sexta-feira, 28 de novembro de 2025

Evangelho no lar Nº 10 : Cap. 3: Há muitas moradas na casa de meu Pai - Itens 1 ao 5 (Diferentes estados da alma na erraticidade - Diferentes categorias de mundos habitados) - (VÍDEO INÉDITO - Nova Temporada 2025)

Auxílio ao Evangelho no lar, com estudo do Capítulo 3 - Há muitas moradas na casa de meu Pai - Itens 1 ao 5 (Diferentes estados da alma na erraticidade - Diferentes categorias de mundos habitados)





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1ª parte: Prece de abertura

2ª parte: Leitura da página de preparo:

Página de preparo: Cap 44 - Tenhamos fé (Livro "Fonte Viva" - Emmanuel - Psicografia de Chico Xavier)

"… vou preparar-vos lugar." – Jesus. (João, 14:2.)

Sabia o Mestre que, até à construção do Reino Divino na Terra, quantos o acompanhassem viveriam na condição de desajustados, trabalhando no progresso de todas as criaturas, todavia, “sem lugar” adequado aos sublimes (elevados, grandiosos) ideais que entesouram (guardam um tesouro).

Efetivamente (na prática), o cristão leal, em toda parte, raramente recebe o respeito que lhe é devido:

Por destoar (discordar), quase sempre, da coletividade, ainda não completamente cristianizada (cristã), sofre a descaridosa (sem caridade) opinião de muitos.

Se exercita a humildade, é tido à conta de covarde.

Se adota a vida simples, é acusado pelo delito (erro) de relaxamento.

Se busca ser bondoso, é categorizado por tolo.

Se administra dignamente, é julgado orgulhoso.

Se obedece quanto é justo, é considerado servil (bajulador, "puxa-saco").

Se usa a tolerância, é visto por incompetente.

Se mobiliza a energia, é conhecido por cruel.

Se trabalha, devotado (com dedicação), é interpretado por vaidoso.

Se procura melhorar-se, assumindo responsabilidades no esforço intensivo das boas obras ou das preleções consoladoras, é indicado por fingido.

Se tenta ajudar ao próximo, abeirando-se (aproximando-se) da multidão, com os seus gestos de bondade espontânea, muitas vezes é tachado de personalista e oportunista, atento aos interesses próprios.

Apesar de semelhantes conflitos, porém, prossigamos agindo e servindo, em nome do Senhor.

Reconhecendo que o domicílio de seus seguidores não se ergue sobre o chão do mundo, prometeu Jesus que lhes prepararia lugar na vida mais alta.

Continuemos, pois, trabalhando com duplicado fervor na sementeira do bem, à maneira de servidores provisoriamente distanciados do verdadeiro lar.

“Há muitas moradas na Casa do Pai.”

E o Cristo segue servindo, adiante de nós.

Tenhamos fé.

3ª parte: Estudo do Evangelho:

Capítulo 3: Há muitas moradas na casa de meu Pai. Itens 1 ao 5 (Diferentes estados da alma na erraticidade (intervalo entre as encarnações) - Diferentes categorias de mundos habitados)

1. Não se turbe (perturbe) o vosso coração. - Credes em Deus, crede também em mim. Há muitas moradas na casa de meu Pai; se assim não fosse, já eu vo-lo teria dito, pois me vou para vos preparar o lugar. - Depois que me tenha ido e que vos houver preparado o lugar, voltarei e vos retirarei para mim, a fim de que onde eu estiver, também vós aí estejais. (S. JOÃO, cap. XIV, vv. 1 a 3.)

Diferentes estados da alma na erraticidade (Estado dos espíritos durante os intervalos das suas encarnações)

2. A casa do Pai é o Universo. As diferentes moradas são os mundos que circulam no espaço infinito e oferecem, aos Espíritos que neles encarnam, moradas correspondentes ao adiantamento dos mesmos Espíritos.

