sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Evangelho no Lar Nº 55 - Cap VII - Bem aventurados os pobres de espírito , itens 7 ao 10 (Mistérios ocultos aos doutos e aos prudentes)



Auxílio para o evangelho no lar com o estudo do Capítulo 7 (Bem aventurados os pobres de espírito) , itens 7 ao 10 (Mistérios ocultos aos doutos e aos prudentes)


Tira-dúvidas desta semana:
Não tivemos dúvidas enviadas nesta semana. 
Pedimos que enviem suas perguntas para o email amorperdaoefe@gmail.com
Site: evangelhonolar2012.blogspot.com         No facebook: grupo Evangelho no lar 2012
Pequeno dicionário das palavras contidas no estudo de hoje:
Atendendo a pedidos, colocaremos o significado logo após as palavras no próprio texto, sempre na cor vermelha.



Página de preparo:
Cap 54 –Procuremos com zelo (Livro “Fonte viva”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)
“Procurai com zelo os melhores dons e eu vos mostrarei um caminho ainda mais excelente." - Paulo. (I Corintios, 12:31.) 
A idéia de que ninguém deve procurar aprender e melhorar-se para ser mais útil à Revelação Divina é muito mais uma tentativa de consagração à ociosidade que um ensaio de humildade incipiente (principiante).
A vida é curso avançado de aprimoramento, através do esforço e da luta, e se a própria pedra deve sofrer o burilamento (aprimoramento) para refletir a luz, que dizer de nós mesmos, chamados, desde agora, a exteriorizar os recursos divinos?
Ninguém interrompa o serviço abençoado da sua educação, a pretexto de cooperar com o Céu, porque o progresso é um comboio de rodas infatigáveis (incansáveis) que relega para trás os que se rebelam contra os imperativos da frente.
É indispensável avançar com a melhoria consequente de tudo o que nos rodeia.
E o Evangelho não endossa (determina, define) qualquer atitude de expectativa displicente.
A palavra de Paulo é demasiado significativa.
Dirigindo-se aos coríntios, o apóstolo da gentil idade exorta-os (incentiva, motiva) a procurarem com fervor os melhores dons. (Paulo , o apóstolo dos gentios, das multidões, o apóstolo escolhido para levar o Evangelho (a Boa Nova) às multidões)
É imprescindível nos disponhamos a adquirir as qualidades mais nobres de inteligência e coração, sublimando (engrandecendo, valorizando) a individualidade imperecível.
Cultura e santificação, através do trabalho e da fraternidade, constituem dever para todas as criaturas.
Auto-aperfeiçoamento é obrigação comum.
Busquemos, zelosos, a elevação de nós mesmos, assinalando a nossa presença, seja onde for, com as bênçãos do serviço a todos, e tão logo estejamos integrados no esforço digno, dentro da ação pessoal e incessante no bem, o Alto nos descortinará mais iluminados caminhos para a ascensão.

*******************************************************************************

Capítulo 7 (Bem aventurados os pobres de espírito) , itens 7 ao 10 ( Mistérios ocultos aos doutos (instruídos, sábios) e aos prudentes)

