pela alegoria e pelas figuras da linguagem. Daí o nascerem, sem demora, numerosas seitas (idéias, religiões), pretendendo todas possuir, exclusivamente, a verdade e o não bastarem dezoito séculos para pô-las de acordo. Olvidando (esquecendo) o mais importante dos preceitos divinos, o que Jesus colocou por pedra angular do seu edifício e como condição expressa da salvação: a caridade, a fraternidade e o amor do próximo, aquelas seitas lançaram anátema (maldição, reprovação) umas sobre as outras, e umas contra as outras se atiraram, as mais fortes esmagando as mais fracas, afogando-as em sangue, aniquilando-as (destruindo) nas torturas e nas chamas das fogueiras. Vencedores do Paganismo, os cristãos, de perseguidos que eram, fizeram-se perseguidores. A ferro e fogo foi que se puseram a plantar a cruz do Cordeiro sem mácula nos dois mundos. E fato constante que as guerras de religião foram as mais cruéis, mais vítimas causaram do que as guerras políticas; em nenhumas outras se praticaram tantos atos de atrocidade e de barbárie.
Cabe a culpa à doutrina do Cristo? Não, decerto, que ela formalmente condena toda violência. Disse ele alguma vez a seus discípulos: Ide, matai, massacrai, queimai os que não crerem como vós? Não; o que, ao contrário, lhes disse, foi: Todos os homens são irmãos e Deus é soberanamente misericordioso; amai o vosso próximo; amai os vossos inimigos; fazei o bem aos que vos persigam. Disse-lhes, outrossim (também): Quem matar com a espada pela espada perecerá (morrerá). A responsabilidade, portanto, não pertence à doutrina de Jesus, mas aos que a interpretaram falsamente e a transformaram em instrumento próprio a lhes satisfazer às paixões; pertence aos que desprezaram estas palavras: "Meu reino não é deste mundo."
Em sua profunda sabedoria, ele tinha a previdência do que aconteceria. Mas, essas coisas eram inevitáveis, porque inerentes à inferioridade da natureza humana, que não podia transformar-se repentinamente. Cumpria que o Cristianismo passasse por essa longa e cruel prova de dezoito séculos, para mostrar toda a sua força, visto que, mau grado a todo o mal cometido em seu nome, ele saiu dela puro. Jamais esteve em causa. As invectivas (violências, ofensas, injúrias) sempre recaíram sobre os que dele abusaram. A cada ato de intolerância, sempre se disse: Se o Cristianismo fosse mais bem compreendido e mais bem praticado, isso não se daria.
 

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