Independente da diversidade dos mundos, essas palavras de Jesus também podem referir-se ao estado venturoso (feliz) ou desgraçado do Espírito na erraticidade. Conforme se ache este mais ou menos depurado (melhorado, purificado) e desprendido dos laços materiais, variarão ao infinito o meio em que ele se encontre, o aspecto das coisas, as sensações que experimente, as percepções que tenha. Enquanto uns não se podem afastar da esfera onde viveram, outros se elevam e percorrem o espaço e os mundos; enquanto alguns Espíritos culpados erram nas trevas, os bem-aventurados gozam de resplandente claridade e do espetáculo sublime do Infinito; finalmente, enquanto o mau, atormentado de remorsos e pesares, muitas vezes insulado (isolado, ilhado, solitário), sem consolação, separado dos que constituíam objeto de suas afeições, pena sob o guante (lugar de sofrimento) dos sofrimentos morais, o justo, em convívio com aqueles a quem ama, frui (usufrui, desfruta, aproveita) as delícias de uma felicidade indizível (indescritível, sem palavras para descrever) . Também nisso, portanto, há muitas moradas, embora não circunscritas, nem localizadas.

Diferentes categorias de mundos habitados

3. Do ensino dado pelos Espíritos, resulta que muito diferentes umas das outras são as condições dos mundos, quanto ao grau de adiantamento ou de inferioridade dos seus habitantes. Entre eles há-os em que estes últimos são ainda inferiores aos da Terra, física e moralmente; outros, da mesma categoria que o nosso; e outros que lhe são mais ou menos superiores a todos os respeitos. Nos mundos inferiores, a existência é toda material, reinam soberanas as paixões, sendo quase nula a vida moral. À medida que esta se desenvolve, diminui a influência da matéria, de tal maneira que, nos mundos mais adiantados, a vida é, por assim dizer, toda espiritual.

4. Nos mundos intermédios, misturam-se o bem e o mal, predominando um ou outro, segundo o grau de adiantamento da maioria dos que os habitam. Embora se não possa fazer, dos diversos mundos, uma classificação absoluta, pode-se contudo, em virtude do estado em que se acham e da destinação que trazem, tomando por base os matizes (diferentes tons, sintonia fina) mais salientes (visíveis), dividi-los, de modo geral, como segue: mundos primitivos, destinados às primeiras encarnações da alma humana; mundos de expiação (sofrimentos, provações) e provas, onde domina o mal; mundos de regeneração, nos quais as almas que ainda têm o que expiar (sofrer) haurem (colhem, extraem) novas forças, repousando das fadigas (cansaço) da luta; mundos ditosos (felizes), onde o bem sobrepuja (supera) o mal; mundos celestes ou divinos, habitações de Espíritos depurados (purificados), onde exclusivamente reina o bem. A Terra pertence à categoria dos mundos de expiação e provas, razão por que aí vive o homem a braços com tantas misérias.

5. Os Espíritos que encarnam em um mundo não se acham a ele presos indefinidamente, nem nele atravessam todas as fases do progresso que lhes cumpre realizar, para atingir a perfeição. Quando, em um mundo, eles alcançam o grau de adiantamento que esse mundo comporta, passam para outro mais adiantado, e assim por diante, até que cheguem ao estado de puros Espíritos. São outras tantas estações, em cada uma das quais se lhes deparam elementos de progresso apropriados ao adiantamento que já conquistaram. É-lhes uma recompensa ascenderem (subirem, evoluírem) a um mundo de ordem mais elevada, como é um castigo o prolongarem a sua permanência em um mundo desgraçado, ou serem relegados para outro ainda mais infeliz do que aquele a que se vêem impedidos de voltar quando se obstinaram no mal.

4ª parte: Prece pelas pessoas queridas, amigos ou inimigos, encarnados ou desencarnados:

5ª parte: Fluidificação da água:

6ª parte: Prece de encerramento:

sexta-feira, 21 de novembro de 2025

Evangelho no lar Nº 9 : Cap. 2: Meu reino não é deste mundo - Item 8 (Instruções dos Espíritos: Uma realeza Terrestre) - (VÍDEO INÉDITO - Nova Temporada 2025)

Auxílio ao Evangelho no lar, com estudo do Capítulo 2 do Evangelho segundo o espiritismo - Meu reino não é deste mundo - Item 8 (Instruções dos Espíritos: Uma realeza Terrestre)



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1ª parte: Prece de abertura

2ª parte: Leitura da página de preparo:

Página de preparo: Cap 168 - Entre o berço e o túmulo (Livro "Fonte Viva" - Emmanuel - Psicografia de Chico Xavier)

“Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem, porque as que se vêem são temporais (passageiras) e as que se não vêem são eternas.” – Paulo. (2ª Epístola aos Coríntios, 4:18.)

