sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Evangelho no Lar Nº 96 - Cap XII (Amai os vossos inimigos) , item 3

Auxílio para o evangelho no lar com o estudo do Capítulo 12 (Amai os vossos inimigos) , item 3 (Retribuir o mal com o bem)
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Pequeno dicionário das palavras contidas no estudo de hoje:
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Página de preparo:



Cap 137 - Inimigos (Livro “Pão Nosso”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)

“Amai, pois, os vossos inimigos.”– Jesus. (Lucas, 6:35)

A afirmativa do Mestre Divino merece meditação em toda parte. Naturalmente que a recomendação, quanto ao amor aos inimigos, pede análise especial.
A multidão, em geral, não traduz o verbo amar senão pelas atividades cariciosas (de carícias, carinho). Para que um homem demonstre capacidade afetiva, ante os olhos vulgares (comuns), precisará movimentar imenso cabedal (preparo, recursos, argumentos) de palavras e atitudes ternas (suaves, brandas), quando sabemos que o amor pode resplandecer (expressar-se com brilho) no coração das criaturas sem qualquer exteriorização superficial. Porque o Pai nos confira experiências laboriosas (trabalhosas, árduas) e rudes, na terra ou noutros mundos, não lhe podemos atribuir qualquer negação de amor.
No terreno a que se reporta o Amigo Divino, é justo nos detenhamos em legítimas ponderações.
Onde há luta há antagonismo (oposição), revelando a existência de circunstâncias com as quais não seria lícito (admissível) concordar em se tratando de bem comum. Quando o Senhor nos aconselhou amar os inimigos, não exigiu aplausos ao que rouba ou destrói, deliberadamente, nem mandou multiplicarmos as asas da perversidade ou da má fé. Recomendou, realmente, auxiliarmos os mais cruéis; no entanto, não com aprovação indébita (livre de débitos) e sim com a disposição sincera e fraterna de ajudá-los a se reerguerem para a senda (caminho) divina, através da paciência, do recurso construtivo ou do trabalho restaurador. O Mestre, acima de tudo, preocupou-se em preservar-nos contra o veneno do ódio, evitando-nos a queda em disputas inferiores, inúteis ou desastrosas.
Ama, pois, os que se mostram contrários ao teu coração, amparando-os fraternalmente com todas as possibilidades de socorro ao teu alcance, convicto de que semelhante medida te livrará do calamitoso duelo do mal contra o mal.

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Capítulo 12 (Amai os vossos inimigos) , itens 1 e 2 (Retribuir o mal com o bem)

Retribuir o mal com o bem

3. Se o amor do próximo constitui o princípio da caridade, amar os inimigos é a mais sublime aplicação desse princípio, porquanto a posse de tal virtude representa uma das maiores vitórias alcançadas contra o egoísmo e o orgulho.
Entretanto, há geralmente equívoco no tocante ao sentido da palavra amar, neste passo. Não pretendeu Jesus, assim falando, que cada um de nós tenha para com o seu inimigo a ternura que dispensa a um irmão ou amigo. A ternura pressupõe confiança; ora, ninguém pode depositar confiança numa pessoa, sabendo que esta lhe quer mal; ninguém pode ter para com ela expansões de amizade, sabendo-a capaz de abusar dessa atitude. Entre pessoas que desconfiam umas das outras, não pode haver essas manifestações de simpatia que existem entre as que comungam nas mesmas idéias. Enfim, ninguém pode sentir, em estar com um inimigo, prazer igual ao que sente na companhia de um amigo.
A diversidade na maneira de sentir, nessas duas circunstâncias diferentes, resulta mesmo de uma lei física: a da assimilação e da repulsão dos fluidos. O pensamento malévolo determina uma corrente fluídica que impressiona penosamente. O pensamento benévolo nos envolve num agradável eflúvio (alívio, conforto). Daí a diferença das sensações que se experimenta à aproximação de um amigo ou de um inimigo. Amar os inimigos não pode, pois, significar que não se deva estabelecer diferença alguma entre eles e os amigos. Se este preceito parece de difícil prática, impossível mesmo, é apenas por entender-se falsamente que ele manda se dê no coração, assim ao amigo, como ao inimigo, o mesmo lugar. Uma vez que a pobreza da linguagem humana obriga a que nos sirvamos do mesmo termo para exprimir matizes (pequenos detalhes) diversos de um sentimento, à razão cabe estabelecer as diferenças, conforme aos casos.
Amar os inimigos não é, portanto, ter-lhes uma afeição que não está na natureza, visto que o contacto de um inimigo nos faz bater o coração de modo muito diverso do seu bater, ao contacto de um amigo. Amar os Inimigos é não lhes guardar ódio, nem rancor, nem desejos de vingança; é perdoar-lhes, sem pensamento oculto e sem condições, o mal que nos causem; é não opor nenhum obstáculo a reconciliação com eles; é desejar-lhes o bem e não o mal; é experimentar júbilo (felicidade, satisfação), em vez de pesar, com o bem que lhes advenha; é socorrê-los, em se apresentando ocasião; é abster-se (abrir mão), quer por palavras, quer por atos, de tudo o que os possa prejudicar; é, finalmente, retribuir-lhes sempre o mal com o bem, sem a intenção de os humilhar. Quem assim procede preenche as condições do mandamento: Amai os vossos inimigos. 


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