sexta-feira, 21 de junho de 2013

Evangelho no Lar Nº 35 - Cap V - Bem aventurados os aflitos - Item 19 (Instruções dos Espíritos – O mal e o remédio)

Auxílio para o Evangelho no Lar  com o estudo do Capítulo 5 (Bem aventurados os aflitos) do Evangelho Segundo o Espiritismo, item 19 (Instruções dos Espíritos - O mal e o remédio), com Sérgio W. Soares.


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Pequeno dicionário das palavras contidas no estudo de hoje:


Atendendo a pedidos, colocamos o significado logo após as palavras no próprio texto, sempre na cor vermelha.

Página de preparo:






Cap 06 – Aceita a correção (Livro “Fonte viva”, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)







“E, na verdade, toda correção, no presente, não parece ser de gozo (prazer), senão de tristeza, mas, depois, produz um  fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela.” - Paulo. (Hebreus, 12:11.)

A terra, sob a pressão do arado, rasga-se e dilacera-se (destrói-se), no entanto, a breve tempo, de suas leiras (Sulcos, espaços na terra para se deitar a semente) retificadas brotam flores e frutos deliciosos.
A árvore, em regime de poda, perde vastas reservas de seiva, desnutrindo-se e afeando-se (enfeiando-se), todavia, em semanas rápidas, cobre-se de nova robustez, habilitando-se à beleza e à fartura.
A água humilde abandona o aconchego da fonte, sofre os impositivos do movimento, alcança o grande rio e, depois, partilha a grandeza do mar.
Qual ocorre na esfera simples da Natureza, acontece no reino complexo da alma.
A corrigenda é sempre rude, desagradável, amargurosa, mas, naqueles que lhe aceitam a luz, resulta sempre em frutos abençoados de experiência, conhecimento, compreensão e justiça.
A terra, a árvore e a água suportam-na, através de constrangimento, mas o Homem, campeão  da  inteligência  no  Planeta,  é  livre  para recebê-la e ambientá-la no próprio coração.
O problema da felicidade pessoal, por isso mesmo, nunca será resolvido pela fuga ao processo reparador.
Exterioriza-se a correção celeste em todos os ângulos da Terra.
Raros, contudo, lhe aceitam a bênção, porque semelhante dádiva, na maior parte das vezes, não chega envolvida em arminho (títulos de nobreza), e, quando levada aos lábios, não se assemelha a saboroso confeito. Surge, revestida de acúleos (espinhos, ponta afiada, ferrão) ou misturada de fel (gosto amargo), à guisa (maneira, feitio) de remédio curativo e salutar.
Não percas, portanto, a tua preciosa oportunidade de aperfeiçoamento.
A dor e o obstáculo, o trabalho e a luta são recursos de sublimação que nos compete aproveitar.
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Estudo de hoje: 
 





Capítulo 5 (Bem aventurados os aflitos) , item 19 (Instruções dos Espíritos – O mal e o remédio)

INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS

O mal e o remédio

19. Será a Terra um lugar de gozo, um paraíso de delícias? Já não ressoa mais aos vossos ouvidos a voz do profeta? Não proclamou ele que haveria prantos (lágrimas) e ranger de dentes para os que nascessem nesse vale de dores? Esperai, pois, todos vós que aí viveis, causticantes (molestantes, importunas) lágrimas e amargo sofrer e, por mais agudas e profundas sejam as vossas dores, volvei (retornei) o olhar para o Céu e bendizei do Senhor por ter querido experimentar-vos... Ó homens! dar-se-á não reconheçais o poder do vosso Senhor, senão quando ele vos haja curado as chagas do corpo e coroado de beatitude (felicidade) e ventura (prosperidade) os vossos dias? Dar-se-á não reconheçais o seu amor, senão quando vos tenha adornado (enfeitado, embelezado) o corpo de todas as glórias e lhe haja restituído o brilho e a brancura? Imitai aquele que vos foi dado para exemplo. Tendo chegado ao último grau da abjeção (excessiva baixeza moral) e da miséria, deitado sobre uma estrumeira (local onde fica o estrume), disse ele a Deus: "Senhor, conheci todos os deleites da opulência (riqueza abundante) e me reduzistes à mais absoluta miséria; obrigado, obrigado, meu Deus, por haverdes querido experimentar o vosso servo!" Até quando os vossos olhares se deterão nos horizontes que a morte limita? Quando, afinal, vossa alma se decidirá a lançar-se para além dos limites de um túmulo? Houvésseis de chorar e sofrer a vida inteira, que seria isso, a par da eterna glória reservada ao que tenha sofrido a prova com fé, amor e resignação? Buscai consolações para os vossos males no porvir que Deus vos prepara e procurai-lhe a causa no passado. E vós, que mais sofreis, considerai-vos os afortunados da Terra.
Como desencarnados, quando pairáveis no Espaço, escolhestes as vossas provas, julgando-vos bastante fortes para as suportar. Por que agora murmurar? Vós, que pedistes a riqueza e a glória, queríeis sustentar luta com a tentação e vencê-la. Vós, que pedistes para lutar de corpo e espírito contra o mal moral e físico, sabíeis que quanto mais forte fosse a prova, tanto mais gloriosa a vitória e que, se triunfásseis, embora devesse o vosso corpo parar numa estrumeira, dele, ao morrer, se desprenderia uma alma de rutilante (brilhante, resplandescente) alvura (pureza) e purificada pelo batismo da expiação (dor) e do sofrimento.
Que remédio, então, prescrever aos atacados de obsessões cruéis e de cruciantes (aflitivos) males? Só um é infalível: a fé, o apelo ao Céu. Se, na maior acerbidade (amargura) dos vossos sofrimentos, entoardes hinos ao Senhor, o anjo, à vossa cabeceira, com a mão vos apontará o sinal da salvação e o lugar que um dia ocupareis... A fé é o remédio seguro do sofrimento; mostra sempre os horizontes do infinito diante dos quais se esvaem os poucos dias brumosos (nebulosos) do presente. Não nos pergunteis, portanto, qual o remédio para curar tal úlcera ou tal chaga, para tal tentação ou tal prova. Lembrai-vos de que aquele que crê é forte pelo remédio da fé e que aquele que duvida um instante da sua eficácia é imediatamente punido, porque logo sente as pungitivas (penetrantes) angústias da aflição.
O Senhor apôs o seu selo em todos os que nele crêem. O Cristo vos disse que com a fé se transportam montanhas e eu vos digo que aquele que sofre e tem a fé por amparo ficara sob a sua égide (proteção) e não mais sofrerá. Os momentos das mais fortes dores lhe serão as primeiras notas alegres da eternidade. Sua alma se desprenderá de tal maneira do corpo, que, enquanto se estorcer em convulsões, ela planará nas regiões celestes, entoando, com os anjos, hinos de reconhecimento e de glória ao Senhor.
Ditosos os que sofrem e choram! Alegres estejam suas almas, porque Deus as cumulará de bem-aventuranças. - Santo Agostinho. (Paris, 1863.)
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