A flor que vemos passa breve, mas o perfume que nos escapa enriquece a economia do mundo.

O monumento que nos deslumbra sofrerá insultos (destruições) do tempo, contudo, o ideal invisível que o inspirou brilha, eterno, na alma do artista.

A Acrópole de Atenas, admirada por milhões de olhos, vai desaparecendo, pouco a pouco, entretanto, a cultura grega que a produziu é imortal na glória terrestre.

A cruz que o povo impôs ao Cristo era um instrumento de tortura visto por todos, mas o espírito do Senhor, que ninguém vê, é um sol crescendo cada vez mais na passagem dos séculos.

Não te apegues demasiado (demais, em excesso) à carne transitória.

Amanhã, a infância e a mocidade do corpo serão madureza e velhice da forma.

A terra que hoje reténs será no futuro inevitavelmente dividida. Adornos (enfeites) de que te orgulhas presentemente serão pó e cinza. O dinheiro que agora te serve passará depois a mãos diferentes das tuas.

Usa aquilo que vês para entesourar (como um tesouro, algo valioso) o que ainda não podes ver.

Entre o berço e o túmulo, o homem detém o usufruto da terra, com o fim de aperfeiçoar-se.

Não te agarres, pois, à enganosa casca dos seres e das coisas. Aprendendo e lutando, trabalhando e servindo com humildade e paciência na construção do bem, acumularás na tua alma as riquezas da vida eterna.

3ª parte: Estudo do Evangelho:

Capítulo 2: Meu reino não é deste mundo - Item 8 (Instruções dos Espíritos: Uma realeza Terrestre)

Uma realeza terrestre

8. Quem melhor do que eu pode compreender a verdade destas palavras de Nosso Senhor: "O meu reino não é deste mundo"? O orgulho me perdeu na Terra. Quem, pois, compreenderia o nenhum valor dos reinos da Terra, se eu o não compreendia? Que trouxe eu comigo da minha realeza terrena? Nada, absolutamente nada. E, como que para tornar mais terrível a lição, ela nem sequer me acompanhou até o túmulo! Rainha entre os homens, como rainha julguei que penetrasse no reino dos céus! Que desilusão! Que humilhação, quando, em vez de ser recebida aqui qual soberana, vi acima de mim, mas muito acima, homens que eu julgava insignificantes e aos quais desprezava, por não terem sangue nobre! Oh! como então compreendi a esterilidade (insignificância) das honras e grandezas que com tanta avidez (ambição, cobiça) se requestam (buscam, solicitam) na Terra!

Para se granjear (cultivar, conquistar) um lugar neste reino, são necessárias a abnegação (renúncia, desapego do interesse próprio), a humildade, a caridade em toda a sua celeste prática, a benevolência para com todos. Não se vos pergunta o que fostes, nem que posição ocupastes, mas que bem fizestes, quantas lágrimas enxugastes.

Oh! Jesus, tu o disseste, teu reino não é deste mundo, porque é preciso sofrer para chegar ao céu, de onde os degraus de um trono a ninguém aproximam. A ele só conduzem as veredas (caminhos) mais penosas da vida. Procurai-lhe, pois, o caminho, através das urzes (plantas comuns em terrenos pobres de cal) e dos espinhos, não por entre as flores.

Correm os homens por alcançar os bens terrestres, como se os houvessem de guardar para sempre. Aqui, porém, todas as ilusões se somem. Cedo se apercebem eles de que apenas apanharam uma sombra e desprezaram os únicos bens reais e duradouros, os únicos que lhes aproveitam na morada celeste, os únicos que lhes podem facultar acesso a esta.

