sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Evangelho no Lar Nº 109 - Cap XIII (Não saiba a vossa mão esquerda o que dê a vossa mão direita) , itens 9 e 10


Auxílio para o evangelho no lar com o estudo do Capítulo 13 (Não saiba a vossa mão esquerda o que dê a vossa mão direita) , itens 9 e 10 (INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS - A caridade material e a caridade moral) 


Tira-dúvidas.
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Atendendo a pedidos, colocaremos o significado logo após as palavras no próprio texto, sempre na cor vermelha.   

Página de preparo:


 


Cap 106 - Dar (Livro “Caminho verdade e vida”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)

“E dá a qualquer que te pedir; e, ao que tomar o que é teu, não lho tornes a pedir.” - Jesus. (Lucas, 6:30)

O ato de dar é dos mais sublimes (belos) nas operações da vida; entretanto, muitos homens são displicentes (descuidados, relaxados) e incompreensíveis na execução dele.
Alguns distribuem esmolas levianamente (imprudentemente, precipitadamente), outros se esquecem da vigilância, entregando seu trabalho a malfeitores.
Jesus é nosso Mestre nas ocorrências mínimas. E se ouvimo-lo recomendando estejamos prontos a dar “a qualquer” que pedir, vemo-lo atendendo a todas as criaturas do seu caminho, não de acordo com os caprichos, mas segundo as necessidades.
Concedeu bem aventuranças aos aflitos e advertências aos vendilhões (vendedores ambulantes). Certo, os mercadores de má fé, no íntimo, rogavam-lhe a manutenção do “statuquo” (manutenção de tudo como era antes), mas sua resposta foi eloqüente (expressiva, convincente). Deu alegrias nas bodas de Caná (quando Jesus transformou água em vinho) e repreensões em assembléias dos discípulos. Proporcionou a cada situação e a cada personalidade o que necessitavam e, quando os ingratos lhe tomaram o direito da própria vida, aos olhos da Humanidade, não voltou o Cristo a pedir-lhes que o deixassem na obra começada.
Deu tudo o que se coadunava (conectava, ligava) com o bem. E deu com abundância, salientando-se que, sob o peso da cruz, conferiu sublime compreensão à ignorância geral, sem reclamação de qualquer natureza, porque sabia que o ato de dar vem de Deus e nada mais sagrado que colaborar com o Pai que está nos céus.
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Capítulo 13 (Não saiba a vossa mão esquerda o que dê a vossa mão direita) , itens 9 e 10 (INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS - A caridade material e a caridade moral)

INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS

A caridade material e a caridade moral

9. "Amemo-nos uns aos outros e façamos aos outros o que quereríamos nos fizessem eles." Toda a religião, toda a moral se acham encerradas nestes dois preceitos. Se fossem observados nesse mundo, todos seríeis felizes: não mais aí ódios, nem ressentimentos. Direi ainda: não mais pobreza, porquanto, do supérfluo da mesa de cada rico, muitos pobres se alimentariam e não mais veríeis, nos quarteirões sombrios onde habitei durante a minha última encarnação, pobres mulheres arrastando consigo miseráveis crianças a quem tudo faltava.
Ricos! pensai nisto um pouco. Auxiliai os infelizes o melhor que puderdes. Dai, para que Deus, um dia, vos retribua o bem que houverdes feito, para que tenhais, ao sairdes do vosso invólucro terreno, um cortejo de Espíritos agradecidos, a receber-vos no limiar (esboço, começo) de um mundo mais ditoso (feliz).
Se pudésseis saber da alegria que experimentei ao encontrar no Além aqueles a quem, na minha última existência, me fora dado servir!...
Amai, portanto, o vosso próximo; amai-o como a vós mesmos, pois já sabeis, agora, que, repelindo um desgraçado, estareis, quiçá (quem sabe?), afastando de vós um irmão, um pai, um amigo vosso de outrora. Se assim for, de que desespero não vos sentireis presa, ao reconhecê-lo no mundo dos Espíritos!
Desejo compreendais bem o que seja a caridade moral, que todos podem praticar, que nada custa, materialmente falando, porém, que é a mais difícil de exercer-se.
A caridade moral consiste em se suportarem umas às outras as criaturas e é o que menos fazeis nesse mundo inferior, onde vos achais, por agora, encarnados. Grande mérito há, crede-me, em um homem saber calar-se, deixando fale outro mais tolo do que ele. É um gênero de caridade isso. Saber ser surdo quando uma palavra zombeteira se escapa de uma boca habituada a escarnecer; não ver o sorriso de desdém com que vos recebem pessoas que, muitas vezes erradamente, se supõem acima de vós, quando na vida espírita, a única real, estão, não raro, muito abaixo, constitui merecimento, não do ponto de vista da humildade, mas do da caridade, porquanto não dar atenção ao mau proceder de outrem é caridade moral.
Essa caridade, no entanto, não deve obstar à outra. Tende, porém, cuidado, principalmente em não tratar com desprezo o vosso semelhante. Lembrai-vos de tudo o que já vos tenho dito: Tende presente sempre que, repelindo um pobre, talvez repilais um Espírito que vos foi caro e que, no momento, se encontra em posição inferior à vossa. Encontrei aqui um dos pobres da Terra, a quem, por felicidade, eu pudera auxiliar algumas vezes, e ao qual, a meu turno, tenho agora de implorar auxilio.
Lembrai-vos de que Jesus disse que todos somos irmãos e pensai sempre nisso, antes de repelirdes o leproso ou o mendigo. Adeus: pensai nos que sofrem e orai. Irmã Rosália. (Paris, 1860.)
10. Meus amigos, a muitos dentre vós tenho ouvido dizer: Como hei de fazer caridade, se amiúde (muitas vezes, frequentemente) nem mesmo do necessário disponho?
Amigos, de mil maneiras se faz a caridade. Podeis fazê-la por pensamentos, por palavras e por ações. Por pensamentos, orando pelos pobres abandonados, que morreram sem se acharem sequer em condições de ver a luz. Uma prece feita de coração os alivia. Por palavras, dando aos vossos companheiros de todos os dias alguns bons conselhos, dizendo aos que o desespero, as privações azedaram o ânimo e levaram a blasfemar (insultar) do nome do Altíssimo: "Eu era como sois; sofria, sentia-me desgraçado, mas acreditei no Espiritismo e, vede, agora, sou feliz." Aos velhos que vos disserem: "É inútil; estou no fim da minha jornada; morrerei como vivi", dizei: "Deus usa de justiça igual para com todos nós; lembrai-vos dos obreiros da última hora." As crianças já viciadas pelas companhias de que se cercaram e que vão pelo mundo, prestes a sucumbir às más tentações, dizei: "Deus vos vê, meus caros pequenos", e não vos canseis de lhes repetir essas brandas (tranquilizantes) palavras. Elas acabarão por lhes germinar nas inteligências infantis e, em vez de vagabundos, fareis deles homens. Também isso é caridade.
Dizem, outros dentre vós: "Ora! somos tão numerosos na Terra, que Deus não nos pode ver a todos." Escutai bem isto, meus amigos: Quando estais no cume da montanha, não abrangeis com o olhar os bilhões de grãos de areia que a cobrem? Pois bem: do mesmo modo vos vê Deus. Ele vos deixa usar do vosso livre-arbítrio, como vós deixais que esses grãos de areia se movam ao sabor do vento que os dispersa. Apenas, Deus, em sua misericórdia infinita, vos pôs no fundo do coração uma sentinela vigilante, que se chama consciência. Escutai-a, que somente bons conselhos ela vos dará. As vezes, conseguis entorpecê-la (dificultá-la), opondo-lhe o espírito do mal. Ela, então, se cala. Mas, ficai certos de que a pobre escorraçada se fará ouvir, logo que lhe deixardes aperceber-se da sombra do remorso. Ouvi-a, interrogai-a e com freqüência vos achareis consolados com o conselho que dela houverdes recebido.
Meus amigos, a cada regimento novo o general entrega um estandarte (prêmio). Eu vos dou por divisa esta máxima do Cristo: "Amai-vos uns aos outros." Observai esse preceito, reuni-vos todos em torno dessa bandeira e tereis ventura e consolação. - Um Espírito protetor. (Lião, 1860.)


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