Mistérios ocultos aos doutos e aos prudentes

7. Disse, então, Jesus estas palavras: "Graças te rendo, meu Pai, Senhor do céu e da Terra, por haveres ocultado estas coisas aos doutos e aos prudentes e por as teres revelado aos simples e aos pequenos." (S. MATEUS, cap. XI, v. 25.)
8. Pode parecer singular que Jesus renda graças a Deus, por haver revelado estas coisas aos simples e aos pequenos, que são os pobres de espírito, e por as ter ocultado aos doutos e aos prudentes, mais aptos, na aparência, a compreendê-las. E que cumpre se entenda que os primeiros são os humildes, são os que se humilham diante de Deus e não se consideram superiores a toda a gente. Os segundos são os orgulhosos, envaidecidos do seu saber mundano, os quais se julgam prudentes porque negam e tratam a Deus de igual para igual, quando não se recusam a admiti-lo, porquanto, na antigüidade, douto era sinônimo de sábio. Por isso é que Deus lhes deixa a pesquisa dos segredos da Terra e revela os do céu aos simples e aos humildes que diante dEle se prostram (curvam).
9. O mesmo se dá hoje com as grandes verdades que o Espiritismo revelou, Alguns incrédulos se admiram de que os Espíritos tão poucos esforços façam para os convencer. A razão está em que estes últimos cuidam preferentemente dos que procuram, de boa fé e com humildade, a luz, do que daqueles que se supõem na posse de toda a luz e imaginam, talvez, que Deus deveria dar-se por muito feliz em atraí-los a si, provando-lhes a sua existência.
O poder de Deus se manifesta nas mais pequeninas coisas, como nas maiores. Ele não põe a luz debaixo do alqueire, por isso que a derrama em ondas por toda a parte, de tal sorte que só cegos não a vêem. A esses não quer Deus abrir à força os olhos, dado que lhes apraz (agrada) tê-los fechados. A vez deles chegará, mas é preciso que, antes, sintam as angústias das trevas e reconheçam que é a Divindade e não o acaso quem lhes fere o orgulho. Para vencer a incredulidade, Deus emprega os meios mais convenientes, conforme os indivíduos. Não é à incredulidade que compete prescrever-lhe o que deva fazer, nem lhe cabe dizer: "Se me queres convencer, tens de proceder dessa ou daquela maneira, em tal ocasião e não em tal outra, porque essa ocasião é a que mais me convém."
Não se espantem, pois, os incrédulos de que nem Deus, nem os Espíritos, que são os executores da sua vontade, se lhes submetam às exigências. Inquiram (indaguem, perguntem) de si mesmos o que diriam, se o último de seus servidores se lembrasse de lhes prescrever fosse o que fosse. Deus impõe condições e não aceita as que lhe queiram impor. Escuta, bondoso, os que a Ele se dirigem humildemente e não os que se julgam mais do que Ele.
10. Perguntar-se-á: não poderia Deus tocá-los pessoalmente, por meio de manifestações retumbantes (ruidosa, que ressoa), diante das quais se inclinassem os mais obstinados incrédulos? E fora de toda dúvida que o poderia; mas, então, que mérito teriam eles e, ao demais, de que serviria? Não se vêem todos os dias criaturas que não cedem nem à evidência, chegando até a dizer: "Ainda que eu visse, não acreditaria, porque sei que é impossível?" Esses, se se negam assim a reconhecer a verdade, é que ainda não trazem maduro o espírito para compreendê-la, nem o coração para senti-la. O orgulho é a catarata que lhes tolda (cobre, turva) a visão. De que vale apresentar a luz a um cego? Necessário é que, antes, se lhe destrua a causa do mal. Daí vem que, médico hábil, Deus primeiramente corrige o orgulho. Ele não deixa ao abandono aqueles de seus filhos que se acham perdidos, porquanto sabe que cedo ou tarde os olhos se lhes abrirão. Quer, porém, que isso se dê de moto-próprio, quando, vencidos pelos tormentos da incredulidade, eles venham de si mesmos lançar-se-lhe nos braços e pedir-lhe perdão, quais filhos pródigos.



*******************************************************************************

Semanalmente em nossos sites www.minutosdeespiritismo.blogspot.com , www.psicografiasdeamor.blogspot.com ou www.evangelhonolar2012.blogspot.com , estaremos fazendo o estudo de cada capítulo do Evangelho segundo o Espiritismo, afim de auxiliar os amigos nos estudos do mesmo e sermos semeadores de Jesus. No facebook basta procurar os grupos "Minutos de Espiritismo", "Psicografias de amor" ou "Evangelho no lar 2012" Muita paz a todos e bom estudo! Comentários, dúvidas, sugestões pode ser enviadas para o email amorperdaoefe@gmail.com

No facebook, acesse o grupo "Evangelho no Lar 2012"


Nenhum comentário:

Postar um comentário