Compadecei-vos (ter compaixao, compreender o estado emocional do próximo) dos que não ganharam o reino dos céus; ajudai-os com as vossas preces, porquanto a prece aproxima do Altíssimo o homem; é o traço de união entre o céu e a Terra: não o esqueçais. - Uma Rainha de França. (Havre, 1863.)

4ª parte: Prece pelas pessoas queridas, amigos ou inimigos, encarnados ou desencarnados:

5ª parte: Fluidificação da água:

6ª parte: Prece de encerramento:

sexta-feira, 14 de novembro de 2025

Evangelho no lar Nº 8 : Cap. 2: Meu reino não é deste mundo - Itens 4 ao 7 (A realeza de Jesus - O ponto de vista) - (VÍDEO INÉDITO - Nova Temporada 2025)

Auxílio ao Evangelho no lar, com estudo do Capítulo 2 do Evangelho segundo o Espiritismo - Meu reino não é deste mundo - Itens 4 ao 7 (A realeza de Jesus - O ponto de vista)



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1ª parte: Prece de abertura

2ª parte: Leitura da página de preparo:

Página de preparo: Cap. 169 - Busquemos a eternidade (Livro "Fonte Viva" - Emmanuel - Psicografia de Chico Xavier)

“... ainda que o homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova dia a dia.” Paulo. (2ª Epístola aos Coríntios, 4:16.)

Não te deixes abater, ante as alterações do equipamento físico.

Busquemos a Eternidade.

Moléstias (doenças, enfermidades) não atingem a alma, quando não se filiam (unem, juntam) aos remorsos da consciência.

A velhice não alcança o espírito, quando procuramos viver segundo a luz da imortalidade.

Juventude não é um estado da carne.

Há moços que transitam no mundo, trazendo o coração repleto de pavorosas ruínas.

Lembremo-nos de que o homem interior se renova sempre. A luta enriquece-o de experiência, a dor aprimora-lhe as emoções e o sacrifício tempera-lhe o caráter.

O espírito encarnado sofre constantes transformações por fora, a fim de acrisolar-se (purificar-se, melhorar-se) e engrandecer-se por dentro.

Recorda que o estágio na Terra é simples jornada espiritual.

Assim como o viajante usa sandálias, gastando-as pelo caminho, nossa alma apropria-se das formas, utilizando-as na marcha ascensional (de evolução, para subir) para a Grande Luz.

Descerra (descubra), pois, o receptor de teu coração à onda sublime dos mais nobres ideais e dos mais belos pensamentos e aprendamos a viver longe do cupim do desânimo, e nosso espírito, ainda mesmo nas mais avançadas provas da enfermidade ou da senectude (velhice), será como sol radiante, a exteriorizar-se em cânticos de trabalho e alegria, expulsando a sombra e a amargura, onde estivermos.

3ª parte: Estudo do Evangelho:

Capítulo 2: Meu reino não é deste mundo - Itens 4 ao 7 (A realeza de Jesus - O ponto de vista)

A Realeza de Jesus

4 – O reino de Jesus não é deste mundo. Isso todos compreendem. Mas sobre a Terra ele não terá também uma realeza? O título de rei nem sempre exige o exercício do poder temporal. Ele é dado, por consenso unânime, aos que, por seu gênio, se colocam em primeiro lugar em alguma atividade, dominando o seu século e influindo sobre o progresso da humanidade. É nesse sentido que se diz: o rei ou o príncipe dos filósofos, dos artistas, dos poetas, dos escritores, etc. Essa realeza, que nasce do mérito pessoal, consagrada pela posterioridade, não tem muitas vezes maior preponderância (valor, supremacia) que a dos reis coroados? Ela é imperecível, enquanto a outra depende das circunstâncias; ela é sempre abençoada pelas gerações futuras, enquanto a outra é, às vezes, amaldiçoada. A realeza terrena acaba com a vida, mas a realeza moral continua a imperar, sobretudo, depois da morte. Sob esse aspecto, Jesus não é um rei mais poderoso que muitos potentados (homens poderosos)? Foi com razão, portanto, que ele disse a Pilatos: Eu sou rei, mas o meu reino não é deste mundo.

