sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Evangelho no Lar Nº 59 - Cap VII - Bem aventurados os pobres de espírito, item 12 (Instruções dos Espíritos – O orgulho e a vaidade)



Auxílio para o evangelho no lar com o estudo do Capítulo 7 (Bem aventurados os pobres de espírito) , item 12 (Instruções dos Espíritos – O orgulho e a vaidade )



Tira-dúvidas desta semana:

Não tivemos dúvidas enviadas nesta semana.

Pedimos que enviem suas perguntas para o email amorperdaoefe@gmail.com
 
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Pequeno dicionário das palavras contidas no estudo de hoje:
Atendendo a pedidos, colocaremos o significado logo após as palavras no próprio texto, sempre na cor vermelha. 



Página de preparo:



Cap 12 – A senda (caminho) estreita (Livro "Ceifa de Luz" - Emmanuel - Psicografia de Chico Xavier)

 "Porfiai (insista) por entrar pela porta estreita..." - JESUS (Lucas, 13:24.). 

Não te aconselhes com a facilidade humana para a solução dos problemas que te inquietam a alma.
Realização pede trabalho.
Vitória exige luta.
Muitos jornadeiam (seguem sua jornada) no mundo na larga avenida dos prazeres efêmeros (curtos, passageiros, breves) e esbarram no cipoal (dificuldade) do tédio ou da intemperança (falta de moderação), quando não sucumbem (cair, acabar, morrer) sob as farpas do crime.
Muitos preferem a estrada agradável dos caprichos pessoais atendidos e caem, desavisados, nos fojos (armadilhas) de tenebrosos enganos, quando não se despenham (caem) nos precipícios de tardio arrependimento.
Seja qual for a experiência em que te situas, na terra, lembra-te de que ninguém recebe um berço entre homens para acomodar-se com a inércia, no desprezo deliberado às leis que regem a vida.
Nosso dever é a nossa escola.
Por isso mesmo, a senda (caminho) estreita a que se refere Jesus é a fidelidade que nos cabe manter limpa e constante, no culto às obrigações assumidas diante do Bem Eterno.
Para sustentá-la, é imprescindível sacrificar no santuário do coração tudo aquilo que constitua bagagem de sombra no campo de nossas aspirações e desejos.
Adaptamos-nos à disciplina do próprio espírito na garantia da felicidade geral é estabelecer em nós próprios o caminho para o Céu que almejamos.
Não te detenhas no círculo das vantagens que se apagam em fulguração (brilho) passageira, de vez que a ociosidade compra, em desfavor de si mesma, as chagas (feridas, golpes) da penúria (miséria) e as trevas da ignorância.
Porfia (insista) na renuncia que eleva e edifica, enobrece e ilumina.
Não desdenhas a provação e o trabalho, a abnegação e o suor.
E, em todas as circunstâncias, recorda sempre que a "porta larga" é a paixão desregrada do "eu" e a "porta estreita" é sempre o amor intraduzível e incomensurável de Deus.


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Capítulo 7 (Bem aventurados os pobres de espírito) , item 12 (Instruções dos Espíritos: O orgulho e a vaidade)

INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS

12. Homens, por que vos queixais das calamidades que vós mesmos amontoastes sobre as vossas cabeças? Desprezastes a santa e divina moral do Cristo; não vos espanteis, pois, de que a taça da iniquidade haja transbordado de todos os lados.
Generaliza-se o mal-estar. A quem inculpar, senão a vós que incessantemente procurais esmagar-vos uns aos outros? Não podeis ser felizes, sem mútua benevolência; mas, como pode a benevolência coexistir com o orgulho? O orgulho, eis a fonte de todos os vossos males. Aplicai-vos, portanto, em destruí-lo, se não lhe quiserdes perpetuar as funestas conseqüências. Um único meio se vos oferece para isso, mas infalível: tomardes para regra invariável do vosso proceder a lei do Cristo, lei que tendes repelido ou falseado em sua interpretação.
Por que haveis de ter em maior estima o que brilha e encanta os olhos, do que o que toca o coração? Por que fazeis do vício na opulência (riqueza) objeto das vossas adulações (bajulação), ao passo que desdenhais do verdadeiro mérito na obscuridade? Apresente-se em qualquer parte um rico debochado, perdido de corpo e alma, e todas as portas se lhe abrem, todas as atenções são para ele, enquanto ao homem de bem, que vive do seu trabalho, mal se dignam todos de saudá-lo com ar de proteção. Quando a consideração dispensada aos outros se mede pelo ouro que possuem ou pelo nome de que usam, que interesse podem eles ter em se corrigirem de seus defeitos?
Dar-se-ia o inverso, se a opinião geral fustigasse (condenasse, castigasse) o vicio dourado, tanto quanto o vicio em andrajos (trapos); mas, o orgulho se mostra indulgente para com tudo o que o lisonjeia. Século de cupidez (ambição, cobiça) e de dinheiro, dizeis. Sem dúvida; mas por que deixastes que as necessidades materiais sobrepujassem o bom senso e a razão? Por que há de cada um querer elevar-se acima de seu irmão? Desse fato sofre hoje a sociedade as conseqüências.
Não esqueçais que tal estado de coisas é sempre sinal certo de decadência moral. Quando o orgulho chega ao extremo, tem-se um indicio de queda próxima, porquanto Deus nunca deixa de castigar os soberbos. Se por vezes consente que eles subam, é para lhes dar tempo a reflexão e a que se emendem, sob os golpes que de quando em quando lhes desfere no orgulho para os advertir. Mas, em lugar de se humilharem, eles se revoltam. Então, cheia a medida, Deus os abate completamente e tanto mais horrível lhes é a queda, quanto mais alto hajam subido.
Pobre raça humana, cujo egoísmo corrompeu todas as sendas (caminhos), toma novamente coragem, apesar de tudo. Em sua misericórdia infinita, Deus te envia poderoso remédio para os teus males, um inesperado socorro à tua miséria. Abre os olhos à luz: aqui estão as almas dos que já não vivem na Terra e que te vêm chamar ao cumprimento dos deveres reais. Eles te dirão, com a autoridade da experiência, quanto as vaidades e as grandezas da vossa passageira existência são mesquinhas a par da eternidade. Dir-te-ão que, lá, o maior é aquele que haja sido o mais humilde entre os pequenos deste mundo; que aquele que mais amou os seus irmãos será também o mais amado no céu; que os poderosos da Terra, se abusaram da sua autoridade, ver-se-ão reduzidos a obedecer aos seus servos; que, finalmente, a humildade e a caridade, irmãs que andam sempre de mãos dadas, são os meios mais eficazes de se obter graça diante do Eterno. - Adolfo, bispo de Argel. (Marmande, 1862.) 


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