 O Ponto de Vista

5 – A idéia clara e precisa que se faça da vida futura dá uma fé inabalável no porvir (futuro), e essa fé tem consequências enormes sobre a moralização dos homens, porque muda completamente o ponto de vista pelo qual eles encaram a vida terrena. Para aquele que se coloca, pelo pensamento, na vida espiritual, que é infinita, a vida corporal não é mais do que rápida passagem, uma breve permanência num país ingrato. As vicissitudes (dificuldades) e as tribulações (aborrecimentos) da vida são apenas incidentes que ele enfrenta com paciência, porque sabe que são de curta duração e devem ser seguidos de uma situação mais feliz. A morte nada tem de pavoroso, não é mais a porta do nada, mas a da libertação, que abre para o exilado a morada da felicidade e da paz. Sabendo que se encontra numa condição temporária e não definitiva, ele encara as dificuldades da vida com mais indiferença, do que resulta uma calma de espírito que lhe abranda as amarguras.

Pela simples dúvida sobre a vida futura, o homem concentra todos os seus pensamentos na vida terrena. Incerto do porvir (futuro), dedica-se inteiramente ao presente. Não entrevendo (percebendo) bens mais preciosos que os da Terra, ele se porta como a criança que nada vê além dos seus brinquedos e tudo faz para os obter. A perda do menor dos seus bens causa-lhe pungente (dolorosa) mágoa. Um desengano, uma esperança perdida, uma ambição insatisfeita, uma injustiça de que for vítima, o orgulho ou a vaidade ferida, são tantos outros tormentos, que fazem da sua vida uma angústia perpétua, pois que se entrega voluntariamente a uma verdadeira tortura de todos os instantes.

Sob o ponto de vista da vida terrena, em cujo centro se coloca, tudo se agiganta ao seu redor. O mal o atinge, como o bem que toca aos outros, tudo adquire aos seus olhos enorme importância. É como o homem que, dentro de uma cidade, vê tudo grande em seu redor: os cidadãos eminentes (importantes, notáveis, de destaque) como os monumentos; mas que, subindo a uma montanha, tudo lhe parece pequeno.

Assim acontece com aquele que encara a vida terrena do ponto de vista da vida futura: a humanidade, como as estrelas no céu, se perdem na imensidade; ele então se apercebe de que grandes e pequenos se confundem como as formigas num monte de terra; que operários e poderosos são da mesma estatura; e ele lamenta essas criaturas efêmeras (que estão de passagem), que tanto se esfalfam (cansam, desgastam) para conquistar uma posição que os eleva tão pouco e por tão pouco tempo. É assim que importância atribuída aos bens terrenos está sempre na razão inversa da fé que se tem na vida futura. 

6 – Se todos pensarem assim, dir-se-á, ninguém mais se ocupando das coisas da Terra, tudo perigará. Mas não, porque o homem procura instintivamente o seu bem estar, e mesmo tendo a certeza de que ficará por pouco tempo em algum lugar, ainda quererá estar o melhor ou o menos mal possível. Não há uma só pessoa que, sentindo um espinho sob a mão, não a retire para não ser picada. Ora, a procura do bem estar força o homem a melhorar todas as coisas, impulsionado como ele é pelo instinto do progresso e da conservação, que decorre das próprias leis da natureza. Ele trabalha, portanto, por necessidade, por gosto e por dever, e com isso cumpre os desígnios (planos, intenções) da Providência (Deus), que o colocou na Terra para esse fim. Só aquele que considera o futuro pode dar ao presente uma importância relativa, consolando-se facilmente de seus revezes (dificuldades), ao pensar no destino que os aguarda.

Deus não condena, portanto, os gozos (prazeres) terrenos, mas o abuso desses gozos, em prejuízo dos interesses da alma. É contra esse abuso que se previnem os que compreendem estas palavras de Jesus: O meu reino não é deste mundo.

Aquele que se identifica com a vida futura é semelhante a um homem rico, que perde uma pequena soma sem se perturbar; e aquele que concentra os seus pensamentos na vida terrestre é como o pobre que ao perder tudo o que possui, cai em desespero.

7 – O Espiritismo dá amplitude ao pensamento e abre-lhe novo horizonte. Em vez dessa visão estreita e mesquinha, que o concentra na vida presente, fazendo do instante que passa sobre a terra o único e frágil esteio (suporte, apoio, auxílio) do futuro eterno, ele nos mostra que esta vida é um simples elo do conjunto harmonioso e grandioso da obra do Criador, e revela a solidariedade que liga todas as existências de um mesmo ser, todos os seres de um mesmo mundo e os seres de todos os mundos. Oferece, assim, uma base e uma razão de ser à fraternidade universal, enquanto a doutrina da criação da alma, no momento do nascimento de cada corpo, faz que todos os seres sejam estranhos uns aos outros. Essa solidariedade das partes de um mesmo todo explica o que é inexplicável, quando apenas consideramos uma parte. Essa visão de conjuntos, os homens do tempo de Cristo não podiam compreender, e por isso o seu conhecimento foi reservado para mais tarde.

4ª parte: Prece pelas pessoas queridas, amigos ou inimigos, encarnados ou desencarnados:

5ª parte: Fluidificação da água:

6ª parte: Prece de encerramento:

sexta-feira, 7 de novembro de 2025

Evangelho no lar Nº 7 : Cap. 2: Meu reino não é deste mundo - Itens 1 ao 3 (A vida futura) - (VÍDEO INÉDITO - Nova Temporada 2025)

Auxílio ao Evangelho no lar, com estudo do Capítulo 2 do Evangelho segundo o Espiritismo - Meu reino não é deste mundo - Itens 1 ao 3 (A vida futura) 




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2ª parte: Leitura da página de preparo:

Página de preparo: 133 - O grande futuro (Livro "Pão Nosso" - Emmanuel - Psicografia de Chico Xavier)

"Mas agora o meu reino não é daqui.” - Jesus (João, 18:36)"

Desde os primórdios (começo) do Cristianismo, observamos aprendizes que se retiram deliberadamente (intencionalmente, de propósito) do mundo, alegando que o Reino do Senhor não pertence à Terra.

Ajoelham-se, por tempo indeterminado, nas casas de adoração, e acreditam efetuar na fuga a realização da santidade.

Muitos cruzam os braços à frente dos serviços de regeneração e, quando interrogados, expressam revolta pelos quadros chocantes que a experiência terrena lhes oferece, reportando-se ao Cristo, diante de Pilatos (Governador Romano na condenação de Jesus), quando o Mestre asseverou (afirmou) que o seu reino ainda não se instalara nos círculos da luta humana.

No entanto, é justo ponderar (considerar) que o Cristo não deserdou (abandonou, desistiu) o planeta. A palavra dEle não afiançou (garantiu) a negação absoluta da felicidade celeste para a Terra, mas apenas definiu a paisagem então existente, sem esquecer a esperança no porvir (futuro).

O Mestre esclareceu: - “Mas agora meu reino não é daqui.”

Semelhante afirmativa revela-se a confiança.

Jesus, portanto, não pode endossar (defender, apoiar) a falsa atitude dos operários em desalento (desânimo), tão só porque a sombra se fez mais densa em torno de problemas transitórios (passageiros) ou porque as feridas humanas se fazem, por vezes, mais dolorosas. Tais ocorrências, muita vez, obedecem à pura ilusão visual.

A atividade divina jamais cessa (acaba, termina) e justamente no quadro da luta benéfica é que o discípulo insculpirá (gravará, registrará) a própria vitória.

Não nos cabe, pois, a deserção pela atitude contemplativa e, sim, avançar, confiantemente, para o grande futuro.

3ª parte: Estudo do Evangelho:

Capítulo 2: Meu reino não é deste mundo - Itens 1 ao 3 (A vida futura)

1. Pilatos, tendo entrado de novo no palácio e feito vir Jesus à sua presença, perguntou-lhe: És o rei dos judeus? - Respondeu-lhe Jesus: Meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, a minha gente houvera combatido para impedir que eu caísse nas mãos dos judeus; mas, o meu reino ainda não é aqui. Disse-lhe então Pilatos: És, pois, rei? - Jesus lhe respondeu: Tu o dizes; sou rei; não nasci e não vim a este mundo senão para dar testemunho da verdade. Aquele que pertence a verdade escuta a minha voz. (S. JOÃO, cap. XVIII, vv. 33, 36 e 37.)

A vida futura

2. Por essas palavras, Jesus claramente se refere à vida futura, que ele apresenta, em todas as circunstâncias, como a meta a que a Humanidade irá ter e como devendo constituir objeto das maiores preocupações do homem na Terra. Todas as suas máximas (afirmações) se reportam (referem) a esse grande princípio. Com efeito, sem a vida futura, nenhuma razão de ser teria a maior parte dos seus preceitos morais, donde vem que os que não crêem na vida futura, imaginando que ele apenas falava na vida presente, não os compreendem, ou os consideram pueris (infantis, banais, tolos).

Esse dogma (princípio fundamental ou verdade inquestionável) pode, portanto, ser tido como o eixo do ensino do Cristo, pelo que foi colocado num dos primeiros lugares à frente desta obra. E que ele tem de ser o ponto de mira de todos os homens; só ele justifica as anomalias (anormalidades, imperfeições) da vida terrena e se mostra de acordo com a justiça de Deus.

3. Apenas idéias muito imprecisas tinham os judeus acerca da vida futura. Acreditavam nos anjos, considerando-os seres privilegiados da Criação; não sabiam, porém, que os homens podem um dia tornar-se anjos e partilhar da felicidade destes. Segundo eles, a observância das leis de Deus era recompensada com os bens terrenos, com a supremacia da nação a que pertenciam, com vitórias sobre os seus inimigos. As calamidades públicas e as derrotas eram o castigo da desobediência àquelas leis. Moisés não pudera dizer mais do que isso a um povo pastor e ignorante, que precisava ser tocado, antes de tudo, pelas coisas deste mundo. Mais tarde, Jesus lhe revelou que há outro mundo, onde a justiça de Deus segue o seu curso. É esse o mundo que ele promete aos que cumprem os mandamentos de Deus e onde os bons acharão sua recompensa. Aí o seu reino; lá é que ele se encontra na sua glória e para onde voltaria quando deixasse a Terra.

Jesus, porém, conformando seu ensino com o estado dos homens de sua época, não julgou conveniente dar-lhes luz completa, percebendo que eles ficariam deslumbrados, visto que não a compreenderiam. Limitou-se a, de certo modo, apresentar a vida futura apenas como um princípio, como uma lei da Natureza a cuja ação ninguém pode fugir. Todo cristão, pois, necessariamente crê na vida futura; mas, a idéia que muitos fazem dela é ainda vaga, incompleta e, por isso mesmo, falsa em diversos pontos. Para grande número de pessoas, não há, a tal respeito, mais do que uma crença, balda (imperfeita) de certeza absoluta, donde as dúvidas e mesmo a incredulidade.

O Espiritismo veio completar, nesse ponto, como em vários outros, o ensino do Cristo, fazendo-o quando os homens já se mostram maduros bastante para apreender a verdade. Com o Espiritismo, a vida futura deixa de ser simples artigo de fé, mera hipótese; torna-se uma realidade material, que os fatos demonstram, porquanto são testemunhas oculares os que a descrevem nas suas fases todas e em todas as suas peripécias (mudanças), e de tal sorte que, além de impossibilitarem qualquer dúvida a esse propósito, facultam (permitem, possibilitam) à mais vulgar (simples, comum) inteligência a possibilidade de imaginá-la sob seu verdadeiro aspecto, como toda gente imagina um país cuja pormenorizada (detalhada) descrição leia. Ora, a descrição da vida futura é tão circunstanciadamente feita, são tão racionais as condições, ditosas (felizes) ou infortunadas (infelizes), da existência dos que lá se encontram, quais eles próprios pintam, que cada um, aqui, a seu mau grado (desenvolvimento), reconhece e declara a si mesmo que não pode ser de outra forma, porquanto, assim sendo, patente (evidente) fica a verdadeira justiça de Deus.

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